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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Inventário

Depois do Natal recebi a visita de uma amiga de Campinas com sua família. Foi maravilhoso tê-los aqui comigo... Passeamos, viajamos, pegamos uma praia e demos muitas risadas. A única coisa que não consegui foi manter o blog atualizado, pois precisava dar atenção especial aos amigos. Hoje eles foram embora e eu já quase me despedindo de 2010 queria fazer um balanço de tudo que aconteceu na minha vida nesse ano.


O ano começou com mudanças, com uma nova vida aqui em Joinville. Em fevereiro fomos apresentados a cidade e já podemos hoje chamá-la de lar. Foi difícil deixar para trás os vínculos que criamos em Campinas, mas todos eles ainda continuam presentes de alguma forma nas nossas vidas. Já encontrei muitas pessoas especiais aqui em Joinville que espero também poder manter no meu coração.

No trabalho eu continuo de vento em polpa fazendo meus artesanatos e ganhando uma graninha extra. O blog e a coluna foram duas coisas que me impulsionaram a descobrir a minha identidade que estava um pouco apagada. Eu precisava me encontrar novamente nos meus escritos e poder compartilhá-los é uma vitória.

Sem dúvida minha maior realização foi voltar a dirigir. Deixar o medo para trás e redescobrir o prazer de todos os dias pilotar por aí. Essa era uma das minhas metas do início do ano que tenho muito orgulho de dizer: Missão cumprida! Dentre outras mais simples como: Parar de roer unhas, cortar o cabelo, trocar de cama, estar mais perto da família, seguir meu trabalho... E outras várias. É claro que algumas metas não consegui concretizar, mas elas todas entram novamente para os planos futuros e, com certeza, vou fazer de tudo para realizá-las.

Foi um ano difícil... De saudades, de batalhas diárias... Foi um ano de muitas decisões e crescimento. Como todos os outros, vai fazer diferença no meu amadurecimento. Ficamos mais calejados, cansados, mas felizes por poder estar aprendendo. Hoje eu confesso que me alivia o fato de poder recomeçar. Respirar fundo e saber que mais 365 dias nos esperam para vivermos tudo que pudermos.

E por falar em respirar... Domingo estamos viajando de férias... No nosso preferido local para desacelerar: A praia! Eu vou tentar manter contato, mas já vou avisando que vou ficar alguns dias “fechada para balanço”. Descansar a cabeça, as idéias, os pensamentos. Renovar a criatividade e voltar “tinindo” no ano que vem.

Eu tenho certeza que você também vai descansar e relaxar nem que seja na sua casa. Aproveite os próximos dias mais calmos para fazer um inventário da sua trajetória e planejar um pouco seus próximos passos. Deixe lugar para as coisas acontecerem espontaneamente na sua vida também... Para as surpresas, as descobertas, a grande chance de surpreender-se.

Espero poder reencontrá-los aqui. Poder ter a chance novamente em 2011 de compartilhar os meus pensamentos, as minhas histórias e também as minhas dificuldades. Obrigada por me ouvir e me deixar fazer parte da sua vida... Um 2011 repleto de sucessos, de momentos especiais e de sorrisos... Porque sorrindo a gente vai colhendo amigos, prazeres, amores e conquistas...

Bjus... Até o ano que vem!!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Então é Natal!

A velha e manjada canção interpretada pela Simone já anunciava o dia tão esperado... Então é Natal... A gente já degustou de uma ceia especial, muitos, inclusive eu, vão degustá-la no almoço de hoje também. O Papai Noel já deixou os presentes embaixo da árvore, você já curtiu a festa, a música, os fogos... A sua família.


Todos os preparativos valeram à pena porque tudo saiu do jeitinho que você planejou... E se não... Com certeza os deuses do Natal se incumbiram de providenciar uma solução... Mais um Milagre de Natal! Você descobriu seu amigo secreto, o mistério do seu tio que se veste sempre de papai Noel e que deixou por algum momento a barba falsa escorregar. Você se embebedou de cidra e deu muitas risadas relembrando as histórias da sua família.

Você reencontrou aquela prima que não via há muitos anos. A sua avó que nunca sai de casa, mas resolveu passar a noite com os bisnetos. Você comeu aquela deliciosa torta natalina já encomendada com uma semana de antecedência na confeitaria próximo a sua casa. Você comeu mais de um pedaço porque a dieta só daqui uma semana, na virada.

Você não resistiu à festa e deixou a música tomar conta do seu corpo... Você dançou funk, pagode, sertanejo e chorou ao ouvir o rock dos anos 80... Seu celular bombardeou mensagens de felicitações... Você chorou novamente ao ouvir a voz no telefone de alguém querido que está longe.

Depois de um ano inteiro de muitas batalhas... Na noite do Natal você se entregou... Você foi mãe, foi esposa, foi filha... Foi você! Hoje ainda cansada você levantou da cama e teve a certeza que todos os bons momentos de ontem vão ficar na memória... Os preparativos agora começam novamente para o Ano Novo... Mais uma festa, mais uma entrega... Que venha 2011!

Bjus... Um ótimo dia de Natal!!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Só o peru morre na véspera!

Esse Natal está sendo diferente para mim... Não sei por que, mas custei a entrar no clima e não sei se somente a meia noite minha ficha vai cair mesmo. O ano foi tão cheio de batalhas, de decisões e saudades que chegar até aqui foi um pouco sufocante.


De repente talvez por saber que na noite de hoje não vou ter a companhia de pessoas muito queridas, da minha família por inteiro. Já estou super acostumada com isso, de há muitos anos não saber o que é um Natal com a casa cheia, mas hoje especialmente tudo isso dói um pouco mais. É claro que toda essa nostalgia é passageira, pois olhar para a Mariana faceira esperando a hora de abrir os seus presentes me enche de gás e entusiasmo para ir pra cozinha e preparar a melhor ceia de Natal.

E, por falar nisso foi dada a largada para os últimos preparativos... Eu espero que você já tenha visitado o supermercado para fazer suas compras porque nesse momento ele deve estar “abarrotado” de um monte de gente atrás do Peru, das castanhas, nozes e passas, do espumante e dos presentes de última hora.

Aqui em casa tudo mais ou menos pronto. Acordei cedo, limpei tudo... A casa já está cheirosa. A Mari já está rodeando a árvore de Natal tentando descobrir os seus presentes... O Marcelo já saiu cedo também, logo ele retorna... A cidade amanheceu silenciosa... Acho que as pessoas que estão em casa aproveitaram para dormir até mais tarde e muitas foram viajar. Agora, de última hora me lembrei de alguns ingredientes que faltaram... Não brinca comigo que vou ter que encarar uma fila? Vou né... Eu disse que faria a ceia perfeita!

Mas o dia de hoje não comporta cara feia, nem tristezas escondidas. Hoje é dia de celebrar o melhor de nós mesmos. É hora de deixar para trás o que não deu certo... Aproveitar a noite para doar-se... Para sua família... Para a sua vida! Até porque só o peru morre de véspera... Não vou deixar que nada estrague esse dia especial... Essa noite que mesmo mais íntima, tenho certeza que nos encherá de paz, de otimismo e de boas lembranças!!

Um Feliz Natal para você que me acompanha aqui... Um grande beijo cheio de vibrações positivas!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mãe também tira férias...

Eu sei... Eu sou a primeira a falar que mãe não tira férias... Mas podemos! Podemos aproveitar as férias juntos com os nossos filhos e com a nossa família. Com certeza algumas obrigações não entram de férias, mas podemos amenizá-las.


Há vários programinhas divertidos para curtir com a criançada... Dá para um dia se livrar do almoço e irem almoçar num lugar especial... Em um dia de chuva dá para pegar um cineminha... Com muito calor dá para pegar uma piscina. E você nem precisa ter uma enorme em casa ou ser sócio de um clube. A velha piscina de plástico sempre vem á calhar.

Dá pra fazer uma tarde de filme com pipoca. Convidar uma amiga para passar o dia em casa... Ir à praça, no parque, andar de bicicleta... A melhor pedida, com certeza é estar na praia... Fazer castelo na areia, se jogar no mar. E se o seu marido estiver com você, dividam as tarefas. Os dois revezam os cuidados na beira da praia... O banho da volta, o almoço e o jantar... No final da tarde vá dar uma caminhada para relaxar.

É claro, que chega uma hora que nossas fichas acabam... Já fizemos tudo, brincamos de tudo, nos viramos do avesso... O que não dá é ficar se lamentando, reclamando e deixando de viver momentos tão importantes ao lado da pessoa que mais ama: Seu filho! É cansativo, eu sei... Mas é o maior presente que podemos receber nessa época... A saúde e a energia dos filhos!

Vamos então iniciar a campanha... Mãe também tira férias!! Curta os momentos que estiver sozinha e também curta os momentos divididos com sua família. De um jeito ou de outro você estará se realizando...

Bjus!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ESPELHO

“Coragem não é ausência do medo”.

Eu ouvi essa frase ontem e fiquei com ela na minha cabeça. Sim... Pra se ter coragem primeiro precisamos sentir medo... Vivê-lo... Livrar-se dele! Igual a maioria das crianças que não medem esse medo, não calculam conseqüências... Elas se jogam, se arriscam... Elas vivem tudo ou quase tudo que permitimos... Simplesmente porque lhes ensinaram atitude... Porque precisam desvendar o mundo... Vasculhar possibilidades.

Nós crescemos e aprendemos a ter medo. É claro que ele muitas vezes é importante... É o nosso termômetro, nosso comedimento. Algumas vezes usamos para nosso bem, outras nos podamos. Em alguns momentos ele é importante na nossa alma...

Quando nos tornamos corajosos, deixamos o medo menor... Escondemos-os nas nossas entranhas... Manipulamos nossa adrenalina... Voltamos a ser crianças... Já sabemos as conseqüências dos nossos atos, mas ainda igual a elas... Testamos... Repetimos, erramos...

Até parece simples pensar em coragem e medo. Ou você tem ou não tem... Isso? Não sei... Achamos que temos coragem para algumas coisas, nos surpreendemos quando ficamos de frente para elas... Assim também quando nos amedrontamos por algo e somos energizados com desprendimentos.

Ao longo da nossa existência aprendemos a domar, dominar nossas dificuldades, nossas reticências... A coragem nos mostra a luz... Ilumina a vida... O medo nos mostra a escuridão, mas no escuro também aprendemos... Podemos ter medo... Não podemos ser covardes... Precisamos nos enxergar e saber quem somos... O que queremos e para onde vamos. As respostas nem sempre são simples e imediatas... Machado de Assis disse: “O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito... Desfaz-se. Basta a simples reflexão.”

Espelho... Espelho meu... Comece hoje... Em plena segunda feira... Pergunte a si mesmo quem é você. Descubra-se, inventem-se talvez...

Eu sou um pouco de tudo que disse Bob Marley:

“Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico...”

Eu sou toda essa mistura... A coragem de misturar Machado de Assis e Bob Marley no mesmo texto... O medo de mostrar demais quem eu me tornei...

Agora tente você... Use a sua coragem para mostrar-se e o seu medo para impulsioná-lo a ser melhor!

