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sexta-feira, 29 de abril de 2011

POEMA: DUO

"Alguém bateu na porta... Não atendi... Fiquei com medo! Insistiu, bateu novamente, sussurrou alguma coisa... Eu não entendi, não acreditei... Deixei ir embora... Nunca soube realmente quem era; o que queria, porque me procurava... Porque eu? Porque comigo?


Muito tempo depois alguém bateu na minha porta novamente. Perdi o medo... Decidi abri-la. Esse alguém sussurrou palavras tão lindas no meu ouvido... Entreguei-me, não pensei... Fui tudo que eu sempre reprimi... Fui insana... Livre!


Comecei a viver tudo o que eu um dia havia planejado... Encontrei alguém para dividir todos os meus sonhos... Fui deliciosamente feliz...


Sempre me perguntei por que não abri a porta daquela vez... Porque deixei aqueles sussurros sem respostas... Talvez não estivesse pronta para ouvir o barulho do vento... O estrago que ele causaria dentro de mim... As ruínas que jamais conseguiria erguer novamente.


O outro sussurro veio como uma brisa... Suave... Devagarzinho me levou nas suas ondas, no seu embalo... Na sua música. Senti-me segura, protegida... Capaz de cruzar o mundo. Enchi-me de coragem, me desfiz de pudores... Entreguei-me ao encanto...


Duas portas, dois ventos, dois destinos... Um mundo que se abre e outro que permanece fechado... Assim como os dois lados da moeda... Não há certo ou errado... Melhor ou pior... Apenas um sopro que ecoou mais alto dentro de mim..."

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desastrada, eu? Capaz!

Eu admito: Sou uma pessoa desastrada! Até antes da Mari nascer vivia caindo de cima das minhas plataformas... Tropeçar então! Sempre fui um pouco “estabanada” e ligeira... Nunca faço as coisas com calma... Sempre acelero o passo ou as idéias.

E toda essa minha “aceleração” já me causaram alguns desastres épicos. Como, quando namorava o Marcelo e saindo do apartamento de alguns amigos, a luz do corredor apagou e senti meus pés enrolarem... Só deu tempo de dizer: “Acho que vou cair”... E caí... Um lance de escada inteiro. Quando acenderam a luz lá estava eu amontoada num canto dando risada. Mas a culpa não foi minha... Foi do sapato com salto muito alto!

Outra vez, nas férias do verão de 2010 no dia 02 de janeiro, logo após a virada, estávamos eu, Marcelo e Mariana na praia de Ararurama, no Rio de Janeiro, quando chegamos no hotel e eu me ofereci para tirar as malas do carro. O Marcelo me deu as chaves e bem tranqüila abri o porta malas e comecei a tirar tudo. Como não tinha bolso na roupa, a desastrada aqui resolveu apoiar a chave dentro do porta malas. Resultado: Eu bati a porta e a chave ficou presa lá dentro. Como não havia destrancado as portas dianteiras tremi só de pensar em tudo que eu teria de explicar e ouvir principalmente.

Na verdade, não ouvi muito, a cor da careca do Marcelo já apontava a fúria dele. Estávamos em uma praia que não conhecíamos, já noite, famintos e em pleno feriado. Conseguimos um número de chaveiro na recepção e até eles conseguirem arrombar o carro foi mais de 1h. Primeiro tentaram abrir a porta do motorista, para destrancar o porta malas... O Marcelo não curtiu muito a idéia e ele estava completamente certo: Arranharam toda a trava da porta e o insufilm do vidro. Depois, de tanto o Marcelo pedir o chaveiro arrombou o porta malas... Aí sim, 5 minutos e tudo resolvido. É claro que gastamos uma graninha para pagar o serviço e depois para trocar a trava e o insufilm. Mas a culpa também não foi minha... O Marcelo que devia andar com a chave reserva!

E já foram muitas outras situações. A mais recente foi deixar a Mari trancada no carro na garagem de casa. Porém, dessa vez a culpa não foi minha mesma. A coloquei no cadeirão e quando fui fechar a porta, a chave quebrou. Como todos os vidros estavam fechados, bem como a porta do motorista, precisei me acalmar para conseguir tirá-la de lá. Foi questão de alguns minutos tirá-la, mas para mim parecia uma eternidade. Eu estava tão nervosa que passava para ela esse nervosismo. Por que a alternativa mais rápida era fazer que a Mari destravasse o cinto sozinha e abrisse a porta da frente, do carona. Como a trava do cadeirão é muito difícil de abrir, precisei me acalmar e conversar com ela pausadamente. Ela entendeu que precisaria passar as pernas pelo cinto e sair por cima dele, pois não teria força para abri-lo. A minha princesa, muito corajosa, passou uma perna de cada vez e conseguiu ir até a trava da porta. Abriu e toda orgulhosa me disse: - Viu mãe, eu consigo!

Atrapalhadas e imprevistos a parte, esse é o meu jeito de ser. O tempo já me ensinou a ser mais contida, menos espalhafatosa e um pouquinho menos desastrada. Mas o que eu posso fazer... Não tenho culpa que tudo fique na minha frente e atrapalhe a minha trajetória. Eu ando pelo caminho correto... O caminho, que às vezes, me tira da direção certa.

Bjus...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Rotinas

Acabei de chegar de viagem e adoraria que tudo dentro de casa fosse descartável. Gostaria que a roupa não sujasse; que não precisasse desmanchar a mala e que toda a roupa dentro dela saísse voando para o armário e chegasse lá dobradinha no lugar certo.

Ah, como eu gostaria que não existisse pó ou que a vassoura trabalhasse sozinha. Que os armários da cozinha e a geladeira se enchessem de comida num piscar de olhos e como mágica uma refeição bem gostosa estivesse me esperando assim que colocasse a chave na porta... Ah, como seria perfeito! Porém, nem preciso dizer que não aconteceu nenhum milagre e precisarei fazer todas essas coisas.

