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quinta-feira, 29 de março de 2012

Quando eu Crescer...

Um dia quando crescer eu quero ser grande! Eu quero levantar o braço e alcançar o céu. Lá de cima quero olhar para o mundo com os meus olhos gigantes acreditando que todos os problemas são menores que nós. Com a palma da minha mão vou abraçar todos aqueles que precisarem de um conforto. Com a ponta dos dedos vou empurrar um amigo para o seu sonho. De passadas firmes e longas vou abrindo caminhos.

Da minha mesma altura serão os meus valores. Vou carregá-los lá em cima, bem como o sorriso que estampo no rosto. Vou nutrir sentimentos grandiosos também. Vou amar com tanta emoção que muitos corações vão sentir-se aquecidos.

Na grandeza da minha vida não vai ter lugar para bobagens. Para míseros choros e resmungos de saudade, nem para pessoas pequenas. As tristezas que fazem parte da vida também não vão ocupar papel de destaque. Alguns tropeços de vez em quando, mas não a queda. Eu olho para baixo e enxergo a dificuldade de reerguer-me se eu cair, mas se for preciso construo alças que me impulsionem novamente para cima.

Dizem que o céu é o limite. Sim, aparentemente é lá que todos adormecerão. Porém, nessa longa jornada até as alturas podemos subir devagar todos os dias. Subir no sentido de elevar-nos. De sermos melhores para nós e para quem nos rodeia. Levantar a cabeça e trilhar o caminho da felicidade. Não querer mais do que possa ter ou carregar. Aceitar os desafios e agradecer pelas vitórias.

Não vamos criar asas e subir direto ao céu. Mas podemos ser anjos cuidando uns dos outros. Eliminando pré- conceitos; aceitando diferenças; valorizando mais o sentimental do que o material. Talvez essa leveza de espírito eleve realmente a nossa alma e torne a nossa estadia aqui embaixo bem parecida com o paraíso do céu.
Bjus!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Eu Faço Parte Dessa História!

Já faz alguns anos que eu comecei a encarar a minha cidade, a minha cidade natal com outros olhos. Talvez o fato de não morar lá me faça sempre primeiro enxergar todas as suas qualidades e deixar escondido os seus defeitos. É claro que eu sei que eles continuam alguns até piores de quando eu fui embora, mas, assim como tudo na nossa vida, prefiro valorizar mais as coisas boas.

Talvez também por quando estou lá sou mais turista que habitante. Sou visita! Muitos passeios e risadas... Acalento para o meu coração e combustível para a minha alma. Reencontro com os amigos, convivência com a família, não com os problemas dela.

Com certeza esse imenso mar de razões justificáveis faça hoje eu enxergar Porto Alegre como um paraíso. Não enfrento o trânsito na hora do “rush”; não frequento hospitais e lugares públicos; não reparo no lixo jogado nas paradas de ônibus; não sinto o calor sufocante do verão nem a umidade do inverno. Os meus olhos só captam a luz incandescente do sol que nasce e dorme com a mesma beleza; de um céu azul quase transparente; de parques habitados por alegria; de flores e árvores que me tocam ao passar nas ruas; de um cheiro específico que só sinto quando aterriso no Salgado Filho.

Mesmo assim todas as características marcantes de Porto, as boas e as ruins, continuam  dentro de mim e as carrego para onde quer que eu vá. Seja o gesticular das mãos ao contar uma história; as gírias e a timidez que se confunde com o falar alto. A saudade do churrasco de costela, o chimarrão compartilhado com os amigos. A rivalidade da dupla Gre-Nal; do xis prensado de coração; de contar uns “pilas” para o troco no “super”.

Não sei bem explicar como essa grande cidade, meio provinciana ainda, desperta em mim tantos sintomas. Muito mais que as minhas raízes, sejam talvez as lembranças de tudo que deixei para trás. De ver o shopping Iguatemi dobrar de tamanho; de aprender a segurar o carro na lomba da Lucas; o apogeu da Praça da Encol junto a Nilo; das festas de comemoração na Goethe. Quando criança deslizar de patins no Marinha; andar de xícara no parquinho da Redenção; ouvir meu irmão falar dos barzinhos da Osvaldo. Comer num rodízio de pizza da Cristóvão; bisbilhotar a feirinha hippie de sábado da Rua da Praia.  As baladas na “Croco”, Berlim, Taj Mahal, Santa Mônica, FBI e várias outras. Oktoberfest na Sogipa, passeio de barco, Pôr-do-sol em Ipanema ou no Gasômetro.

São infinitas recordações de uma infância e adolescência que muito mais que marcar, construiu a minha vida adulta. Cenas e lugares que quando eu volto á cidade trazem á tona a alegria de se viver lá. Não me importo mais com o nosso bairrismo e com a nossa grossura. Aprendi a valorizar a nossa cultura e a nossa grande capacidade de sorrir para as pequenas coisas.

Já expliquei para todos os cantos que não vivemos em cima de cavalos e trajados de bombacha. Não somos todas loiras e nem todos os gaúchos saem por aí dizendo “Tchê barbaridade”. Nossas festas não acontecem somente em CTG e sim, além do frio, faz muito calor naquelas bandas. Ah, mais importante que qualquer cômodo da casa, a churrasqueira é indispensável.

Hoje, a minha Porto Alegre ao completar 240 anos está bem diferente daquela que conheci a mais de 30 anos atrás. Não vi como o meu pai o Guaíba ser aterrado, mas presenciei o crescimento das árvores. De ruas ganhando asfalto; de pampas que deram lugar a prédios arranha céu. De comércios que continuaram com a mesma fachada, de outros que fecharam e de novos que surgiram. Escolas, faculdades, teatros, estradas, viadutos e perimetrais.