Até a próximo!!!

domingo, 19 de dezembro de 2010

POEMA: Despertar

"A gente acorda e espera a brisa...
Trás o vento, trás a paz...
A gente acorda e espera o novo...
Chega à esperança, chega à possibilidade...
A gente acorda e espera o abraço...
Vem o carinho, vem o beijo, vem o amor...
A gente acorda e espera a alegria...
Ilumina um sorriso, ilumina um diálogo...
A gente acorda e mede a distância...
Bate a saudade, bate a vontade de estar perto...
A gente acorda e quer voltar no tempo...
Quer mais um dia, quer mais uma chance...
A gente acorda e agradece...
Escorre uma lágrima, escorrem várias...
A gente acorda e vive...
Alguns sobrevivem... Outros se entregam...
A gente acorda e deseja mais...
Luta mais, batalha mais, se esforça mais... Sofre menos...
A gente acorda e continua sonhando...
A gente volta a dormir e acredita que no amanhã tudo pode dar certo!"

Bjus!!!!



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Meu coroa!

Eu conheci o Marcelo quando eu tinha 18 anos... Ele tinha 24! Nem ia muito com a cara dele... Ele era noivo, eu estava no auge dos hormônios... Na verdade, éramos colegas de trabalho, nos falávamos o necessário... Ele até me assustava um pouco com sua cara de invocado...


Passou um ano, viramos amigos, ele ficou solteiro, eu cansada das baladas... Descobrimo-nos, namoramos... Outro ano passou e fomos morar juntos na terra da garoa. Fomos para Sampa!

Hoje o meu sapo que virou príncipe está de aniversário... São 37 primaveras vividas até hoje... 12 comemoradas comigo... Naquela época em que nos conhecemos ele era um jovem procurando o seu destino... Seus ideais... Hoje é o meu coroa já bem resolvido ainda moldando alguns detalhes, mas certo de que alcançou o seu objetivo.

MAR: Parabéns por ter chegado até aqui... Por ter conservado as tuas características principais e adquirido novas qualidades. Por permitir-se aprender, ser, crescer! Parabéns por mais um aniversário... Por mais um ano de conquistas, de dias difíceis, de vida... Parabéns pelas tuas escolhas que deram certo, pelas tentativas que muitas vezes fracassaram, mas que te ensinaram, pela oportunidade de entender o que realmente é importante na tua trajetória.

Hoje então, meu coroa... Estou aqui para te dizer: FELIZ ANIVERSÁRIO!!!! Que muitos outros ainda possamos estar juntos... Curtindo, aprendendo, amando... Um dia tu me disseste que eu não sabia o que era amar: Obrigada por me mostrar!



Olha nós três ontem a meia noite cantando parabéns...


Assoprando a velinha com a Mari...


Os convidados virtuais...


BJus!!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rumo á Pinheira...

De tarde quero descansar... Chegar até a praia e ver... Se o vento ainda está forte e vai... Ser bom subir nas pedras sei...”

Aqui em casa estamos todos em contagem regressiva para as férias... Exatamente dezesseis dias nos separam da praia e da vida boa. Não sei vocês, mas pra mim, o melhor de estar de férias é não ter os compromissos diários. Claro que com a ressalva que nós mães nunca tiramos férias, estamos sempre trabalhando para os filhos, mas mesmo assim, até as rotinas deles a gente dá uma amenizada.

Eu olho para a minha janela todos os dias e não acredito vendo tanta chuva que em duas semanas eu vou estar na praia. Não dá para crer que o verão está aí e ainda estou de casaco. Mas não vejo a hora de acordar cedinho, colocar o biquíni e dar bom dia para o sol e aquele mergulho no mar. Depois do almoço tirar um longo cochilo na rede e antes do sol ir embora dar uma bela caminhada na beira da praia curtindo a paisagem.

Sabe aquela sensação de cansaço de não fazer nada¿ É isso que to precisando... Esperar a noite cair e tomar sorvete no centrinho, espiar as lojinhas, comer um crepe e ir dormir com o cheirinho da brisa do mar... Chegam férias...

Outro barato de tudo isso é que vou estar rodeada de parte da família... Das crianças, das risadas. A gente fala besteira, joga canastra antes do almoço, come pipoca e bolinho quando a chuva nos visita. A gente faz trilha pela mata e esse ano vai ter desfile de bicicleta... Esse ano também vão ter integrantes novos no pedaço... Agregados, assim como eu... Podem vir... Mãos a mais na cozinha sempre é necessário!

Assim como a música “Vento no Litoral” do Legião Urbana citada no começo no post, o verão tem tudo para ser maravilhoso... Sombra e água fresca! Não vou conseguir ficar longe do computador... Vou manter o blog atualizado... Pelo menos umas duas vezes na semana vou tentar escrever... Mas juro pra mim mesma que só vou espiar o blog... O resto do mundo que me perdoe, mas estarei de férias...

“que faço isso pra esquecer... Eu deixo a onda me acertar... E o vento vai levando tudo embora...”

Bjus... Salgados como as ondas do mar...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desembaralhando...

Hoje recebi vários comentários do post de ontem relatando que viajei total na maionese. É assim mesmo... Às vezes colocar no papel o desabafo fica difícil, mas a gente tenta. Tudo é um pouco também por essa época que me alegra, mas que me deprime também...


Final de ano é estranho... Adoro o espírito de Natal, do cheirinho de ceia na mesa, da minha filhota encantada pelo Papai Noel. Mas, por outro lado bate uma nostalgia... Uma saudade de quem está longe, de quem eu não posso dar aquele abraço. Nessa época o Marcelo trabalha mais do que gostaria, é quase um turista na própria casa. Eu e a Mari acabamos ficando mais sozinhas e mais reclusas.

Pra completar o dilema a chuva ainda não parou por aqui... A temperatura caiu e já estou quase esperando a neve. Os casacos que já tinham sido guardados voltaram para o armário e as galochas também... Vai entender esse clima! Aí você sai de casa e todo mundo tá correndo, tem fila de carro para entrar no shopping, você não encontra mais o que quer comprar, o dinheiro vai acabar e você nem está na metade da lista de seus presentes; o supermercado é um tumulto... Todo mundo atrás do peru...

Calma... Não vai me chamar de estraga prazer, de mal humorada... Juro que eu não sou... Mas esse tempinho cinza ajuda tudo a ficar mais escuro ainda... Uma das coisas que eu mais me orgulho de mim mesma é o meu otimismo, a minha vontade para que tudo dê certo. Porém quando entro em dezembro quero que acabe logo... Quero a perspectiva do ano novo, das novas conquistas, das novas possibilidades que projetamos. É como se respirássemos fundo já cansado com toda a turbulência do ano que ficou para trás e soltássemos um longo suspiro de tudo que ainda vamos viver.

Assim como o sol que tá custando a aparecer aqui, to esperando também que ele ilumine aqui dentro de mim... Tenho certeza que logo logo quando as férias chegarem e tudo parecer mais colorido eu volte a enxergar o cinza não tão cinza... É a prova absoluta de que somos feitos de carne e osso... Sonhos e desilusões... Amores e desamores... Sorrisos e lágrimas... Vitórias e derrotas... Felicidades e tristezas... Precisamos viver tudo, encarar tudo, ser um pouco de tudo.

A chama dentro de mim não se apaga... Ela de vez em quando ameniza, vive no breu... Mas quase sempre é alta, acesa... Falta pouco para a contagem regressiva, para os fogos da virada. Além de comer os doze grãos de uva, guardar as doze sementes de lentilha na carteira e fazer todos os pedidos necessários... Vou olhar para as estrelas, se elas aparecem, é claro e agradecer por tudo que até hoje me fizeram estar aqui... Viva e feliz!


Bjus!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cabeças pensantes

Todos os dias julgamos e somos julgados. Algumas vezes falamos com convicções e certezas absolutas, outras falamos por ressentimentos, mágoas... Frustrações. Certo é que entendemos de nós mesmos... E de vez em quando nem de nós conseguimos decifrar... Ainda sim queremos desvendar os mistérios alheios. Porém, corremos o risco de estarmos ligeiramente equivocados.


Cada ser tem sua opinião, seus valores, sua forma de enxergar a realidade e vivê-la da maneira que achar correta. Mas, mesmo assim quando as nossas convicções não batem com a do outro... Julgamos! Batemos o pé com a nossa verdade e deixamos todo o nosso sentimento ferido falar mais alto. Algumas vezes por conta disso ofendemos, machucamos e somos machucados.

É tão difícil entender a si próprio e como não seria mais difícil ainda entender o próximo? Ora medimos as palavras ora falamos tudo que vem na cabeça. Tudo que a raiva e o dissabor provocam no nosso interior. Somos intolerantes, incompreensíveis, insensatos. Perdemos a chance de ficar calados, perdemos a chance de nos poupar.

Somos humanos, somos corajosos e covardes ao mesmo tempo. Iludimos o outro e a nós mesmos. Ao invés de perdoar preferimos remoer, guardar as feridas. Ao invés de aceitar a incompreensão, gostamos mais de ser incompreendidos, vítimas, pobres coitados... Olhamos no olho, mas não enxergamos a alma... Mascaram-se as cicatrizes, suturam os machucados, esquecem de retirar os pontos. Ficamos com marcas!

Achamo-nos passados pra trás, humilhados, caídos. Mas, quase sempre nos esquecemos de olhar para baixo e ver quem também deixamos sofrer. Apontamos o dedo e não gostamos de ser indicados. Falamos o que queremos e não queremos ouvir o que nos faz calar. Levantamos a mão, mas não queremos apanhar... Queremos pedir desculpa, mas não queremos ouvir um não aceito.

Somos todos cabeças pensantes... Diferentes, iguais, mutantes. Sabemos hoje o que queremos e rezamos para que amanhã ainda tenhamos o controle. Não podemos ser vítimas de nossos próprios experimentos... Mas, se experimentarmos devemos sim ser as cobaias e arcar com as possíveis conseqüências...

Pensando bem, não sei mais o que eu to falando... Já me perdi no meio dessa confusão toda que a gente faz tentando explicar o que sentimos o que queremos... O que somos!

Até a próxima!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Corujando!

Mais uma vez vou ter que dedicar esse espaço para a minha filhota. É realmente irresistível não comentar mais uma de suas peripécias. A última aconteceu no sábado... Foi à apresentação final do balé... Uma encantadora bailarina pingüim invadiu o teatro do SESC aqui de Joinville.

Depois de um dia corrido, muito corrido por sinal, arrumei a minha bailarina e fomos para o teatro pegar um lugarzinho especial na platéia. A Mari enquanto não vestiu sua saia armada não sossegou. Estava radiante com a fantasia, com o cabelo arrumado, com a oportunidade de apresentar-se.

Uns quinze minutos antes da hora marcada para o início do espetáculo a deixei com a professora e me sentei com a máquina fotográfica preparada para registrar tudo que eu podia. Pais corujas é claro! A primeira apresentação do balé a gente não esquece! As luzes se apagaram e um som invadiu a sala: “Com vocês os pingüins do baby I...”

A Mari é super despachada e nada tímida... Mas pela primeira vez a vi nervosa... Ansiosa em fazer tudo certo e travada algumas vezes por todas as luzes em cima dela. Os seus olhos nos procuravam, mas ao mesmo tempo prestavam atenção na professora que escondida atrás das cortinas lembrava alguns passos... Mesmo assim deslizava, sorria... Encantava-nos!

As bailarinas estavam lindas, todas... Esforçaram-se ao máximo, e, o mais importante, curtiram o momento que tanto esperavam. A minha artista como sempre me surpreendeu pela desenvoltura e pelo desembaraço. Ela dançou, rodopiou e um pouco diferente do que és no dia-a-dia, incorporou a suavidade, a calma e a elegância de uma verdadeira bailarina.