A verdade é que muitos de nós gostariam de sair da rotina, de deixar todas as obrigações para trás por alguns dias e respirar sem compromissos com o trabalho, com a casa, com os filhos. Seria ótimo sempre poder dar um tempo das coisas repetitivas da nossa vida. Aquelas que fazemos com uma pontinha de obrigação e desgosto.

Há muitas formas de não se fazer o que não gosta, mas infelizmente alguma hora do dia, da semana ou do mês somos surpreendidos por tarefas chatas e indesejáveis. Você pode-me dizer que tem uma empregada que faz tudo na sua casa... Lava, passa e cozinha... Mas ela não poderá fazer aquele relatório de despesas que você detesta para entregar ao seu chefe. Ou então você tem uma secretária no seu escritório que atende todos os seus telefonemas e marca seus compromissos, mas não poderá passar para ela o futebol de final de ano com os clientes mais importantes que atrasa sua chegada para a ceia de Natal em casa.

Rotinas são naturais e fazem parte do nosso cotidiano. O problema é quando o seu dia todo se resume em tarefas desgostosas. Quando em nenhum momento no seu trabalho ou na sua vida pessoal você sente-se confortável, seguro e feliz realizando suas rotinas.

Realmente eu não gosto das tarefas domésticas... Mas procuro fazer com prazer, pois estou fazendo para a minha família e para o meu próprio bem estar. Não dá para viver só de desgostos e cara amarrada. Da mesma forma que a vida não é somente prazeres e sorrisos intermináveis. Encontrar o equilíbrio dessas ações é fundamental. É deixar que o diário perca o peso nas suas costas e comece a aparecer mais leve.

Enquanto você pensa aí como vai amenizar suas obrigações... Eu vou deixar o desmanche da mala para amanhã e o supermercado talvez também... Com certeza nada disso vai sumir das minhas tarefas se eu resolver descansar um pouquinho antes...

Bjus...

sábado, 23 de abril de 2011

O Que Fazer Quando Falta Luz em Casa!

Imagine você dentro de um apartamento com onze pessoas sendo quatro delas crianças. A chuva caindo intensamente lá fora e sem luz... Sem nenhuma migalha de luz... Calma, não vá se jogar pela janela... Pra tudo a gente dá um jeitinho... O bom e velho jeitinho bem humorado de todo brasileiro.

Essa experiência maluca aconteceu comigo ontem, na casa do meu irmão. Estávamos todos conversando na sala, as crianças bem calminhas vendo um filme no quarto, quando de repente... Tudo se apaga! Aquela gritaria, todo mundo procurando uma lanterna, velas... As crianças perguntando o que havia acontecido, porque estávamos sem luz, quando ela voltaria... O caos armado...

Que nada! Eu sugeri uma brincadeira... Começamos cada um cantando uma música... Desde “Parabéns” até “Garota de Ipanema”. Música da Xuxa, hino do time preferido e muitas outras. Brincadeira encerrada e já emendamos outra... Mais ou menos assim: “Eu fui à feira e comprei: Mamão, melão, abacaxi...” Muitas frutas até o último trocar as bolas e errar tudo.

A luz ainda não voltara. O jeito era continuar a festa. Agora telefone sem fio... Uma confusão... Mais risadas que frases completas... As crianças já nem mais preocupadas com o escuro... Na verdade estava melhor que o filme. Para encerrar... Mímica! De bichos, de filmes, de qualquer coisa que passasse pela cabeça.

Já era quase 20h e ainda estávamos no escuro. Eu me despedi de todos e fui à procura da luz. Com os “carrinhos” doloridos de tantas risadas. Da boca seca e da garganta arranhando de tanto que eu falei, gritei, cantei e dancei. Foi uma tarde, no mínimo... Divertida!

A luz faz falta nos nossos dias... Somos dependentes dela para muitas coisas... Mas não podemos depender a nossa alegria... Porque não é a ela, a luz, que vai dizer que não podemos continuar sendo felizes... Não mesmo!

P.S.: Hoje é aniversário do meu afilhado Bernardo... 7 anos!!! To ficando velha mesmo.... Parece que foi ontem que troquei a fralda dele morrendo de medo de quebrá-lo. Os joelhos mais enrugados que já vi na minha vida. Rsrsrsrsr...
Amado da dinda... Meu negão lindo de viver... Parabéns... TE AMO HORRORES!

Bjus, até!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Moderno X Tradicional

O grande ápice das festas de casamento deixou de ser o mistério de ver a noiva entrar pela igreja e depois na recepção. Hoje o que todo convidado quer é a hora que a festa começa e todos os “apetrechos” são distribuídos: Máscaras, luzes, leques, chapéus, boas e todas as outras frescuras possíveis.

O casamento virou uma espécie de carnaval fora de época. Minha opinião sobre isso é um pouco contraditória... Porque eu adoro uma festa e uma bagunça com os amigos... Então, ao mesmo tempo em que acho legal descontrair a balada... Também gosto da tradicional cerimônia...

Talvez seja uma pitadinha de inveja minha... Nunca tive a minha festa de casamento... Mas se tivesse muitas coisas eu conservaria e muitas outras eu ousaria... Adoro as miniaturas dos noivos em cima do bolo. São caricaturas legítimas dos protagonistas destacando sempre alguma coisa em especial... Um objeto, uma roupa... Qualquer coisa que seja marca registrada da pessoa. Pode ser um cachorro, uma prancha de surf, um óculos, uma vara de pescar, um sapato rosa, um laptop... É como se os noivos estivessem nos dizendo que estão casando, que vão dividir momentos, mas que jamais deixarão de ser quem são individualmente. Ponto então para a modernidade!

