Quando a gente tem vinte e poucos nos preocupamos em chegar nos trinta... A gente sabe que vai perder o rótulo de guria e passar a ser balzaca! Meu Deus... Além de ter que retocar os fios brancos, ainda conviver com um apelidinho bem sem graça. E vamos combinar que depois que os trinta chegam e você passa a encará-lo de boa percebe que tudo mudou... Para melhor!
Você não tem mais o metabolismo dos vinte, mas tem as curvas perfeitas da maturidade. Um pouquinho antes dos trinta seu relógio biológico desperta e se, até lá ainda não teve filhos, está maluca por um “ranhento” da sua vida! Você se estressa menos, ou talvez releve mais... Conquistaste à auto estima tão desejada na adolescência que começa a aceitar melhor o seu corpo e as travessuras da sua alma.
Se for casada entrega-se totalmente, sem frescuras, sem joguinhos... Se está à procura, quer algo sério e duradouro... Quer diversão também, mas a maioria em busca do seu reprodutor! Não me olha desse jeito... É verdade... Talvez algumas mulheres de trinta são tão independentes e auto-suficientes que não queiram ter filhos e companheiro... Mas a maioria está à procura do velho príncipe... Do cara que já virou sapo... Virou príncipe... E voltou a ser normal...
Depois dos trinta as mulheres são mais corajosas... Audaciosas... Sensuais também... E, na maioria das vezes nem percebem sua sedução, seu poder em cada palavra dita, em cada sorriso estampado no rosto. São donas de si, dos filhos e de tudo que precisar atenção... Deixaram os vinte para trás e já se preocupam com os quarenta a seguir...
O problema maior é chegar nos trinta... Depois tudo se organiza dentro de nós... 31, 32, 33... Os anos seguem o fluxo da nossa existência e mesmo nos olhando no espelho todas as noites passando nosso creminho noturno ainda enxergamos traços da menina mulher que recém deixamos escapar das mãos... Continuamos sensíveis e duras ao mesmo tempo... O choro é fácil nos filmes de amor... Mas na vida real já estamos mais preparadas para alguns obstáculos... Ainda somos ciumentas... Fazer o quê, mulher carrega isso toda a vida, mas aprendido a confiar em nós mesmas, nos sentimos mais seguras em relação a nossos parceiros.
Sempre idealizei os trinta como algo bem distante na minha vida e ele chegou bem tranqüilo... Quem dera pudéssemos ter a vitalidade e o corpinho dos vinte na cabeça balzaquiana... O melhor, é que do corpinho podemos dar um jeitinho... Pra vitalidade também... As solteiras podem ainda voltar a ser baladeiras... As casadas podem ser também com seus pares... Ou com suas amigas... Ou sozinhas... Não sei... Depois dos trinta nos permitimos testar possibilidades, ser o que não fomos... Redefinir conceitos: Balzacas não... Divertidas!!!
# Este texto foi publicado ontem no portal http://www.dentrodobairro.com.br/ na minha coluna COTIDIANO.
Bjus!!!!
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