Corujices á parte... Encerrou-se um ciclo tão importante e bonito na vida dela. O balé continua no ano que vem... Mas foi tão lindo vê-la se dedicar, ensaiar e comprometer-se. Divertir-se principalmente... Ser parte de uma fantasia, de uma história... Vê-la literalmente crescer na ponta dos pés!!!!

Olha a minha bailarina aí:





Bjus!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anjo

Nas vésperas do Natal a nossa agenda fica lotada. São compromissos variados com a família, com os colegas do trabalho, com a escola do filho. Sem falar nos diversos presentes de amigo secreto que aparecem por todos os lados. Ontem foi a festa de encerramento da escola da Mari e fomos vê-la na tradicional apresentação natalina.


Já estou bem acostumada a vê-la se apresentar, fazer caras e bocas, coreografias e cantorias mil... Mas, dessa vez, fui surpreendida por anjos numa cantata. Acreditem... A Mari de anjo é coisa rara... rsrsrsrs... Ela não teve muito tempo para ensaiar a música devido nossa viagem para Porto Alegre, mas é uma artista nata... Estava literalmente divina!

Ela mais os colegas entraram pelo corredor do teatro escuro segurando uma lamparina. Posicionaram-se no palco com tudo que tinham direito: Roupa de anjo, auréola e asas imaginárias... Segurando uma estrelinha dourada fechavam os olhinhos e improvisavam um “uhuhuhuhuh”.... A Mamãe aqui não conteve as lágrimas e me emocionei vendo a minha filhota crescida ali na frente de todos. Porque em casa, nas rotinas de todos os dias, ainda confundo-a um pouco com o meu bebê, a minha princesa recém chegada da maternidade. Lá da platéia tive a nítida noção que o bebê foi embora e deu lugar a uma encantadora menina.

Mas falar dos próprios filhos é fácil... Porém, todos aqueles anjinhos do infantil três da escola Dos Santos Anjos aqui de Joinville me surpreenderam um pouco. Pela harmonia que conseguiram encantar todos ali. Pela parceria de um ano de muitas descobertas e de muito aprendizado. De amizades que foram construídas e que serão se possível preservadas.

A minha “anja” hoje está em casa de férias... Ainda cantarolando as músicas de ontem... Por enquanto está tudo tranqüilo, mas com certeza daqui uns dias vou ter que pedir ajuda aos anjos do céu. Mariana em casa... Ninguém segura!

Bjus... Bom final de semana!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As luzes da cidade

O que mais me encanta nessa época do ano é a luz que ela proporciona. São muitas... A luz do sol que brilha até mais tarde com o horário adiantado, do calor que faz as pessoas saírem das suas tocas e sentirem o cheiro da cidade e a luz dos enfeites natalinos que adornam casas, prédios, lojas, árvores...

A noite chega e você acende as luzes do seu pinheiro de Natal... Você olha pela janela e enxerga a janela de um vizinho com sua árvore também a piscar. Deslumbramos-nos com a cidade pintada com luzes de diversas cores, de vários tipos... Suavizam a realidade tão apertada e tão difícil dos dias. Elas provocam esperança aos nossos olhos. É através de um pisca-pisca que descobrimos que um pouco de criança ainda existe em nós.

Os faróis dos carros que sempre parecem tão fortes perdem o seu poder para uma estrela iluminada na ponta de uma torre de caixa d água. Uma cascata de lâmpadas cai sobre a lateral de um prédio... Fogos de artifícios anunciam a chegada do bom velinho em algum lugar de tantos da cidade.

Não há limite para tantas luzes. O comércio veste-se de verde e vermelho, os postes ganham enfeites de sinos, as portas das casas belas guirlandas. Tem árvores de Natal enormes que cantam, caminhões cobertos de lâmpadas e presépios gigantes. Em qualquer lugar que você entra ouve as músicas natalinas embalando a correria das compras de final de ano. Nas paredes das escolas desenhos do Papai Noel com barba de algodão, estrela cadente de papel picado e a velha bota preta pintada de tinta um pouco borrada. São todas as luzes do Natal!

Mais do que as luzes ligadas na tomada e de todos os símbolos representativos, no mês de dezembro descobrimos as luzes que trazemos dentro de nós mesmos. Diante de tanta luminosidade também nos fechamos um pouco, reavaliamos nosso caminho... Fazemos planos para o futuro... Sentimo-nos mais carentes, mais sozinhos... Queremos a família, a ceia pronta na mesa, os presentes espalhados embaixo da árvore. Quando as luzes da cidade começam a piscar já sabemos que está na hora de respirar fundo e começar tudo de novo... Que bom que podemos!

# Este texto foi publicado ontem na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.

Bjus!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Chove chuva... Chove sem parar...

Depois de passar um final de noite de sábado e um dia maravilhoso de domingo na encantadora Floripa, cheguei a Joinville recepcionada por sua famosa chuva ao pé da serra. Confesso que já estava esperando por ela... Nada melhor que sentir-se realmente em casa!

Ela cai sem remorso, sem piedade... Faz crescer rapidamente a minha grama cortada há reles dez dias, deixa a minha cachorra tão suja que nem sei mais quem é ela e quem é o pano de chão. Escurece a minha casa, me faz querer ficar até mais tarde na cama. Essa chuva queima as luzes dos enfeites de Natal das ruas, esconde o clima de verão... Alivia o papai Noel nas suas roupas pesadas de frio polar. Pelo menos ele curte o chuvisqueiro e a brisa que vem com ela.

O dia parece noite, a noite continua noite... A escova não dura no cabelo, as roupas não secam e cheiram cachorro molhado. Você acende as luzes da casa de manhã e agradece o barulhinho dos pingos caindo quando encosta sua cabeça no travesseiro. Você precisa carregar a sombrinha pesada dentro da bolsa e molhar o pé ao atravessar a rua. As crianças já acordam elétricas e voltam da escola mais ainda porque não puderam brincar no parquinho.

Você dirige abafado dentro do seu carro. A não ser que você, diferente de mim, tenha um bom ar condicionado... Não é o meu caso. O desembaçador custa a funcionar, o limpador faz um barulho infernal... O trânsito fica lento, arrastado... Se você estiver andando na rua leva um banho de poça d água, molha a roupa, a bolsa, o dinheiro no bolso e ainda divide todos os vírus dentro do ônibus lotado e com suas janelas encerradas.

Pois é... Pode parecer um desastre tanta chuva nessa cidade. Às vezes realmente é difícil ver o céu sempre cinza. Esquecer do canto dos pássaros nos amanheceres ensolarados. Às vezes a chuva trás a nostalgia, a tristeza, a saudade. Ela faz a gente pensar, se encolher, comer, se esconder. Mas também ela trás um pouco de calma, um pouco de paz... Já tá na hora do sol voltar a brilhar nessa terra. Da gente poder calçar o chinelo de dedos e aproveitar o horário estendido, a cidade enfeitada, as férias que vão chegar. To achando que ao invés de trenó o Papai Noel vai ter que alugar um barco... Um bem grandão... Para caber todos os presentes... E tem muita gente aqui esperando o seu... Só preciso avisá-lo para não me dar um guarda chuva... Já tenho uma coleção!!!!!

Bjus...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amigos de alma

Hoje eu ouvi de umas amigas a seguinte frase: “Engraçado como a gente nem se conhece direito e parece que já nos conhecemos há anos!”. Com certeza isso já aconteceu com você. De aparecer alguém na sua vida que lhe cativa e se afina com seu modo de ser e de viver.

Nesses casos não importa o quanto tempo você conhece a pessoa, mas tudo que ela representa desde a sua chegada. Eu tenho vários amigos que são muito especiais até hoje e que caíram na minha frente de pára quedas e tomaram conta do meu afeto. São aquelas pessoas que não precisam de palavras medidas e de muitas paparicações. Estão sempre dispostas a ajudar ou simplesmente sorrir junto.

Com certeza a empatia gerada de ambas as partes tem muito a ver com os valores que se identificam, com as idéias que se equivalem, ou pela aceitação do bom humor do outro. Ainda não conheço ninguém com cara amarrada que consiga algum tipo de amizade. A não ser que alguém sinta pena e ache que cara amarrada seja fome. Você curte a pessoa pela boa companhia que ela representa pela liberdade que ela invoca e pelo bem estar que ela emana. É um bater de olhos instantâneos seguidos da sensação de convívio antigo. É como se você já estivesse escolhido àquela pessoa no passado para ser seu parceiro.

Encontrar afinidades por aí é como se as almas se encontrassem. Você conhece pouco ou não conhece nada, mas o seu interior já deu o aval, a carta branca para você se entregar e trazer para perto um futuro grande amigo. Você não está imune de magoar-se e ferir-se, mas em primeira instância seu coração está aberto para descobrir tudo o que essa nova amizade pode oferecer.

É mais uma daquelas causas inexplicáveis, sem respostas concretas, sem certezas absolutas. É um encontro de luz, de áureas que se equivalem e se encaixam. Não é sempre que somos avassalados por esse brilho, por essas pessoas que nos conquistam em segundos. Então você já sabe... Se sua alma estiver perdida por aí, talvez você encontre a saída no ombro de uma outra alma... No ombro de um amigo!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tchau Porto!

Fazer as malas para iniciar uma viagem é uma maravilha. Tudo é festa e alegria. A gente escolhe as roupas, já imagina todos os passeios que fará as pessoas que irá encontrar os lugares que irá conhecer. Agora fazer as malas de volta é uma tortura. Você pode não comprar uma agulha a mais, mas sua mala vai penar para fechar. Você estica, puxa, senta em cima... Um quebra cabeça sem fim.


Eu estou nesse dilema... Procurando uma mala extra pra levar de volta as mesmas coisas que eu trouxe. Claro que uns presentinhos aqui, outros ali... Porém mais que presentes a gente leva na mala as lembranças. O pensamento dos momentos que tudo saiu perfeito, daqueles que faltaram alguma coisa, dos amigos que mais uma vez te contemplaram com um abraço.

Hoje eu estou dando tchau para Porto... Mais um de tantos que já fazem parte da minha existência. Acostumada? Acho que nunca... De alguma forma todas as vezes que eu deixo para trás com o meu aceno as pessoas que eu amo, deixo também um pouco de mim mesma. Por outro lado, eu sigo outra metade que também é importante na minha vida... É a minha coragem de poder dizer tchau!

Tchau Porto... To indo feliz porque senti o cheiro do Natal, estive no colo da família, dos amigos, da minha cidade. To pronta para respirar fundo mais uma vez, começar a contagem do novo ano, fazer novos planos, ir à busca de algo que a gente nem sempre sabe o que é, mas que de certo modo nos impulsiona para frente. Junto com o choro da despedida vem o choro da chegada, da saudade de casa, da rotina que mesmo às vezes sufocando nos situa em algum lugar. Não tenho planos de esquecer essas bandas... Então, mesmo manjado... Adeus não Porto... Até breve!!!

Bjus... Já morrendo de saudades!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tempo de escolhas

Vivemos e morremos com as nossas escolhas... Elas são diárias, intermitentes, incansáveis... Uma após a outra vamos construindo a nossa realidade. Ás vezes escolhemos certo, outras errado. Abdicamos, sofremos, corremos o risco de acertar ou errar completamente. Faz parte dessa incansável forma de viver a vida.
Em algum ponto do nosso percurso podemos voltar a trás... Recomeçar... O tempo não volta, mas algumas decisões podem mudar... Batemos de cara na parede, vamos ao fundo do poço... Revemos nossos conceitos, nossos valores, nossas convicções... Ás vezes superamos tudo na boa... Achamos graça, aprendemos... Outras vezes nos ferimos, penamos para voltar a carregar um sorriso no rosto.