Não gosto, na cerimônia da igreja, aquelas cornetas anunciando a entrada da noiva. Muito medieval para mim... Nada melhor que a boa e velha marcha de casamento. Ponto para o tradicional!

A valsa! A dança eu mudaria com certeza... Melhor seria escolher a música que identifica o casal, que mexe com os sentimentos dos dois... Que os aproxima os estimula a bailar pelo salão sem passos marcados, sem ensaios desgastantes... Apenas a música preferida sob o olhar um do outro... Ponto para a modernidade!

Dizem que comida de casamento é ruim... Eu discordo... Pelo menos nos últimos casamentos que eu fui tudo estava espetacularmente delicioso... Tanto o salgado como o doce. E não há nada mais delicado que depois de curtir cada momento da festa você sair presenteado por um Bem casado fofinho e recheado com doce de leite. Ponto para o tradicional!

Definitivamente o meu casamento seria uma mistura de moderno com tradicional... Bem igual a todos os casamentos de hoje. Acho muito bacana o casal preparar junto cada detalhe, pensar nos seus convidados e proporcioná-los uma noite inesquecível. O que não podem esquecer é que, em primeiro lugar, a noite é deles. Cada detalhe, cada passo, cada invenção ou cada protocolo tem que ser para a própria felicidade.

Eu não tive a minha festa... Mas nem por isso me sinto menos casada como alguém que teve. A cerimônia é um ritual... É um momento de selar um compromisso na frente da família, dos amigos e de todos que nos amam... Mas o mais importante é o compromisso selado dentro do coração. É você estar convicto em se entregar a uma pessoa, oferecer o seu melhor e receber o melhor dela também. Pensando assim não interessa muito a cor do convite, o modelo do vestido, o carro que a levará até a igreja... Detalhes mais que especiais, mas não maiores que a vida que irão compartilhar! Mas sabe como é... Pode ser só a minha inveja falando mais alto...

Bjus...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

LIBERDADE

“Joaquim José da Silva Xavier...Morreu a vinte e um de abril...Pela independência do Brasil... Foi traído e não traiu jamais... A Inconfidência de Minas Gerais... Foi traído e não traiu jamais... A Inconfidência de Minas Gerais
Joaquim José da Silva Xavier... Era o nome de Tiradentes... Foi sacrificado pela nossa liberdade... Este grande herói... Para sempre há e ser lembrado.”

Hoje é feriado no Brasil... Uma homenagem ao líder da Inconfidência Mineira que morreu enforcado lutando pela independência do nosso país. Assim como a música de Chico Buarque que iniciei o post... Tiradentes queria independência... Ele queria liberdade!

E não há nada mais desconfortável que sentir-se preso... Preso em roupas, em trabalhos, em pensamentos, em lutas que não enxergamos o fim, em promessas que não cumprimos. O melhor é sentir-se livre para fazer o que bem quiser, falar o que pensar e sentir o que o coração mandar...

Precisamos de independência para nos sentir livres... Mas, mesmo assim, mesmo independentes precisamos lutar pela liberdade. Precisamos viver em harmonia com nossas crenças e nossas ações. Todo o caos do mundo... Todas as guerras, violências e impunidades nos tiram um pouco essa liberdade. Tiram um pouco da nossa espontaneidade e nos fecham num mundo solitário.

Tiradentes é considerado um herói, porque lutou por uma causa maior que ele mesmo. Lutou por um país, por uma vida futura com mais autonomia... Hoje também precisamos ser os heróis... Mas heróis de batalhas diárias, de olhar ao próximo, de olhar a si mesmo... De entender-se e gostar-se.

Nascemos para ser livres... Aprendemos a conter-nos e agir de forma adequada ao momento... Não podemos ficar empacados... Inertes e dependentes dos próprios medos... A liberdade... A nossa liberdade estará sempre ligada a nossa essência... A nossa louca forma de enxergar a vida!

Bjus... Ótimo feriado!

terça-feira, 19 de abril de 2011

De Pé no Buzão!

Eu ainda me surpreendo com a falta de sensibilidade e boa educação das pessoas. Hoje saindo da casa da minha sogra, com a Mari e com uma sacola pesada peguei um ônibus para voltar para a casa da minha mãe. Pra variar o “buzão” estava lotado, mas logo de cara o motorista, bem simpático, esperou eu entrar e segurar a Mari para arrancar o veículo.

Por outro lado, ao passar a roleta, só avistei um monte de gente fingindo que dormia e outros que nem aí se eu estava com sacola e com uma criança pequena segurando-se para não cair. Uma moça se ofereceu para segurar a minha sacola, mas o orgulho falou mais alto: Como ninguém cedeu o lugar eu a agradeci e recusei a ajuda. Sorrindo, é claro!

Na verdade, não estava querendo sentar, não ligo de ir em pé... Mas precisava segurar a sacola, a Mari e a mim mesma. E olhar para a carinha dela fazendo força para não cair me doía o coração... Só o meu, pelo visto, porque só consegui sentar depois que o ônibus esvaziou já perto de casa.

Tá parecendo que alguns bons modos estão escassos por aí. As pessoas mal se olham nos olhos, mal se cumprimentam e não cedem o lugar por gentileza. Já falamos disso: GENTILEZA GERA GENTILEZA! Tentar fazer algo pelo outro sem esperar nada em troca virou caso nobre. Cada um cuida de si, de suas necessidades e os outros que se virem com seus problemas... Há muitos problemas mais urgentes que a falta de gentileza dentro do ônibus... Mas as coisas simples precisam de atenção. Nelas que deciframos as nossas futuras ações.

É claro que não vou fazer dos maus exemplos o gatilho para também cometê-los. Em nenhum momento da minha breve viagem de ônibus eu fiz cara feia ou deixei a Mari reclamar que estava de pé... É o meu tapa de luva... A minha resposta bem educada para a grosseria!

Bjus!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Na Redenção...

