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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Controle Remoto

Já faz algum tempo que o meu pai herdou do meu irmão uma televisão de vinte e nove polegadas. Aparentemente o presentinho usado viria a calhar, mas a “bendita” tinha uns probleminhas... E ainda os tem!!!

Você está sentado confortavelmente no sofá vendo seu filme ou seu programa favorito quando ela resolve apagar sozinha... Às vezes é somente quando vai começar o intervalo, ou então sem aviso prévio. São constantes cliques no controle para fazê-la funcionar novamente. É como se ela precisasse descansar, recuperar o fôlego ou pedir uma pausa.

Já pensou se também fôssemos assim? Igual a televisões velhas querendo desligar do mundo de vez em quando e segundos depois voltássemos a funcionar como se nada tivesse acontecido? Já pensou se pudéssemos nos dar tempo suficiente para respirar, para sairmos do ar sem prejudicar ninguém e sem causar transtornos? Apenas um longo suspiro de desaprovação... Por que é assim que eu reajo todas as vezes que a televisão desliga... Suspiro fundo e a ligo novamente.

Por um lado certamente seria conveniente termos apagões repentinos. Poderíamos explicar ou entender algumas coisas. Ao levantar o controle remoto você apagaria e religaria sua vida... Mas nada é tão fácil assim, por mais que algumas cabeças lidem com as vontades melhores que as outras. Deve ser exatamente por isso que as diferenças nos tornem tão interessantes.

A idéia parece tentadora, mas esse controle é bem mais “descontrolável” do que imaginamos. Por mais difícil que sejam os dias, as dúvidas e as escolhas... Nossos apagões não são consertados em segundos... Deveriam talvez... Tendemos a supervalorizar nossas emoções e, de repente, uma pane passageira seria uma ótima saída!

Bjus... Ótima semana!

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