O certo é que algumas pessoas se cobram menos, se exigem menos... Estressam-se de menos. Outras se torturam, pesam tudo, deixam de viver algumas coisas para se sentirem confortáveis no futuro... Não sei se é errado, se é cômodo, se é limitante... É só uma maneira de preservação, defesa ou segurança!

Tomar uma decisão pode mudar a sua vida... O que vale pensar é que pode ser para melhor... Para um crescimento, para uma vida regada por mais prazer, mais amor... Posso dizer que talvez seja mais fácil se jogar, pensar depois, ver no que dá... Viver o problema quando ele pintar, sufocar, te engasgar por inteiro. Mas nem todo mundo lida assim com eles. Pensar em tudo antes é deixar sim de viver um pouco...

E aí já tomou a sua decisão? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... Difícil não!!! Seja o que for da maneira que tiver que ser... Faça sempre do jeito que seu coração mandar... Ou sua mente... Não sei... A grande resposta está em sermos o que somos... Uma hora a gente acerta!!!

Bjus!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Beleza natural

Esse final de semana estava num grande shopping de Porto Alegre e me permiti observar as pessoas que passavam. É uma confusão de tribos e crenças, sorrisos e caras feias que com certeza rendem um livro. Mas vamos tentar resumir tudo nessa coluna aqui mesmo...

Muitas coisas nos levam a passear no shopping... Ou você vai somente para passear e “laranjar” mesmo, ou você vai comprar alguma coisa específica, ou para fazer uma refeição, ou para o cinema, ou para paquerar, ou para acompanhar alguém... Ou acha tudo um saco e está lá obrigado geralmente pela namorada ou pela esposa. Eu sei, eu sei.

Eu não gosto muito do shopping lotado, mas é um bom momento para a gente achar graça de alguém e alguém também poder achar graça da gente. Porque se vê de tudo... Desde patricinhas bem arrumadinhas... Crianças berrando com seus balões... E aquelas pessoas que levaram horas para escolher uma roupa diferente para sair de casa e mesmo assim erram feio... Tudo bem... Gosto não se discute... nem beleza... Mas tem gente que força a barra!

Mário Quintana dizia assim: “Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude... Mas que trabalheira!”

Não é um julgamento entre belos e feios, mas temos o nosso direito de opinar sobre as coisas e as pessoas que nos agradam... Sem dúvida “os bonitos” têm algumas facilidades... São naturalmente despojados, arrumados, confiantes... Os não tão acariciados com a pele perfeita, o cabelo arrumado, o corpo em forma... Precisam de recursos, mas aí que mora o perigo: Preocupam-se tanto em agradar, em estar dentro de algum padrão... Que exageram, tropeçam no excesso de cuidado.

Mas também quem disse que para ser bonito tem que ser belo? Não... Mas dá uma trabalheira mesmo... Ainda com a palavra emprestada de Mário Quintana podemos dizer que “o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso...” Isso aí! Ninguém tem mesmo... Mas uma passadinha em frente ao espelho não custa nada!!!!

Bjus!!!

# Este texto foi publicado ontem na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Controle Remoto

Já faz algum tempo que o meu pai herdou do meu irmão uma televisão de vinte e nove polegadas. Aparentemente o presentinho usado viria a calhar, mas a “bendita” tinha uns probleminhas... E ainda os tem!!!

Você está sentado confortavelmente no sofá vendo seu filme ou seu programa favorito quando ela resolve apagar sozinha... Às vezes é somente quando vai começar o intervalo, ou então sem aviso prévio. São constantes cliques no controle para fazê-la funcionar novamente. É como se ela precisasse descansar, recuperar o fôlego ou pedir uma pausa.

Já pensou se também fôssemos assim? Igual a televisões velhas querendo desligar do mundo de vez em quando e segundos depois voltássemos a funcionar como se nada tivesse acontecido? Já pensou se pudéssemos nos dar tempo suficiente para respirar, para sairmos do ar sem prejudicar ninguém e sem causar transtornos? Apenas um longo suspiro de desaprovação... Por que é assim que eu reajo todas as vezes que a televisão desliga... Suspiro fundo e a ligo novamente.

Por um lado certamente seria conveniente termos apagões repentinos. Poderíamos explicar ou entender algumas coisas. Ao levantar o controle remoto você apagaria e religaria sua vida... Mas nada é tão fácil assim, por mais que algumas cabeças lidem com as vontades melhores que as outras. Deve ser exatamente por isso que as diferenças nos tornem tão interessantes.

A idéia parece tentadora, mas esse controle é bem mais “descontrolável” do que imaginamos. Por mais difícil que sejam os dias, as dúvidas e as escolhas... Nossos apagões não são consertados em segundos... Deveriam talvez... Tendemos a supervalorizar nossas emoções e, de repente, uma pane passageira seria uma ótima saída!

Bjus... Ótima semana!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rio 40°

Os versos da música cantada pela Fernanda Abreu “Rio 40° graus, cidade maravilha purgatório da beleza e do caos...” nunca combinaram tanto com o momento em que a cidade maravilhosa vive. É quase surreal imaginar tanques de guerra andando pelas favelas e crianças recolhendo cartuchos de balas em troca de dinheiro.

Falar em paz é sempre algo contagiante, nobre... Porém, a tão esperada tranqüilidade faz vítimas, traumatiza, polui de pólvora um cenário de calor e natureza privilegiada. O pior do que viver no caos é viver no medo... Sem dúvida as ações são necessárias, não podemos mais deixar que a impunidade tome conta de um povo tão merecedor de vida. Já estamos vivendo há muito tempo no limite da criminalidade e das drogas destruindo famílias e meninos cheios de sonhos.

Tão estranho falar em pacificação diante um momento que sempre foi comum entre nós. De um cartão postal que já faz parte do Rio de Janeiro, mas que precisa ficar mais bonito. Os traficantes que chamam a polícia para o confronto dizem que defendem sua comunidade, mas o não rendimento coloca todos os moradores da favela cara a cara com a guerra. Impera a lei da sobrevivência, ou melhor... A lei do egoísmo!

Seguimos então torcendo que tudo acabe da melhor forma... Que as pessoas voltem a caminhar nas ruas e que o céu leve embora a fumaça cinza e o azul volte a adornar um cristo que continua de braços aberto, mas que parece cansado de tentar acalmar a todos. Talvez, além do Rio, Brasília precise também acabar com o seu tráfico... Tem muito bandido de terno e gravata por lá fazendo estragos!!!!

Até!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Noite Feliz!

Ontem levei a Mari e a minha afilhada para a chegada do Papai Noel aqui num shopping de Porto Alegre. Fiquei feliz em ver tantas crianças acreditando num sonho que á medida que os anos passam parece ficar de lado para a modernidade. A fantasia do bom velinho... Da cartinha com os pedidos de presentes... Com as promessas feitas sentadinhas no seu colo... Por que não deixar as crianças aproveitarem aquilo que de mais sagrado a pouca idade lhes proporciona: A MAGIA.

Do alto de um helicóptero só víamos o braço da veste vermelha acenando para a multidão que o esperava lá embaixo. As crianças gritavam e acenavam para aquela figura carismática, doce, única! Ajudado pelas manobras de luzes o Papai Noel aparece no alto de uma torre pronto para de rapel descer até mais próximo das crianças. Para isso sim a modernidade é bem vinda... Ao invés de recriar renas e trenós, improvisa-se um bom velinho apto em esportes radicais...

Ele desce até um prédio bem próximo e solta uma fumaça vermelha como se pela chaminé estivesse procurando uma saída. As crianças enlouquecem com o sumiço, com a expectativa de não perdê-lo de vista. Ele aparece em outra chaminé e novamente de rapel chega até o palco principal... Ao som daquelas músicas já manjadas de Natal, mas que de alguma forma ainda nos arrepiam e nos fazem entrar no espírito natalino e de fogos de artifício que enfeitam o céu somos acariciados com a voz suave do Papai Noel desejando o que estávamos ali esperando ouvir: FELIZ NATAL!!!

Olha aí o Papai Noel moderninho descendo de rapel...

Bjus!!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fora de mim!

Como eu prometi acabei de ler o novo livro da Martha Medeiros, o “Fora de mim”. Eu sou bem suspeita para falar da Martha, mas adorei o livro, principalmente a facilidade da leitura, e a rapidez que ele se destrincha.


A história é a narrativa de uma mulher que acabara de romper seu casamento. Tudo acontece em três partes: O momento da separação, seus medos, seu “fundo do poço”, a tentativa de superação e a amizade com a mulher do ex marido.

É uma bela demonstração de que os relacionamentos são grandes tempestades, paixões que avassalam e amores que acrescentam ou atravancam uma vida. Porque às vezes amamos tanto o que a outra pessoa nos provoca que nos esquecemos de seguir com nossas próprias crenças e valores. Mas... São coisas do amor... A Martha termina o livro com uma frase que resume um pouco de tudo isso: “Mas, com sorte, talvez eu consiga aceitar que no amor não existe moral da história, enfim.”


Depois de ler o livro vasculhando as minhas coisas achei um poema sobre separação:

ABANDONADA

"Adormeci achando que amava demais, amanheci abandonada por amor que faltava. Não entendi... Corri desgovernada procurando uma resposta, fiquei sem ela, sem nada... Nunca acreditei que ele teria coragem de sair sem pedir e deixar a sua vida, a nossa vida, os nossos sonhos.

Deitei na cama e acordei sozinha, carente. Não tinha um bilhete, nem nada que explicasse a fuga, a corrida, a partida. Pensei, me torturei, não encontrei salvação nos pensamentos e perdi a razão. Gritei, esbravejei, bati todas as portas e desmaiei nas minhas lágrimas.

Quando despertei vi a luz entrar pela janela e ao virar-me encontrei um vazio. O buraco da tua ausência, a escuridão do teu desdém. Respirei fundo, fechei os olhos e os abri novamente achando que o sonho acabaria. Era verdade, não estava sonhando, você me deixara... Eu ouvi seu boa noite, não acordei com seu bom dia. Não me lembro de ter dito algo para lhe afastar, não me lembro de ter vivido para a vida te levar...
Você foi... Não telefonou, não escreveu, apenas desapareceu do meu mundo e riscou toda a nossa história. Ainda questiono as minhas falhas e a tua covardia de não ter esperado o meu despertar. Saiu como um intruso, de mansinho, de gaiato, sem deixar rastros, pistas, sinais. Apenas foi... Esperei que retornasse, que me falasse, que implorasse perdão. Boba, esqueci que jamais se curvaria, eu não te julgaria, apenas queria que voltasse.

Sobrevivi, me acalmei, entendi que fui deixada para trás e segui... Segui com um buraco, com uma mágoa... Deixaste a tua marca em mim, me fizeste sofrer, me iludiu por inteira... O que hoje mais me atordoa é o fato de não ter olhado nos meus olhos e dito a verdade. De não ter me dado o respeito de acabar com decência e com hombridade. Te amei, te admirei, te valorizei... Hoje não te odeio, apenas finjo que você não existe mais..."

Até a próxima!!!!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Trocando as bolas

Sabe quando a gente acha que sabe o nome de alguma coisa, tem certeza que está certo, mas aí comete aquela “gafe”! E o pior... Quem passa vergonha é outra pessoa...

Não entendeu? Vou exemplificar então... Eu tenho uma sobrinha, minha xará, muito linda por sinal... A mãe dela e a outra tia perguntaram qual era o nome de um modelo de sapato que tinha uma sola mais alta na ponta do pé e que fica mais confortável para usar. O modelo chama-se “meia pata” e realmente é muito mais confortável... Porém a “tançinha” disse outro nome. Calma... Não vou revelar ainda...