Eu já disse que quando chego a Porto Alegre sou totalmente turista. Adoro fazer todos aqueles programas que são bem típicos, bem gaúchos... E, não há nada mais “Porto Alegrense” que no domingo pela manhã pegar a canga, o chimarrão e a boa companhia e sentar-se na grama na Redenção.

E foi isso que eu fiz ontem com a minha mãe, minha filhota, uma grande amiga e os meus afilhados. Numa linda manhã de sol nos pampas nos divertimos apenas pelo fato de estarmos juntos. O melhor é que ainda fomos presenteados com outro programinha típico: Show na Redenção. Os “Concertos Matinais” da OSPA com Kleiton e Kledir, Neto Fagundes e Vitor Ramil. Só aqui mesmo para juntar natureza e orquestra em pleno dia, transformando entretenimento elitizado em costume local... E o melhor... Ao alcance de quem estiver disposto em desfrutar!

Depois de curtir um pouco do show estava na hora de agradar as crianças. E, por aqui isso também não é difícil... É só escolher uma das centenas de praças e deixá-las correr, pular... Se divertir. Andamos de Montanha Russa, aviãozinho e carrinho Choque no mini parque de diversões que fica junto á Redenção. Depois voltamos para casa para um saboroso almoço e ainda conseguimos dar uma passadinha na Germânia antes do temporal.

Não há para quem mora longe da cidade outra maneira de realizar-se do que esses programinhas simples e tradicionais. É a forma mais direta de absorver a cidade e matar a saudade. Ainda tenho muitos outros programas planejados... O tempo corre contra mim, mas mesmo chegando em casa exausta de tanta correria, tudo ainda continua valendo a pena...



Bjus... Ótima semana!

sábado, 16 de abril de 2011

lei da Gravidade!

Em março agora desse ano o cinema mundial perdeu uma de suas grandes divas: Elizabeth Taylor. Sempre ouvi o meu pai falar dela... Da sua estonteante beleza natural. Pois foi agora, aos 79 anos que ela se despediu da vida.

Lendo uma matéria sobre ela numa revista e admirando as fotos da sua juventude, peguei-me pensando na velhice, em todas as marcas, rugas e sinais que o tempo vai deixando no nosso corpo e principalmente na nossa alma. Em toda perfeição que é nos dada quando jovens e nos tirada com a maturidade.

Não sou absolutamente contra as cirurgias plásticas e aos recursos de estética que cada vez mais são inventados... Mas sou contra o exagero e a falta de bom senso que muita gente se recusa a encarar. Porque realmente envelhecemos... A pele fica fina e a lei da gravidade se concretiza... A não ser os cabelos brancos que desde já me preocupo em esconder... Os cremes anti rugas que ajudam a manter a pele viscosa... Um exercício físico para manter o corpo saudável e rígido... Todo o resto à natureza se encarrega de moldar no lugar certo.

O mais difícil pra mim é encarar a idade como um processo lento e natural. A nossa cabeça manda sinais que o corpo não consegue mais obedecer e fazemos cálculos de quanto tempo ainda teremos para acompanhar o crescimento dos filhos e dos futuros netos. Ainda é difícil deixar de ser o adulto para virar o velho. De se encarar no espelho e ao mesmo tempo que enxergamos a mesma pessoa... Deparamo-nos com outra...

Certa vez, um senhor muito simpático me disse não gostar de ser chamado de pertencente da “melhor idade”. Segundo ele isso não existe... Melhor idade é aquela em que se vive. É o presente, seja você criança, jovem ou velho. É isso mesmo!

Precisamos viver intensamente o presente... Curtir cada fase, cada idade... Usufruirmos o seu melhor... E quando chegarmos à terceira idade... Quando tivermo-nos sentindo lentos, pouco ouvidos e cansados... Vamos lembrar que tudo que construímos no passado completou a nossa existência... Fez de nós velhos saudosos sim... Mas realizados!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nosso Tempo

''Não sou, nem devo ser a MULHER-MARAVILHA, apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... Uma mulher''.

Lia luft já dizia que precisamos apenas ser mulheres. Que não somos um tanto de tudo, mas um pouco de cada sentimento, de cada tentativa certa ou errada que a vida nos apresenta.
Somos, na verdade todos assim... Homens e mulheres buscando a perfeição que, lá no fundo sabemos que não existe, que é desumana e inaceitável. Queremos nos manter intactos e fortes o maior tempo que pudermos e esquecemos de aceitar que não podemos ser super heróis sempre.

Nós queremos oferecer o melhor para quem amamos e não reclamar do pouco tempo que nos resta no dia, nos finais de semana, no ano inteiro que passa e não sentimos. Queremos tudo, mas não queremos dar nada em troca. Não queremos imprevistos, surpresas indesejáveis e conta bancária vazia.

O que não queremos é confessar que de vez em quando somos frágeis e fracos. Que algumas vezes nos cansamos com a rotina e com o diário. Não queremos que o mundo saiba que recuamos, desistimos e mudamos de idéia. O que não queremos é ser passados para trás pelo relógio, pelas dificuldades, pelas nossas fraquezas...

Talvez algum dia, quando toda a nossa imaginação e nossos desejos se tornarem reais... Quando ao invés de pernas termos calda, ao invés de braços termos asas... Quando deixarmos de ser humanos e virarmos personagens de conto de fadas... Tudo funcione no nosso tempo e nas nossas vontades...

Quem sabe sem os obstáculos do caminho percebamos que tudo perca a graça e o seu valor. Quem sabe assim a gente descubra que já somos heróis sem calda e sem asas... Que já fazemos milagres diários e que já podemos sim admitir que não precisamos carregar o mundo nas costas!

Bjus... Bom Findi!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Coisas de Porto!