Minhas cunhadas foram até uma loja então procurar o tal sapato. A vendedora se aproximou e elas pediram: - Gostaríamos de ver um sapato que tenha a “pata de vaca”. Dizem elas que a vendedora olhou meio estranho e respondeu segurando talvez a risada: - Não seria sapato “meia pata”? As duas não sabiam onde se enfiar e claro quase mataram a minha sobrinha, pois elas que passaram vergonha!

Tudo bem... Quem nunca cometeu uma gafe que atire a primeira pedra... Eu sou a rainha das trocas... Já nem fico mais com vergonha. Já aprendi a levar na brincadeira. Mas nem todo mundo entende ou leva na boa... Ainda tem gente que se preocupa com a opinião dos outros... Deixa pra lá... Errar faz parte do aprendizado!

Bem, um errinho de vez em quando tudo bem, mas a minha queridíssima sobrinha não estava satisfeita. Ela tinha que trocar as bolas novamente... A mãe dela comprou um tapete para colocar em frente da porta com uma figura de um cachorro que dizia: “VOLTE LOGO”. Ela passou pelo tapete e disse para a minha cunhada: - Pô mãe, o cachorro tem até nome né... Volta IOGO!!!!

Putz... Não sei qual é pior... A pata da vaca ou o IOGO... Essas duas com certeza vão ficar na memória... Vamos ter que relembrar por muito tempo essas pequenas gafes... O mais importante é que pequenas ou grandes, depois que passam a gente ri um bocado!!!! E vamos combinar... Rir sempre é o melhor remédio!!!!!

Olha a foto do tapete, ou melhor... Olha a foto do IOGO...hahahahahaha



Bjus!!!!! E não esqueçam... Vamos lançar a campanha: VOLTA IOGO!!!!!!!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dissabores

Nascemos e aprendemos que tudo vai dar certo... Ou pelo menos, vamos lutar para que dê! Mas aí, surge um probleminha aqui, uma pedra ali... E toda realidade desmorona sobre os nossos sonhos... Aos poucos vamos descobrindo que somos capazes de tapar furos, encapar buracos, varrer a sujeira para baixo do tapete, conforma-se ou não com as tempestades.

É certo... Também de dissabores vivemos. E eles chegam sem avisar... Uma crítica por uma atitude, uma resposta negativa por um pedido, uma decepção por alguém que não esperava. Enfraquecemos diante deles e perdemos um pouco de fé. Acreditamos tanto na perfeição da existência, na bondade do ser que esquecemos também a fraqueza da inocência, a vulnerabilidade das palavras.

Todos os nossos percalços nos criam cascas. Dão-nos de presente armaduras para ir em frente. Não queremos ser pesados, fardos, tristes e solitários... Queremos ser plumas, fáceis, alegres e rodeados de boas almas. Mas, para tanto é necessário tornar os dissabores apenas a entrada da nossa refeição. Não os valorizemos como prato principal... Não lhes demos trela, assunto ou discussão. Coloquemo-nos no alto da nossa prateleira de aprendizado e deixemos separados para quando precisarmos entender algo ameaçador.

Na altura dos nossos olhos, nessa mesma prateleira coloquemos os planos que deram certo, que servirão de exemplo, que darão gás a uma futura necessidade. Nossas tentativas frustradas lá no alto, não são menos importantes, mas devem ocupar um lugar menor na nossa vida. Afinal de contas... Enquanto estivermos vivos seremos surpreendidos por erros pequenos ou grandes... Tropeços ou quedas bruscas...

De repente nosso dissabor seja supérfluo... Tolerante... O time que perdeu o jogo da rodada, o filme da locadora que está locado, a chuva que caiu num planejamento de sol na praia... Eles são assim mesmo... Pequenos e grandes... Provisórios ou vitalícios... Superficiais ou profundos... Eles estão aí nos rodeando, nos perseguindo, nos mantendo atentos... Nosso dia-a-dia é cheio de surpresas, mas nem por isso vamos deixar de ser bem humorados... Tá certo... Você vai achar que eu vou dizer: “Faça desses limões uma limonada”! Mais ou menos isso... Prefiro dizer: “ Não esqueça de adoçar a sua limonada”!!!!

# Este texto foi publicado na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.
 
Bjus!!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mais uma vez...saudade!

Ontem á noite estava remexendo as coisas da minha mãe e uma pasta cheia de papéis eu achei. Todos os cartões que desde pequena eu distribuo para a família. Desde quando eu mal sabia escrever até antes da Mari nascer... Uma loucura reler tudo aquilo! O que mais se destacava nesses papéis era a minha saudade quando já não morava mais em Porto Alegre... A expectativa da ida, a expectativa da descoberta, a ansiedade da saudade.


Tinha cartinha de quando voltei de São Paulo, quando retornamos para lá, da busca por emprego, do retorna a faculdade, quando decidimos engravidar da Mari... De todas as etapas, de todos os acontecimentos... Todo o meu amadurecimento está naquelas cartas... O meu crescer, as minhas angústias, os meus sonhos e as minhas alegrias...

Esse poema é um dos que eu escrevia nessas cartas...

“Eu queria descobrir o que passa aqui dentro do peito quando penso em você... A respiração parece sufocar, o ar parece faltar e as mãos tremem como se fossem a própria angústia...


Os olhos procuram uma referência, o corpo inteiro tenta moldar-se na forma de um abraço... As pessoas na rua exalam o mesmo cheiro, vestem as mesmas roupas, até falam a mesma gíria...


Os objetos remetem lembranças dos momentos vividos juntos... os dias ficam mais longos, as noites obrigam os olhos a aliviar as lágrimas... A música revive histórias e reprisa a melodia de um lugar deixado para trás... A casa parece perto, a estrada esconde a distância, o dia-a-dia ameniza o tempo...


Eu queria descobrir o que me dá aqui no peito... Essa saudade que me ensina a caminhar sozinha... Essa saudade que me transforma sempre em menina.”

Difícil sentir saudade, sentir falta de algo ou de alguém... Certo que ela nos fortifica nos impulsiona a encarar desafios... Ao longo da ausência vamos aprendendo a lidar com ela... Entendê-la, amenizá-la... Controlamos o peito, sacudimos os pensamentos... vamos à luta! E continuamos vivendo...


Bjus... Até amanhã!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dentro ou fora

Você se considera uma pessoa introvertida ou extrovertida? Você se comunica com facilidade ou prefere ficar calado? Ainda bem que existem as diferenças, que mais que outros ou menos que outros nos destacamos ou nos escondemos atrás da multidão.
Ser comunicativo não é tarefa fácil, a não ser que você já nasça com essa pré disposição. Tentar relaxar e fazer parte de um grupo ou de uma conversa para quem é reservado é como pedir para andar de patins, sendo que você nunca ficou em cima de duas rodas. E pode ser qualquer situação... Num barzinho com amigos, numa apresentação no trabalho, numa consulta médica. A boca fica seca, as mãos molhadas... O assunto não brota e o tempo se arrasta parecendo andar para trás.
Por outro lado há os tagarelas, os carismáticos... Em qualquer roda eles se destacam, conversam e fazem amigos na maior facilidade. Da mesma forma que é difícil um tímido se mostrar é pedir para um desinibido se controlar. Nem esparadrapo na boca resolve. Ao invés de suar de medo se tremem por não poder se expressar. Há aqueles que têm facilidade de relacionar-se, mas não conseguem exteriorizar o que sentem... São fechados, restritos, remoem seus problemas sozinhos por não conseguirem se abrir.
Os controlados são rotulados como tristes ou bravos... Os exaltados são rotulados de excêntricos, malucos ou irresponsáveis. Os pré julgamentos são sempre intolerantes nessa hora e quando ganhamos a oportunidade de conhecer mais a fundo as pessoas nos surpreendemos com suas qualidades.
Não existe certo ou errado em ser introvertido ou extrovertido. As duas características podem trazer facilidades ou dificuldades. Eu acredito que o tímido sofra um pouco mais... O isolamento, a dificuldade de relacionamento impede o crescimento em várias áreas, mas mesmo assim ele pode aprender a soltar-se.
Tudo mais uma vez acontece dentro de nós. Nossos pensamentos, nossa força e nossos objetivos são grandes impulsionadores de atitudes diferentes. Nós mesmos direcionamos o caminho das nossas escolhas e dos obstáculos que aparecem. A vida nos ensina a lidar com eles, entender melhor nosso jeito de ser, nos torna um pouco mutantes... Moldamos nossas crenças, nossos traços, nossos medos... Aprendemos a querer mais, falar menos, ir em frente ou recuar em alguma situação... O tempo... Lento ou rápido nos guia para esse aprendizado.
Bjus!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Via Sacra

Quando morava em São Paulo vir para Porto Alegre, por mais que fosse longe era mais fácil... Agora, de Joinville, fica mais complicado. Difícil acreditar que estando mais perto o caminho fique mais turbulento. Mas acredite...É!!!!


Só agora o aeroporto de Joinville começou a operar com vôos mais frequêntes e baratos... Até então a opção mais acessível era Curitiba ou Navegantes. A minha passagem estava marcada para o aeroporto de Navegantes, mas para chegar lá se vai de carro, mais ou menos 1h de viagem, ou de táxi...Mais ou menos R$180,00 a corrida. Um absurdo né!!! Dinheiro ainda infelizmente não brota nas árvores...

Eu descobri que um ônibus da linha Catarinense que vinha de Curitiba passaria por Joinville e desembarcaria no terminal rodoviário da cidade de Navegantes... E dali até o aeroporto, mais uns 5 minutos de carro. Beleza... Esse é o plano! Pego o ônibus em Joinville, vou até o terminal e de táxi chego no aeroporto. Bem mais em conta!!!!

E foi bem mais barato mesmo... Só que foi quase uma “via sacra”... Ás 9:50 eu e a Mari pegamos o ônibus em direção a Navegantes... Mas, antes de chegar lá ele parou na praia de Barra velha, Piçarras e Armação... Chegamos na rodoviária 11:45. Sem falar num tiozinho que não parava de tagarelar. No trajeto de 2h ele contou para uma senhora ao seu lado toda a história da sua vida. Eu soube que ele era gaúcho, mas morava em Rondônia a muitos anos e estava de visita na casa do seu filho que mora em São José dos Pinhais no Paraná. Já tinha viajado mais de 60 horas de ônibus desde Rondônia e a viajem ainda duraria dois meses... Estava visitando todos os parentes da região. Entre os diversos assuntos vou destacar aqui uma frase que ele falou e que me marcou: “ Dignidade não tem preço”... Sábio tiozinho!!!!

Depois da interessante viagem de ônibus e da insistente perguntinha básica da Mari: “Mãe, já chegamos?” pegamos nossa “pequena mala” (Na verdade a mala é da minha mãe, tinha que devolvê-la... Mas de tão grande e pesada parecia um frigobar ambulante) e nos arremessamos para dentro de um táxi. Bem na hora chegamos no aeroporto para fazer o check-in. Nosso vôo estava marcado para ás 13h. Eu e a Mari loucas de fome fomos fazer um lanchinho. A minha filha se agarrou numa coxinha de frango e precisei fazer um comentário: “ Nossa filha... Tua mãe não te dá comida em casa?” Enchemos a barriga e fomos para a sala de embarque.