Aterrizei ontem em Porto Alegre com um sol de rachar. Um calor gostoso para matar a saudade. Hoje acordei com o barulho dos trovões do temporal que estava se armando e toda a água que não esperou para cair.

O problema é que em Joinville, só porque não estou lá tá fazendo sol... A nuvem da chuva, que me acompanha, veio comigo na mala, ou melhor... Em cima da minha cabeça... Vai entender esse tempo... Tá tudo virado!

Mas essa chuva não vai atrapalhar nada. Já consegui ver o afilhado, já marquei com a outra... Já falei com a s amigas... Já estou com a agenda comprometida... Com certeza vão faltar dias... Sempre faltam!

Eu amo essa cidade com todo o meu coração. Adoro o cheiro do final da tarde, dos lugares por onde ando, de todas as pessoas que deixei por aqui. Mas confesso que to bem desacostumada com o trânsito caótico, com um tanto de gente se batendo na rua, com a sujeira das calçadas... De ter que andar segurando a bolsa na rua... Quando eu morava em São Paulo os cuidados eram bem parecidos... Os problemas também... Mas agora moro numa cidade pacata, tranqüila, segura e limpa ao extremo.

É claro que tem o outro lado... Quando estou aqui em Poa meu leque de opções de lazer, de entretenimento se abrem e eu até esqueço que encarar a Avenida Assis Brasil depois das 17h30 é uma tortura. Não há nada melhor do que esbarrar com uma amiga de muitos anos na rua e poder planejar o final de semana pra tomar um chimarrão na Redenção sentada na grama sem parecer uma extraterrestre. Coisas de Porto!

Por enquanto estar por aqui é como ser um pouco turista. Quero fazer tudo, ver todos e prolongar as horas do dia. Nunca consigo! Sempre falta alguém para ver ou um passeio para fazer. Acho que tenho que deixar de ser visita e voltar a ser local. A tranqüilidade de Joinville me fascina, mas prefiro ainda mais a família, os amigos e o agito que só aqui me trazem paz! Fazer o quê... Coisas que só Porto faz por você!

Bjus!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Na Base do Beijo!

Hoje é dia do beijo... E não há nessa vida nada melhor do que um bom beijo. Seja ele um beijo apaixonado de muitos minutos, aquele babado do seu filho, o carinhoso dado e recebido pelos seus pais... Seja aquele beijo educado dado quando você encontra alguém na rua... Quando faz uma visita... Dos estranhos e dos amigos...

Aquele beijo roubado, pego de surpresa que tira os seus pés do chão e faz estremecer até a sua alma... Aquele bem rápido, com pressa no meio do café da manhã, mas que deixa marcado todo o resto do dia... O beijo do boa noite, das vitórias... O beijo que enxuga a lágrima da derrota e da tristeza.

O beijo carrega um pouco da nossa essência... Do que trazemos de melhor. Ele nos deixa vulneráveis, expostos, mas ao mesmo tempo firmes e seguros. O beijo cria relações, alimenta outras, inicia grandes momentos... Hoje se vê uma distribuição gratuita de carícias por aí... O beijo na boca já virou música, poesia, manchete de revista, tema de livro, cena inesquecível de cinema, propagandas mil...

Seja ele longo, rapidinho, selinho ou “desentupidor”... Seja com a pessoa que você ama, com o rolo do final de semana, com quem você estiver disposto a compartilhar um pouco de si. Faça do beijo hoje e sempre um carinho importante nas suas relações. Beije muuuuito!!!!!!!!!

Bju, bjus, bjus!!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Estrada

“Você não sabe o quanto eu caminhei... Pra chegar até aqui... Percorri milhas e milhas antes de dormir... Eu não cochilei... Os mais belos montes escalei... Nas noites escuras de frio chorei, chorei...

A vida ensina e o tempo trás o tom... Pra nascer uma canção... Com a fé no dia-a-dia encontro a solução... Encontro a solução...

Quando bate a saudade eu vou pro mar... Fecho os meus olhos e sinto você chegar... Você chegar...

Quero acordar de manhã do seu lado e aturar qualquer babado... Vou ficar apaixonado, no teu seio aconchegado... Ver você dormindo... E sorrindo... É tudo o que eu quero pra mim... Tudo o que eu quero pra mim. “

Foi ao som de Tony Garrido, na época na Cidade Negra, com essa música, “A Estrada”, que eu e o Marcelo começamos a namorar. Hoje, comemorando 11 anos de casados eu não precisaria falar mais nada... A música diz tudo!

É mais de uma década compartilhando sonhos, alegrias, tristezas, vitórias e dificuldades. São muitos anos convivendo com o de melhor e o de pior um do outro. Porém, o tempo nos deu o tom certo: Hoje sabemos enxergar primeiro o melhor do outro sempre!

A nossa união nos deu uma princesa linda que só reforça o quanto somos bons juntos. O quanto a nossa busca pela felicidade é válida e intensa. Não posso prever até quando estaremos juntos nessa estrada, em quantas mais manhãs acordaremos absorvendo o sol... Só posso dizer que enquanto eu fechar os meus olhos e enxergar mais que a mim... Estaremos juntos compartilhando VIDA!

Mar... Parabéns pelo nosso dia... TE AMO HORRORES!



Bjus!!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

RELAX

Depois de uma semana tão triste, de acontecimentos tão desoladores, nada como poder passar o domingão ao lado da família. De poder pegar a estrada e curtir uma paisagem, conhecer novos lugares e esquecer-se da rotina, dos compromissos, de tudo!

O meu domingo foi assim, ao lado da filhota e do maridão aqui na serra de Santa Catarina. Bem cedinho pegamos o carro e fomos em direção a serra Dona Francisca, aqui mesmo em Joinville. Uma estrada cheia de curvas sinuosas, nascentes e bicas de água. Linda! Já na subida uma paradinha para tirar foto no mirante e apreciar á vista:



Continuamos o passeio e fomos até uma cidade chamada Rio Negrinho. Muito parecida com as cidades do interior do RS, bem pacata e tranqüila. Lá uma grande surpresa para nos fazer sentir em casa: Uma chaminé parecida com a do Gasômetro de Porto Alegre e um avião igual ao da entrada da cidade de Canoas, ambas no RS.