O vôo saiu no horário, o avião lotado... O piloto diz: “ Em breves 57 minutos estaremos aterrizando na cidade de Porto Alegre”. Quem vê pensa que a viagem só dura 1h... E todo o resto, os translados? “ Seu piloto... To desde ás 7h da manhã em função dessa viagem... Não vem me dizer que em breves minutos vou chegar... Já estou morta!” Porém, graças à deus que a viagem de avião era curta... Chegamos no aeroporto Salgado Filho, larguei a Mari com a Mãe e fui atrás da outra via sacra... Pegar as malas!!! Ainda bem que tudo estava conspirando a meu favor... Pela primeira vez nessa vida minha mala...meu frigobar ambulante foi o primeiro a rolar na esteira... Não acreditei... Joguei-me nela e fui para o esperado abraço com a família!!!!

Beijos, abraços e toda a alegria da chegada... Rapidinho pegamos um táxi e no meio do trânsito infernal de Porto Alegre já estava pedindo para descer. O motorista do táxi era “barbeiro” demais! Ás 14h45 chegamos em casa... Nem acreditei... Atirei-me no sofá e respirei o ar de Porto! Exatamente 5h mais tarde a viajem teve fim... É claro que meia hora depois eu já estava recuperada e pronta para bater perna por aí... Viajar é ótimo, mas cansa... A minha via sacra valeu a pena... Estar aqui sempre vale qualquer indiada...

Bjus... Bom final de semana!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Do lado de cá!

Ontem de manhã eu estava a caminho de Porto Alegre quando a música do Chimarruts, “Do lado de cá” que também é toque do meu celular invade os meus ouvidos e a minha alma. Ela diz, nesse momento, tudo que estar aqui em casa representa para mim:


“Se a vida ás vezes dá uns dias de segundos cinzas e o tempo tic taca devagar... Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso... Vem pra cá, vem pra cá...


Se a vida muitas vezes só chuvisca só garoa e tudo não parece funcionar... Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa... Vem pra cá...


Do lado de cá... A vista é bonita, a maré é boa de provar... Do lado de cá... Eu vivo tranqüila e o meu corpo dança sem parar... Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar... Do lado de cá!


A vida é agora vê se não demora... Pra recomeçar... É só ter vontade de felicidade... Pra pular!”

Já pude sentir o cheiro da cidade, ganhar presente da vó, telefonema da dinda, ver meu afilhado feliz me esperando na porta da escola... Dividir o sofá e a batatinha com o irmão, comer uma pizza com a mesa cheia de quem mais amo... Coisinhas simples... Básicas até... Mas que fazem toda a diferença na minha vida! Hoje o dia segue reencontrando as pessoas que estão no meu coração... Com saudades, é claro do pedaço que ficou em Joinville... Do lado de cá continuo matando saudades, encontrando sorrisos, escrevendo a minha história... O tempo é curto, tenho que aproveitar tudo... Aqui não tem chuvisco, o sol tomou conta dos dias... Ficou curioso? Vem pra cá... Vem pra cá!

Bjus com o gostinho dos pampas!!!!

Apelidinhos carinhosos

Fala pra mim... Você e seu marido têm um apelidinho especial! Eu tenho certeza que sua namorada chama-lhe de alguma coisa bem fofinha. E não é para ter vergonha... Acho bem bacana essa forma de tratamento. Não precisa ser nada muito meloso ou infantil, mas algo que agrade os dois. E se preferir, também não precisam se tratar assim... Nada mais original do que o tratamento convencional... O nosso nome é a nossa melhor marca!


Eu discordo dos apelidinhos que, mesmo dizendo que são carinhosos, lá no fundo nos deixam com a pulga atrás da orelha. Um dos meus sobrinhos, por exemplo, chama “carinhosamente” a sua namorada de “gorda”... Coitadinha, ela é magérrima! Mas ele não é o único... Têm muitos por aí que chamam à namorada ou a esposa de “cabeção”, “baleia” e tantos outros. Não consigo entender o romantismo dessas palavras... O amor escondido por trás de tamanha falta de bom gosto... Meu sobrinho amado, assim a titia fica decepcionada... Tu és bem mais criativo que isso!

Aqui em casa temos nosso apelidinho... Ele não é ofensivo, mas confesso que é bem estranho... Já é a nossa marca, nosso patrimônio... Não me lembro muito bem como ele surgiu e também não sei explicar o porquê agradou a ambos. As pessoas que convivem conosco ouvem com freqüência, mas escancará-lo aqui vai perder toda a intimidade que ele necessita para ser especial. Tá, eu sei... Escancarei o do sobrinho, mas o dele pode... Depois me acerto com ele. É a minha reinvidicação de que nós mulheres precisamos ser bem tratadas também nos apelidinhos... Sei que muitas vezes a intenção é genuína, mas fica meio estranho.

Nesses casos, na qual os casais têm um carinho especial de se comunicarem, é importante que os dois estejam contentes com a expressão. Não adianta nada só um estar satisfeito com a brincadeira... Brincar sozinho não tem graça! E acho meio brega chamar a mulher de “mãe”, ou o marido de “pai”. A “breguice” não deixa de ser uma forma de ser, é atual, moderno às vezes também... Mas cada um tem sua posição dentro da família... Você já tem a sua mãe, o seu pai, não precisa de mais um.

Bem, eu vou continuar com o meu apelidinho escondido... Tá ouvindo Bernardo... Sei que tu tá louco para falar... Te segura! E você pode continuar com o seu, escolher um novo ou acabar com essa história. Se o negócio estiver muito forçado, não tá certo... O apelidinho precisa ser leve, descontraído, um meio de unir e não afastar... Se você sente-se pesado na hora de falar, tem alguma coisa errada... Não complique seu momento de intimidade... Deixe-o rolar naturalmente... Com apelidos ou sem o importante é se respeitarem, se curtirem e claro... Se amarem!

Bjus... To indo pegar o meu avião... To chegando Porto!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Primeira vez!

Ainda não descobri porque precisamos dividir a nossa vida em antes e depois de algumas coisas. Desde que nascemos somos apresentados a tantas novidades, desafios e formas de ser. A primeira roupa, o primeiro sapato, a primeira mamada, a primeira fruta, o primeiro passeio, o primeiro brinquedo... A primeira engatinhada, o primeiro dente, a primeira vez de falar mamãe ou papai, o primeiro passo... O primeiro tombo, a primeira escola, a primeira professora, o primeiro não...

Nossa vida resume-se em divisores de águas... Em descobertas e conquistas que com certeza nos dizem algo. Precisam nos dizer!!!! Crescemos um pouco e ganhamos a primeira motoca, a primeira bicicleta, o primeiro computador, o primeiro telefone celular... Alguém precisa nos explicar porque de tudo isso... Porque somos bombardeados com primeiros e não segundos... Porque o primeiro precisa ficar marcado... Precisamos saber... Não é á toa que viramos adolescentes e sofremos com o primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira transa... A primeira nota baixa, ou a primeira nota alta... A primeira vez de pegar o ônibus sozinho, a primeira vez de ir pra balada...

Continuamos crescendo e quando achamos que já fizemos todas as descobertas, que já saímos das fraldas... Apresenta-nos a primeira decepção, a primeira ilusão, o primeiro falso amor, o primeiro choro devastador, a primeira mentira, o primeiro namorado... Ganhamos o primeiro carro, o primeiro emprego, o primeiro cartão de crédito, a primeira conta bancária... A primeira dívida, o primeiro choque com a realidade...

Crescemos de vez... Nada mais nos surpreende... Somos adultos... Já vivemos, experimentamos, caímos, superamos! Não... Ainda não... Vem o primeiro marido, a primeira casa, o primeiro filho, o primeiro cachorro, a primeira separação, o primeiro neto, a primeira viagem fora do país, a primeira reunião de escola, a primeira vez que seu coração sente-se maior do que é...

Agora sim, depois de alguma certa maturidade entendemos que continuaremos sendo apresentados a alguns primeiros. A vida, essa nossa, que alguém planejou perfeitamente é desenhada desde os primeiros passos... Até os nossos últimos... Somos presenteados com “primeiros tudo” para nunca perdermos a sensação de que estamos vivos e recomeçando sempre... É a forma de entendermos que não paramos no tempo, nem com a idade, nem com as mudanças... A cada nova etapa somos acariciados com primeiros passos, primeiras escolhas... Admito que o descobrir as vezes é dolorido, traumatizante... Mas necessário para continuarmos a nossa jornada... Talvez hoje depois de refletir sobre isso eu tenha aprendido a não supervalorizar os primeiros... A curti-los sim, aproveitá-los... Porém, estar aberta para os passos seguintes, os segundos, terceiros... Tudo que torna nossa vida importante e interessante! Com certeza nossos primeiros são especiais, irrelevantes na nossa história... Fazem parte de quem somos e nos tornamos... Nos ajudam a encontrar quem ainda vamos ser!!!!

Bjus... Até a próxima!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Festa infantil!

Esse sábado a Mari foi convidada para duas festas infantil. Sabe como é, parece que todo mundo adivinha... Uma final de semana não tem nada... No outro tem que correr para conseguir dar conta de tudo. A sorte dela é que os horários das duas festas encaixavam-se... A mamãe aqui é que precisaria correr!!!!


A primeira festa, de uma amiga do balé, foi na casa da mesma, no horário do almoço... Um delicioso churrasco era servido enquanto a criançada fazia pinturinha no rosto, esculturas de balão com o talentoso “Azeitona”, piscina de bolinhas e brincadeiras diversas com os criativos monitores da recreação. A Mari estava com um pouquinho de febre, o olhar um pouco caído, mas nem pensar em voltar para casa... Ela queria estar lá no meio da criançada.

Eu só conhecia a mãe da aniversariante, todo resto era estranho pra mim... Mas isso nunca foi problema, volta e meia conversava com alguém... Os filhos sempre são um ótimo assunto... Veio o parabéns, os brigadeiros, o bolo e eu já enjoada de tanto doce precisava achar a Mari para o outro aniversário. Que nada... Estava bem feliz assistindo um filme de uma galinha que hipnotizou todas as crianças no quarto. Não lembro o nome do filme agora, mas com certeza vou ligar para descobrir quem é essa que deixa as crianças paradas e em silêncio... Uma santa galinha!!!!!

O filme terminou nos despedimos de todos e partimos para a segunda festa... Do outro lado da cidade, num parque dentro do shopping. A Mari queria passar em casa para colocar uma fantasia, mas fui obrigada a negar. Se, naquele instante entrasse em casa e enxergasse o meu sofá... Adeus festa! Ela entendeu e seguimos nosso rumo. A segunda festa era de um colega da escola, e, ao contrário da primeira, já conhecia muitas mães e pais. Eu estava empanturrada da outra festa, mas não resisti às delícias que me apresentaram... Joguei-me com tudo e aproveitei... Depois eu corro atrás do prejuízo!!!!

A Mari já chegou tirando o sapato e raras vezes a vi na festa. Tinha um brinquedão gigantesco, com túneis, labirintos, bolinhas, vídeo games, brinquedos, tatuagens e o cinema 4D. Primeiro foi muito engraçado ver a Mari sozinha dentro do cinema por uma televisão do lado de fora. Dei muitas risadas vendo a minha filha primeiro com medo, travada na cadeira, depois solta e serelepe com os amigos. É claro que a mamãe aqui também queria experimentar. Coitadinhas das crianças que precisaram agüentar os meus gritos... Diverti-me horrores!!!