Visitamos uma feira de carros antigos, na verdade o Clube do FUCA. Todos eles turbinados, modificados ou muito bem conservados. Até deu vontade de ter um!







Já voltando passamos por uma cidade chamada São Bento do Sul, também muito tranqüila, limpa e simpática e paramos para almoçar, já em Joinville no Hotel Fazenda Dona Francisca. Saboreamos uma deliciosa comida caseira, visitamos o local e a Mari matou a sua vontade de andar de cavalo. Quer dizer, um pônei bem calminho...



De barriga cheia, no início da tarde voltando para casa encontramos uma estrada, a Estrada do Pico. Uma plantação de bananas enorme e uma ponte linda com um rio que formava uma queda d água de ensurdecer os ouvidos.





Com um pouco de chuva, é claro, voltamos para casa felizes pelo passeio. Porque não há felicidade maior que poder estar ao lado de quem se ama fazendo tudo àquilo que alimenta a nossa alma e nos faz agradecer o fato de estarmos vivos. Imitando o slogam de uma rede de lojas famosas aqui do Brasil: "A vida é bonita, mas ela pode ser linda!"



Bjus!

sábado, 9 de abril de 2011

Desabafo!

Essa semana, depois do acontecimento triste no RJ, me senti um pouco pesada, triste e até desesperançosa. A gente sabe que a vida precisa seguir a diante, que a gente tem que olhar nos olhos dos filhos e deixá-los viver sem prendê-los dentro de casa e rezar que tudo dê certo. Rezar para que estejam protegidos e amparados, mas é impossível não se abalar.

Até o sol que perdurava por aqui como um milagre cedeu hoje lugar para as nuvens e a chuva. O ano tá começando meio turbulento, meio estranho. Ainda não perdi a minha alegria no mundo e nas pessoas, mas fatos como esse me fazem dar um passo para trás. Faz todos nós como civilização, como país dar um passo para trás.

Eu sei que não posso colocar toda a minha esperança nos ombros de um covarde que tirou a vida de inocentes crianças, que destruiu lares e sonhos. O que eu posso é lembrar que não quero para os meus filhos a mesma atitude dele. Ainda há muita gente nesse mundo capaz de ser totalmente contrário ao exemplo que vimos pela televisão. De gente que se doa para as crianças, as educa, as alimenta e as encoraja a crescer nobres de alma, de caráter e de coração.

Tem muita gente que se preocupa com o país, com o futuro dessa nação que às vezes descontrolada nos entristece, nos decepciona, nos impede de, por alguns momentos, continuar acreditando no seu potencial. Recentemente falei que o futuro do Brasil é hoje. E ainda acredito nisso. Mas precisamos urgentemente fazer com que a palavra FAMÍLIA seja valorizada. Que as crianças tenham estrutura em casa para lidar com os problemas próprios e com os do mundo.

É meio utópico falar de mudanças estruturais, visto tanta gente que não tem condições mínimas de sobrevivência. Mas para continuarmos seguindo a nossa vida depois de tanta barbaridade, precisamos acreditar que tudo tem solução. Que nossos filhos, os dito futuros, saiam intactos da infância e entrem na vida adulta cheios de discernimentos e valores.

Essa semana to indo para “Porto” ficar perto da minha família e aproveitar para recarregar a bateria. Para reconquistar a fé que anda um pouco abalada. Dos sonhos que continuam firmes, mas que em alguns momentos enfraquecem. Não sou de desistir... Não sou de me entregar... Vamos lá então, mais uma vez levantar e continuar vivendo o melhor que pudermos. Não podemos deixar que atitudes erradas se sobreponham as corretas. Ainda somos mais fortes e numerosos nessa luta contra a covardia e a crueldade.

Bj!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CHEGA!

Há muitas teorias sobre o final do mundo. De como a natureza com todo o seu poder avassalador irá destruir tudo que estiver a sua frente, seja por água, vento ou fogo. E realmente não há como segurar essa fúria... Da incansável natureza que todos os dias nos diz: CHEGA!

Porém, fim do mundo pra mim é acordar hoje assistindo o noticiário e me espantar com a notícia de um homem que entrou numa escola municipal do RJ e disparou sua arma de fogo. Até então não foi confirmado quem seja esse dito cidadão, os feridos e o motivo dessa brutalidade. Aliás, não há motivo que explique tamanha crueldade.

Por mais que eu cuide do meu jardim, economize água, fabrique carros que poluam menos... Por mais que eu tente amenizar os estragos à natureza, eu sei que o poder dos seus “tsunamis”, terremotos, enchentes e todas as calamidades vão além da minha capacidade.

Só não consigo aceitar nessa tragédia diária que envolve os nossos dias... De homens sem coração que roubam, ferem, abusam e matam verdadeiros cidadãos de bem. O pior do que aconteceu hoje é que esses cidadãos de bens são crianças. Muitas podem ter se machucado, muitas outras vão carregar as cenas violentas pelo resto da vida e isso, de alguma forma pode influenciar na sua visão de mundo, na sua revolta contra um país que não consegue zelar por seus pequenos. Não há maior barbaridade do que ver uma criança sofrer. Seu choro, seu pranto, sua impotência diante ao adulto que sabe que é mais forte e teoricamente mais sábio.

Hoje eu acordei triste. Hoje me revoltei ao ver uma escola em evidência na TV, não por mostrar seus jovens alunos estudando e aprendendo a arte de viver, mas de ambulâncias, sirenes e choros de alunos lutando para sobreviver.

Dessa brutalidade sem fim eu digo: CHEGA!

Até!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Minha Mãe Sempre tem Razão!

Na sexta feira antes do feriadão de Carnaval apareceu nos meus braços, pernas e pescoço uma urticária bem leve. A coceira incomodava um pouco, mas a irritação aparecia e sumia de uma hora pra outra. A minha mãe, que estava aqui em casa ficou insistindo para eu ir ao médico, mas eu achava que era algo do estômago, algo passageiro.

Depois de muita, mas muita insistência dela resolvi ir no final da tarde ao hospital. Coloquei então a “coroa” no carro e fomos para o pronto socorro do hospital Dona Helena aqui de Joinville. Uns quarenta minutos se passaram e fui chamada para o atendimento de cadastro. Logo em seguida me chamaram para a triagem. A enfermeira verificou minha temperatura e nesse momento tinha apenas uma irritação no pescoço perto da orelha e no cotovelo. Saí da sala da triagem certa que seria atendida, mas fui surpreendida com umas vinte pessoas esperando na minha frente.

Havia dois médicos atendendo e eles gritavam o nome do paciente de dentro da sala. Suas caras não eram muito amigáveis, aliás, cara de médico plantonista em pronto socorro de hospital não é muito boa mesmo. Ao meu lado aquela cena desconfortável de sala de espera de hospital: Uma mulher chorando de dor ao meu lado, outros vários com seu “cachorrinho” de soro, uns mancando... E eu ali... Já envergonhada pela minha coceira. Mas o que a gente não faz para se livrar das queixas de uma supermãe preocupada?

O meu nome foi “gritado” por um corredor e fui á caminho da sala. Logo que sentei  e o médico já me perguntou: - Então dona Juliana, o que aconteceu? Como não tinha o que enrolar mesmo fui logo contando a verdade para ver se amenizava o meu constrangimento: - Bom to alguns dias com uma coceira e uma vermelhidão na pele e hoje incomodou mais. Eu acho que não é nada, mas to com a minha mãe lá em casa e para o meu feriado ser tranqüilo tive que vir. O médico para minha surpresa riu e disse: - Eu tenho uma mãe assim também. Porém, eu completei: - E para ela ficar bem calminha eu preciso sair dessa sala com a receita de algum remédio.

Ele me examinou e disse o que eu já sabia. Uma pequena irritação na pele, mas nada que eu devesse me preocupar. Passou-me a receita de um “antialérgico” e disse para eu cobrar da “mamãe”. É claro que não iria fazer isso com ela, mas deveria! Saímos do hospital e passamos na farmácia. O agradinho a minha mãe saiu mais caro do que eu imaginava, mas a fiz ouvir minhas reclamações até chegarmos em casa onde, é claro, ela me fez tomar um comprimido.

Resumindo a história... Só tomei aquele comprimido e para sorte do meu irmão, que também estava aqui em casa, ele usou alguns comprimidos para sua “renite alérgica”. Pelo menos assim, o prejuízo não foi de tão ruim né! Mas a caixa do remédio ficou no lugar onde deixei depois da farmácia até ontem.

Cheguei em casa da academia, fui tomar um banho e de repente estava eu toda “empipocada” pelos braços e pescoço. Agora não era uma simples irritação, era como se um bicho tivesse me mordido várias vezes. Pensei logo na minha mãe e corri para a caixa do antialérgico. Tomei um comprimido e uma hora depois tudo tinha desaparecido.

Pois é, acho que alguma coisa me causa essa reação alérgica. Ainda não descobri o quê. To cuidando da minha alimentação e vou ter que procurar um médico para fazer alguns testes. Ontem, a única coisa que eu pensei foi: “Graças á minha mãe eu tinha o remédio em casa”! É isso aí... Elas nos incomodam, “sugam” a nossa paciência, nos tratam como crianças, mas... Quase sempre elas têm razão!

Bjus, bjus!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Companhia de Estimação

Eu sempre gostei de cachorros. Na minha infância lembro-me de cada um que passou pela minha casa. Lembro-me da alegria deles e depois da tristeza que senti quando os vi morrer.

Quando fui morar com o Marcelo em São Paulo sentia-me sozinha demais. Primeiro ele tentou me dar um peixe, o Chico, que durou uns dois anos, mas não tinha interação nenhuma comigo. Eu queria alguma coisa para poder compartilhar mais afeto... Pedi um cachorro! O Marcelo não gostou muito da idéia, morávamos em apartamento e ele nunca foi muito fã. Mas aí eu fiz aquela cara de quem estava carente e claro que convenci a fera.

Foi então que no dia 21 de junho de 2000 eu ganhei a CUCA. Ela tinha quarenta dias e era uma bolinha de pêlo linda. A Cuca é um poodle na cor champagne e hoje já tem quase 11 anos. Ela nasceu em Santo André, mas já nos acompanhou por todas as casas e cidades que moramos. É uma cigana, assim como nós. E ela realmente conseguiu suprir a minha carência porque sempre foi a minha parceira, a minha companhia nos dias de solidão.

É verdade quando falam que o cachorro pode ser considerado o nosso melhor amigo. Comparações á parte, é emocionante sentir uma fidelidade tão pura e sincera. Ainda me surpreendo quando saio por cinco minutos e sou recebida com a mesma festa se tivesse ficado horas fora de casa.

É claro que depois que a Mari nasceu a Cuca ficou com menos atenção. Ás vezes ela ainda ganha o privilégio de ficar umas horinhas dentro de casa e se deitar no seu sofazinho preferido. Mas isso só quando não fica passeando pela chuva e está limpinha. Como aqui em Joinville a chuva faz parte da rotina nem preciso dizer que a Cuca está sempre ensopada. Os seus lindos pêlos encaracolados foram trocados agora por um corte radical sem muito pêlo, pois só assim consigo mantê-la limpa e solta pelo pátio e pela grama.