Depois de muitas conversas, sobre os filhos novamente... Já eram quase 21h quando me entreguei ao cansaço e voltamos para casa. Eu não podia ver comida, a Mari desmaiou no sofá e o nosso dia terminou... Nada melhor que voltar a ser criança de vez em quando e com a filhota curtir uma festinha....


A Mari na primeira festinha depois de um banho de espuma...


A Mari e seus amigos na segunda festa no cinema 4D

Bjus... Ótimo feriadinho!!!!!

domingo, 14 de novembro de 2010

Pais e filhos

Esta manhã eu tive uma longa conversa com o meu irmão pelo telefone e falávamos da importância dos pais no desenvolvimento dos filhos. Mais importante ainda nossa visão perante as suas qualidades e suas necessidades de ajuda. Todos os dias somos surpreendidos pelos filhos por novas descobertas e por sinais de que algo pode estar errado. Nós pais precisamos enxergar e entender esses sinais para podermos criar a consciência de que nossos filhos podem não ser perfeitos, que precisam ser empurrados para um apoio que vai além da nossa capacidade.

Desde o momento em que um casal decide ampliar a família e agregar um filho ao lar, desde essa hora a dificuldade da tarefa deve ser avaliada. Uma criança, um filho acarreta em muitos momentos felizes, de alegrias, de realizações... Porém, o trabalho é árduo, duro, com extrema responsabilidade de educar, gerar valores, encaminhar da melhor maneira para a sociedade. Nós pais nos permitimos falhar, pecar por puxar demais, por tentar acertar... Assim como nossos filhos não somos perfeitos... Também possuímos limitações e necessitamos também de aprendizado constante. Nossa tarefa primordial é entregar amor suficiente para fazê-los se sentirem seguros e orientados.

Estamos constantemente buscando meios de proporcioná-los uma vida saudável, sem vícios, com opções de lazer, divertimento e principalmente educação. Ensinamos o discernimento... O certo do errado... O poder de fazer o bem... De ser generoso, de doar-se, compartilhar, dividir... Explorar! Lutamos contra um mundo mau que ao contrário do que ensinamos em casa, ensina nas ruas o poder de ser mais esperto, de pensar somente em si, de doar para receber algo em troca.

Nossos filhos precisam saber que o mundo é difícil e cruel muitas vezes... Que mais importante de ser esperto é ser correto... É saber que fazendo o melhor de si estará buscando qualidades para a sua vida... Superar os próprios limites e os próprios degraus ainda é mais louvável que passar por cima de alguém... Nós pais somos o exemplo... Nossas atitudes são copiadas e valorizadas. Nosso papel e nossa luta na formação de caráter são diários. Todos os dias nos entregamos a eles e recebemos também algum ensinamento. Ainda é a forma mais bela de troca que eu conheço... Pais e filhos descobrindo o mundo!!!!!

Bjus!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Depois dos 30!

Quando a gente tem vinte e poucos nos preocupamos em chegar nos trinta... A gente sabe que vai perder o rótulo de guria e passar a ser balzaca! Meu Deus... Além de ter que retocar os fios brancos, ainda conviver com um apelidinho bem sem graça. E vamos combinar que depois que os trinta chegam e você passa a encará-lo de boa percebe que tudo mudou... Para melhor!

Você não tem mais o metabolismo dos vinte, mas tem as curvas perfeitas da maturidade. Um pouquinho antes dos trinta seu relógio biológico desperta e se, até lá ainda não teve filhos, está maluca por um “ranhento” da sua vida! Você se estressa menos, ou talvez releve mais... Conquistaste à auto estima tão desejada na adolescência que começa a aceitar melhor o seu corpo e as travessuras da sua alma.

Se for casada entrega-se totalmente, sem frescuras, sem joguinhos... Se está à procura, quer algo sério e duradouro... Quer diversão também, mas a maioria em busca do seu reprodutor! Não me olha desse jeito... É verdade... Talvez algumas mulheres de trinta são tão independentes e auto-suficientes que não queiram ter filhos e companheiro... Mas a maioria está à procura do velho príncipe... Do cara que já virou sapo... Virou príncipe... E voltou a ser normal...

Depois dos trinta as mulheres são mais corajosas... Audaciosas... Sensuais também... E, na maioria das vezes nem percebem sua sedução, seu poder em cada palavra dita, em cada sorriso estampado no rosto. São donas de si, dos filhos e de tudo que precisar atenção... Deixaram os vinte para trás e já se preocupam com os quarenta a seguir...

O problema maior é chegar nos trinta... Depois tudo se organiza dentro de nós... 31, 32, 33... Os anos seguem o fluxo da nossa existência e mesmo nos olhando no espelho todas as noites passando nosso creminho noturno ainda enxergamos traços da menina mulher que recém deixamos escapar das mãos... Continuamos sensíveis e duras ao mesmo tempo... O choro é fácil nos filmes de amor... Mas na vida real já estamos mais preparadas para alguns obstáculos... Ainda somos ciumentas... Fazer o quê, mulher carrega isso toda a vida, mas aprendido a confiar em nós mesmas, nos sentimos mais seguras em relação a nossos parceiros.

Sempre idealizei os trinta como algo bem distante na minha vida e ele chegou bem tranqüilo... Quem dera pudéssemos ter a vitalidade e o corpinho dos vinte na cabeça balzaquiana... O melhor, é que do corpinho podemos dar um jeitinho... Pra vitalidade também... As solteiras podem ainda voltar a ser baladeiras... As casadas podem ser também com seus pares... Ou com suas amigas... Ou sozinhas... Não sei... Depois dos trinta nos permitimos testar possibilidades, ser o que não fomos... Redefinir conceitos: Balzacas não... Divertidas!!!

# Este texto foi publicado ontem no portal http://www.dentrodobairro.com.br/ na minha coluna COTIDIANO.

Bjus!!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quero colo!

O escritor Rubem Alves disse: “A saudade é nossa alma dizendo para onde ela quer voltar...”


Estou de viagem marcada para Porto Alegre e igual a um presidiário riscando os dias no calendário me encontro perdida na minha ansiedade. Essa época do ano, a época de esperar pelo Papai Noel é que sinto mais saudades de casa. Do cheiro das árvores, das flores que caíram ao chão, do Natal que ilumina e adorna a cidade.

To precisando do colo da mamãe, das comidinhas do papai, das risadas com o irmão... To precisando do colo das amigas e das conversas leves e descontraídas. To precisando do cheiro dos sobrinhos, do carinho dos afilhados, de todos esses que estão dentro de mim... Longe de mim... Mais que sentir as pessoas to precisando do colo de Porto! Andar pelas ruas; curtir uma praça; sentir o cheiro do churrasco. To carente da minha cidade, das minhas origens, das minhas lembranças. Quero passear no “Brique” da Redenção, no Olímpico, comer bolo de chocolate na “Delícias”, um xis de quatro queijos no “Crisps”. Eu quero garimpar o centro, tomar café no Iguatemi. Eu quero a minha agenda lotada e o filme com pipoca no meio da tarde no sofá de casa. Quero dormir no mano; buscar meus outros filhos na escola, pegar um cineminha com a pirralhada... Ver a Mari curtindo tudo que ela vê os outros usufruindo e que só tem de vez em quando. Eu quero ouvir o som dos aviões... O sotaque carregado... As notícias do GRE – NAL.

To precisando esbarrar com as pessoas na rua, dizer um oi, colocar a fofoca em dia. Abrir a janela cedo da manhã e ouvir a cidade pulsar... O movimento, o estardalhaço, os vizinhos, a bagunça, a multidão... To precisando me sentir um pouco filha, um pouco irmã, um pouco tia, um pouco amiga... Ser visita, ser recebida... Paparicada... To querendo recarregar a bateria... Sentir-me parte de algum lugar!

To chegando... To desembarcando nesse solo sagrado, especial para mim, pra vários, pra muitos... Enquanto o dia não chega eu continuo por aqui igual cachorrinho sem dono, de orelha caída sonhando com o pôr-do-sol do Guaíba, com as tardes mais longas... Com a família reunida...
PORTO!!!!!!! Quero colo!!!!!!

Bjus cheios de saudades!!!!!!!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fuxicando

Já faz algum tempo que fiz minha carteirinha de artesã pela Fundação Cultural aqui de Joinville para poder expor as minhas peças de fuxico e “biju” para a comunidade. Já faz um ano que o artesanato entrou na minha vida como terapia e continua sendo um ótimo psicanalista pessoal. Além, é claro, de render uma graninha sempre bem vinda aqui em casa! Com a carteirinha tenho a chance de todos os sábados expor numa feira que acontece no centro da cidade em frente à biblioteca municipal. Ainda não consegui ir muitas vezes, na verdade um dia apenas, porque quando não é o Marcelo que está de folga e aproveitamos para passear é a chuva que atrapalha meus planos.

No sábado que consegui participar da feira, pleno sábado véspera de feriado do dia das crianças saí de casa toda animada louca para montar a minha mesa e vender tudo. No início da manhã o movimento já estava fraco e as poucas pessoas que apareciam procuravam bonecas de pano para presentear alguma criança. Umas tímidas mulheres paravam para bisbilhotar e eu sorridente fazia propaganda das minhas peças. Olhares daqui, dali e ninguém comprava nada. OK! Vou pegar o meu livro e dar uma lida. Até que uma senhora também participante da feira chega com seu marido para montar a sua barraca. Acomodaram-se do meu lado e começaram a abrir o material. Eram fofinhas roupinhas para cachorro.

Por um breve momento, e foi breve mesmo, pensei se alguém realmente comprasse roupa para seu cão, mas fui surpreendida pelo movimento devastador da banca. Enquanto eu estava ali, lendo, roendo as unhas, rezando para uma alma caridosa me contemplar com uma compra, a barraca dos cachorros estava “bombando”. Ela vendeu chapéu, vestido, macacão, lenço, de tudo. Tudo que seu lindo cãozinho precisa para ficar belo e quentinho.

Foi verdade... Fui arrasada pela tia dos cachorros! Todos achavam meus brincos lindos, mas preferiam gastar seu “dindin” na barraca vizinha. Para completar a maré de azar uma nuvem preta de chuva parou bem em cima da feira e uma ventania estava quase levando as barracas embora. Eu tive que as pressas recolher tudo e de mãos vazias voltar para casa. Não vendi nada, nadica, nem um vintém... Levantei a cabeça, estufei o peito e saí jurando ódio mortal pela barraca dos cachorros.

Claro que não! Coitadinha da tia que teve uma ótima sacada e descobriu nas roupas de cachorro um belo atrativo para a feira de artesanato. Não tive chance de ir à feira novamente, acho que nesse final de semana vou me atrever novamente... Sabe como é... Desistir...JAMAIS!!!!! E, quem sabe, junto com os fuxicos leve também umas bijus para cachorro... Não to apelando não... Só estou dançando conforme a música!!!

Olha a banca aí:


Bjinhos!!!!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jeans surrado

Eu sou viciada em calça jeans e tenho quase certeza que dentro do seu armário tem aquela calça velha que você não se desfaz. Talvez nem sirva mais, mas você continua com a esperança que seus 3 kg a mais vão evaporar e ela volte a vestir perfeitamente. Ela é mais que sua amiga fiel... É sua melhor escolha sempre!

Assim como a calça, você carrega outras coisas na sua vida que talvez precisassem ir para o lixo. Um emprego que lhe paga sem atrasos, mas que não lhe desafia a ser melhor; Um amor que lhe trás comodidade, mas não ilumina seus olhos; Uma vida segura, sem surpresas dentro da comodidade das suas previsões.

Vestimos nosso jeans surrado, nosso coringa, a roupa que nos deixa confortáveis e belos. Nem ligamos para os rasgos que começam a surgir, pelo zíper que emperra e pelas manchas na costura. E assim vamos fazendo com tudo que nos cerca. Não arriscamos comprar o CD de um artista novo ou o livro de um autor desconhecido. Quem dera então experimentar uma comida diferente, mudar a cor do cabelo e pintar a sala de verde limão. Certo, exageros à parte, não vá pintar sua sala de verde limão, ao perdermos a coragem de jogar a velha calça jeans fora, igualmente perdemos a coragem de modificar aspectos tão estruturados na nossa vida.

O meu marido diz que tenho medo de arriscar, pois como uma autêntica taurina preciso de segurança, mas a cada ano, á medida que o amadurecimento vai chegando começo a enxergar novas possibilidades em novas atitudes. A cada desapego ganhamos a chance de viver experiências novas. Livrar-se das velharias, dos pseudo prazeres e da ilusão de perfeição. Estamos nos libertando e permitindo-nos viver outras realidades.

Com certeza vai ser difícil encontrar outro jeans. Porém, um dia em que não estiver procurando você entrará numa loja e ao experimentar a calça nova sentirá aquela sensação tranqüilizante. As mudanças na sua vida também são assim: Começam tímidas, azedas e até dolorosas... Depois se transformam em rotina, prazer e conforto. E o ciclo vai persistindo... Estaremos sempre remodelando o nosso dia, nosso futuro... Vamos acumulando calças velhas e experiências inesquecíveis. Não importa o tempo que leve... E espero que você viva muito... Nesse meio tempo se entregue as novidades e descubra novos prazeres. A cada amanhecer temos a chance de recomeçar, de escrever uma nova história... Escolha ser o protagonista sempre!!!!

Bjus... Uma boa semana!!!!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O seu MARKETING

Fala-se muito nas empresas em “Marketing” e tudo de bom que ele acarreta. Todas as vantagens que, se bem usado, pode contribuir para o sucesso de uma organização. Porém, você já deve ter ouvido também em “Marketing pessoal”. Vamos dizer que é, mais ou menos, a propaganda de si mesmo... A forma como você se apresenta, se enxerga, se vende! E não to falando de você somente no seu trabalho, galgando novos cargos, postos ou aquilo que almeja, estou falando também em como você se apresenta para o mundo, para a vida.

Muitas pessoas são especialistas em marketing pessoal... Vendem espetacularmente sua imagem que até duvidamos se há tanto conteúdo dentro delas mesmo. Porque não adianta somente vender a casca, a embalagem se o interior estiver estragado, violado... Aí é propaganda enganosa! Você não precisa colocar no seu rótulo todas as suas qualidades, mas precisa deixar explícitas as suas características mais relevantes.

Há diversas formas de se fazer esse marketing, de colocar seus pensamentos fora de sua alma e fazer com que os outros enxerguem e o entendam melhor. É um hábito, um costume, uma forma de transformar suas convicções em atitudes positivas, que de alguma forma lhe beneficiem... Dentro da sua empresa o marketing pessoal pode lhe trazer status social, novas oportunidades de negócios e até a sua realização profissional... O seu marketing, aquele que você usa no seu dia-a-dia pode lhe dar escolhas de agir. Você decide o que é bom ou ruim para você. No trabalho ou na sua vida pessoal encare como um desafio, uma chance de se analisar, se conhecer e aí sim se mostrar.

Sem dúvida não é tão fácil quanto parece se promover, se analisar, se entender... Entre o Marketing pessoal e a humildade há uma linha muito fina, muito próxima. Não deixe que a sua exposição de valores arrebente a linha da sua simplicidade, da sua educação, do seu bom senso. Não há problema em se mostrar, em tornar-se visível... Seja coerente, use as ferramentas certas para o seu crescimento e torne-se um especialista de você mesmo!!!!

Bjus... Ótimo final de semana!!!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novos ventos

Você já deve ter escutado a música do Biquini Cavadão “Vento Ventania”:


“... Me leva para as bordas do céu, pois vou puxar as barbas de Deus... Vento ventania me leve pra onde nasce a chuva, prá lá de onde o vento faz a curva... Me deixe cavalgar nos seus desatinos, nas revoadas, redemoinhos...”

Depois da ventania que sempre acontece nos dias anteriores ao feriado de Finados, trago á tona esse vento... Esse ar que algumas vezes nos incomoda, mas que outras nos liberta. Assim como o vento que varre tudo por onde passa... Nós também nesses dias nos apoderamos de sua força para fazermos uma faxina na nossa alma e colocarmos o lixo das nossas tristezas fora. Igual ao ar em movimento nos mexemos também a procura de sensações mais quentes, temperaturas mais amenas ou furacões devastadores.

Ao sentir o vento batendo no rosto me encho de esperança, de novas possibilidades, de terras que se modificam e abrem novos caminhos. De tudo que estava estático e que saiu do lugar e se transformou em algo diferente. Quando a ventania invade o nosso corpo, assim como ataca cidades, nos destrói, nos desgoverna... Mas, diferente das estruturas que são abaladas no mundo, dos desabrigados e das perdas materiais e humanas, o vento dentro de nós nos permite recomeçar... Entramos no seu redemoinho, no seu abismo para depois voarmos na brisa de novas perspectivas. Suavemente abrimos os olhos e identificamos novos traços... Novas vias... Horizontes que estavam encobertos e que agora se transformam em muitas alternativas.

O vento carrega o pólen para as flores, ajuda a primavera a florescer... Ajuda a natureza a ficar colorida e viva. As sementes também são colocadas dentro de nós para cultivarmos, para colorirmos nossos dias, nossos atos, nossos sonhos... O vento dá força para a vela impulsionar o barco, desbravar o mar, deslizar sobre as ondas e descobrir a imensidão do oceano. A mesma imensidão dos nossos sentimentos... Ele sopra nossas incertezas e nos ajuda a recompor nossos valores.

“... Me leve sem destino. Quero juntar-me a você e carregar os balões pro ar. Quero enrolar as pipas nos fios, mandar meus beijos pelo ar... Vento ventania me leve pra qualquer lugar, me leve para qualquer canto do mundo... Ásia, Europa, América...”

Nos apossemos então das correntes de vento para comandar a nossa vida. Elas não tem caminhos certos e planejados... Nós mesmos podemos moldar nosso destino, nossas ações, nossas ventanias... Não espere o seu vendaval transforma-se em ciclone para começar agir a seu favor... Aproveite a brisa, o bom senso para tomar ou redefinir escolhas... A sua ventania está aí, em algum lugar precisando se movimentar... Liberte-a dentro de você!

# Este texto foi publicado ontem na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.

Bjus!!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A turma da "Katcha"

“Era uma vez sete amigos que se conheceram no trabalho... Eles se identificaram, não logo de cara, mas ao passar do tempo se uniram para compartilhar momentos de alegria”.


Como é lindo o início dos contos de fadas não! Faz-nos acreditar que tudo é possível e verdadeiro... E essa história foi real mesmo... Continua presente na minha vida e, de alguma forma, se transformou numa linda história de amor...

Há exatamente 12 anos atrás quando comecei a trabalhar encontrei algumas pessoas que transformavam o meu dia em algo mais que valioso... Ganhei amizades sólidas e duradouras que me acompanham até hoje. Tudo começou quando eu, a Déia, a Laura, a Lia, o Marcelo, o Edson e o Marnem fundamos a “turma da Katcha”... A turma da Cachaça!!!! Na verdade nunca fui uma boa parceira para beber todas e tal, mas modéstia a parte sempre fui uma ótima companhia para celebrar, ouvir e chorar. Reuníamos-nos para tudo... Beber, comer, rir, dançar, viajar... Fizemos algumas indiadas e temos muitas histórias que relembramos sempre que nos encontramos. Foi uma época mágica nas nossas vidas!

E como em toda turma sempre surgem os casais... O primeiro foi desmascarado... Na verdade, o Edson sempre deixou bem escancarado... Ele e a Déia são casados até hoje e a menos de um ano nasceu o Murilinho... Um príncipe! E, é claro que a história de amor também aconteceu comigo... Foi na “Katcha” que conheci o Marcelo... Primeiro éramos só amigos mesmo... Nunca passou pela minha cabeça me envolver com ele. Até que um dia ele desabafa tudo que sente e me deixa na defensiva... Foram muitas tentativas até ele desistir... Aí eu comecei a sentir falta... Tinha que ouvir a Lia e a Laura principalmente sempre nos meus ouvidos dizendo: “Jú... Esse careca vale ouro”! Pois é... Eu paguei pra ver... E descobri que valia mesmo!!!

A Turma da “Katcha” tenta se encontrar às vezes... É difícil reunir todos os membros, mas mantemos contato seguido. São aquelas amizades que podem passar anos... Eles estarão sempre lá fazendo parte da minha história e me ajudando a escrever os próximos capítulos. Mais tarde o marido da Laura, o Marcos, também nosso colega de trabalho, foi aceito na “Katcha”... Aos poucos nosso clube vai crescendo, se transformando... Já não temos mais a empolgação daqueles anos... Muito mais que nos reunir para tomar uma cerveja... Reunimo-nos para celebrar a nossa amizade!!!

E realmente é o que importa... Cultivar amigos... Lembrar histórias... Viver novas façanhas!!! Eu sei que conto de fadas não existe... Mas escrevemos uma linda história lá no shopping Iguatemi de Porto Alegre... Não encontrei o príncipe encantado... Ganhei um amor verdadeiro e amigos leais para sempre... Pra mim já é uma bela realidade!

Olha aí a Laura, a Déia, eu e o príncipe!!



Bjinhos... Um especial para a minha amiga Laura, minha cupido...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sobre a morte...Sobre a vida!

O dia de hoje é meio estranho. É um dia para cultuarmos a morte, mas não a nuvem cinza que paira sobre essa palavra... Relembrar das pessoas queridas que estiveram ao nosso lado e que precisaram partir. É um dia difícil também, porque quando perdemos alguém usamos do tempo para tentar amenizar a dor, a saudade, e essa data geralmente trás tudo á tona... Nos deixa desconfortáveis com o nosso sentimento, com as nossas superações.

Não gosto de cemitério, nem aquilo que ele representa... Não sou a favor te contemplar um túmulo, colocar flores e orar. Um pedaço de concreto, de restos, não conforta para mim a perda de alguém... Mas os pensamentos, o sentimento que carregamos dentro do coração... Esse sim invoca a alma... Estimula tributo e floreia o espírito.

Talvez, ao contrário de mim, hoje você já tenha dedicado um tempo visitando o túmulo de alguém que perdeu... Importante fazer isso se lhe representar algum conforto. O que vale é entender que a dor da saudade nunca será provisória, passageira, estática... Ela nos acompanhará todos os dias, mas aprenderemos a sobreviver, através de lutas diárias a enfrentá-la, a transformá-la em uma saudade sadia, revigorante, cheia de força para continuar vivendo.

Para terminar, aproveite o dia de hoje, tão cheio de reflexões para lembrar que você está vivo e tem a obrigação de continuar fazendo o seu melhor, o seu tudo... Faça primeiro por você, depois em homenagem a quem daria tudo para estar ao seu lado desbravando a vida. Doe seu tempo ás coisas importantes do mundo... Liberte-se de tudo que sufoca o seu espírito e abra seu corpo e sua mente para vibrações positivas. Deixe a luz entrar e tomar conta de você. Viva hoje, viva agora... Só temos essa... Torne-a importante para você!