Dizem que a idade dos cachorros não é igual a nossa. É preciso multiplicar por sete. Se a conta estiver certa a minha Cuca agora em maio estará fazendo 77 anos. Uma idosa já. É por isso que correr atrás da bola virou uma façanha. Ela até tenta, mas na primeira corrida já deita com a língua pra fora. Já começou a perder os dentes e criar muitas remelas. Seus passos são mais lentos, dorme o dia inteiro e seu único prazer é estar ao nosso lado e tomar um bom banho de chuva.

Não gosto muito da frase que diz “Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto do meu cachorro”. Tá certo que tem muita gente que não vale nada e muito cachorro que é mais amigo do que os próprios amigos, porém, “cada macaco no seu galho”. Nada de maltratar os cachorros ou qualquer animal... Ame muito o seu cão, mas não esqueça que as pessoas também valem à pena.

Uma Ótima semana!!

sábado, 2 de abril de 2011

Resgate

Eu sempre falo da gente ter fé. Fé em tudo... Nas pessoas, nas coisas, no mundo, em nós mesmos. Em acreditar numa energia maior, superior e que nos dá força para seguir adiante na vida.

Nessa quinta feira que passou eu tive mais uma prova disso. De que ainda existem pessoas boas e corretas. Aliás, se tem uma qualidade do povo de Joinville que eu possa destacar é essa: HONESTIDADE. E foi isso que me ajudou a recuperar meu celular.

Estava no shopping sentada num confortável sofá esperando pelo Marcelo e tenho quase certeza que deixei o aparelho cair da minha bolsa depois que passei uma mensagem. Mas, como não o usei mais fui para casa e lá pelas 19 h recebo uma ligação do telefone de casa do meu pai perguntando o que eu queria com ele, pois havia duas ligações do meu celular. Achei estranho, disse que não liguei e fui pegar a minha bolsa para pegar o celular.

Ele não estava lá! Comecei a suar frio... O aparelho era novo, recém tinha ganhado do maridão. Ele iria me matar... E com razão, né! Desliguei o telefone e comecei a ligar para o número do meu celular. Só dava sinal de ocupado e eu já imaginando que o “ladrão” estava fazendo várias ligações interurbanas. Pensei em ligar para a operadora do celular quando tentei mais uma vez ligar para o meu número.

Chamando... Não to acreditando... Atende, atende!!! Ele atendeu! Eu perguntei: - Quem tá falando? Ele me respondeu: - É o André. Eu disse então: - Oi André, eu sou a dona desse celular, perdi agora a pouco no shopping. Ele riu e disse: - Eu sei, acabei de falar com seu pai, vou deixá-lo na loja que trabalha seu marido aqui no shopping.

Eu nem sabia mais o que dizer, fui de certa forma pega de surpresa. Ele já tinha resolvido tudo. Já tinha entrado em contato com as pessoas certas e queria muito me devolver o aparelho. É claro, que antes dele conseguir falar com o meu pai, ele já tinha ligado para a minha cunhada que mora em Porto Alegre, para o Marcelo, até me achar. Confusões esclarecidas depois por mim, sexta feira de manhã eu já estava com o celular na minha bolsa novamente.

Essa história toda foi só pra dizer que ainda precisamos ter fé nas pessoas. Assim como nós, tem muita gente no mundo que também não pensa em tirar vantagem e passar por cima dos outros. Sei também que tem muita gente desonesta, mesquinha e pensando ser esperta demais. Porém, prefiro acreditar que ainda estamos cercados por muitos “Andrés”. Por pessoas que se colocam no lugar das outras e que ao invés de olharem só o próprio umbigo, ampliam o seu campo de visão e enxergam muito mais da vida. Valeu André!

Bjus!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia dos Bobos, que nada!

Quando eu era criança ir para a escola no dia primeiro de abril era uma festa. A boa era pregar trotes em todo mundo e depois das pessoas ficarem com a cara de espanto você estufar o peito e dizer: “Primeiro de abril, dia dos bobos!”. O engraçado é que você passava o trote, mas caia também em vários. O dia todo se arrastava nessa brincadeira de escolher os bobos da vez.

Acho que nos dias de hoje a brincadeira perdeu força, a não ser que as crianças ainda a revivam. Porém, como sempre aprendemos as coisas das gerações que nos antecedem, não sei se o trote foi passado adiante. E acho melhor mesmo ela ter diminuído. Por mais que seja tentador termos um dia para mentir livremente, tem gente que pode prorrogar o assunto.

E não há nada de bobo cair numa brincadeira de criança e contar uma piada. “Bobice” é de quem joga lixo na rua; não respeita faixa de segurança; não cede o lugar no ônibus para um idoso; quem coloca os filhos menores para pedir dinheiro na sinaleira; quem não respeita a família; quem não tem paciência para gentileza; quem não sabe pedir com educação e nem dizer obrigado; quem dirige embriagado, quem não cumpre um horário; quem tem vergonha de dizer ao outro que ama... Bobos são todos aqueles que se esquecem de sorrir!

Realmente não há nada de bobo contar uma piada. A vida, de vez em quando precisa ser leve e engraçada. O que não pode é agirmos como bobos. Sermos escravos de estereótipos, rotuladores e mal-educados. Levar a vida sem olhar para o lado, sem se preocupar com o próximo e passar por cima de tudo e todos. Precisamos seguir algumas regras para mantermo-nos civilizados... O resto é pura educação, consciência e bom senso.

Pode brincar, mas não se considere um bobo. Faça da brincadeira e da alegria uma descontração nos seus dias e um incentivo para os seus objetivos. E das atitudes certas e responsáveis a base da sua vida. Se conseguir unir os dois na sua caminhada... Beleza... Será feliz e abençoado!

Até... Bom Final de Semana!