Ao longo dos anos eu cresci junto com a cidade e mantive aquele mesmo olhar. Em alguns momentos diante as tristezas ele podia estar preto e branco, mas em todos os outros continua multi colorido. Os meus olhos podem por alguns momentos desviar a atenção, ou ser visão em outras terras, mas jamais perde o foco em Poa. É lá que meu coração vibra e chora com a mesma intensidade. É lá em Porto que eu me acho;  que eu falo a minha língua e me sinto em casa. É lá que eu pretendo viver em paz!
Um beijo... Boa semana!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chama Acesa

Já estou alguns dias com a palavra ENTUSIASMO rondando a minha cabeça. Num momento em que tento superar fatos tristes, quero também me sentir entusiasmada. Sentir-me inteira diante à vida.

De repente nas pequenas ações do dia esquecemos de usar o nosso melhor. Protelamos ou simplesmente guardamos as nossas forças para um futuro que continua incerto. Sabemos o certo e o que precisa ser feito, mas nos entregamos pela metade... Medimos demais nossas atitudes.

Está na hora de sorrirmos com vontade; mostrar os dentes... Cantar alto com o filho no chuveiro as músicas que também rodeavam a nossa infância... Lambuzar-nos com sorvete e chocolate... Tomar banho de mar e não nos preocupar com a areia da praia... Andar de bicicleta deixando o vento bagunçar os cabelos... Rolar na grama... Gritar com força o gol do time do coração no estádio... Dançar uma música... Escrever uma poesia... Estender a mão para alguém que precisa... Ser apenas companhia para o outro.

Talvez encher-se de entusiasmo seja muito mais que tudo isso. Seja aquele fogo interno que sobe as entranhas e estimule nossos atos. A ousadia para uma decisão; o empurrão para uma mudança. Talvez seja o relógio da vida: O tic e tac do coração. O improviso dos imprevistos, a intensidade que nos faz correr em direção aos sonhos. Talvez seja o nosso olhar esperançoso pelos desafios; a grandiosidade que encaramos os pequenos sinais.

O beijo roubado, o abraço inesperado no meio do dia. A lágrima que cai diante uma cena de filme. A despedida sofrida numa partida e a família em volta da mesa no domingo. As pernas pro ar num dia de folga; a piada sem graça contada na roda de amigos; o silêncio no cansaço. Com certeza nosso entusiasmo pode vir  como conta gotas ou transbordando pelo caminho. É dentro de nós que está o controle. A válvula que libera ou segura a nossa alegria, a nossa vontade de estar aqui... VIVOS!!!!

Bjus... Ótimo Final de semana!

terça-feira, 20 de março de 2012

Companhia Imperfeita!

Essa semana ando sem inspiração... E sem muito tempo também talvez... Uma das minhas cunhadas e sobrinho estão aqui em casa e como toda boa anfitriã estou de guia pela cidade. Já percorremos vários pontos turísticos de Curitiba e ainda temos muito mais. Talvez você pense que esse seria um bom repertório para posts, já que passo o meu dia inteiro perambulando por aí, mas quando sento aqui em frente ao computador preciso sentir aquele estalo. Um "click" me avisando que o assunto pode dar certo.

Ontem então já deitada lendo o último livro de crônicas da Martha Medeiros, - Feliz por nada - interessei-me por uma em particular. Trata-se de ser presença ou ausência em algo que você se propôs a participar. A Martha fala assim: "Não importa a situação: Saiu de casa, esforce-se".

Todo mundo as vezes para agradar, ser parceiro, ser amigo e um monte de outros requisitos oferece a sua companhia para eventos e situações que não lhe são preferidas. E ao estar lá só de corpo, esquece de compartilhar a alma. Os ouvidos ouvem, mas a boca não fala. O cérebro capta a informação, mas não transmite resposta alguma.

Quantas vezes sua namorada não lhe convidou para ver um filme água com açucar e você de cara feia entrou no cinema naquela obrigação de ser um cara querido. Era melhor rejeitar o convite do que ser apenas um telespectador. E quando seu marido a convida para uma confraternização do trabalho dele com um monte de estranhos que não falam a sua lingua?

Ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas ou pensar igual, mas esteja presente de espírito. Participe com suas idéias, encontre algo de valor naquele filme que parece ser bobo. Naquela confraternização surreal da empresa do seu companheiro pode estar uma nova amizade. Não saia de casa de tromba... Doe-se ao momento. Viva! Até em pequenos sacrifícios podemos ser recompensados. Seja pela alegria de ver a pessoa que amamos feliz, seja por permitirmos provar algo sem pré-conceitos.

Agora se você não estiver a fim de doar-se, de ser participativo e estimulador, realmente fique em casa. Será muito mais fácil lidar com a cara feia da rejeição do convite do que com a péssima companhia. Amarrado já bastam os nossos problemas e as nossas maluquices. Se é para estar junto também nas tristezas, porque não nos esforçarmos mais para estarmos juntos também nas alegrias?

O mais importante de tudo isso é que você pode descobrir outros prazeres. Quando a sua alma está aberta você recebe sorrisos, apoio, respostas. Entregar-se para a vida não deveria ser um desconforto... Deveria ser pleno! Não precisa ser perfeito, basta ser feliz!!!!!

Bjus!!!

terça-feira, 13 de março de 2012

Quem doa não espera receber, mas recebe!

Já faz duas semanas que entrei num grupo voluntário na escola da Mari. Uma vez por semana eu e mais algumas mães e amigas nos reunimos para ajudar um hospital de Curitiba preparando kits hospitalares para médicos e enfermeiros. Quando recebi o convite da escola achei a idéia interessantíssima. Era a forma de colocar em ação o meu poder de transformar o mundo... Muita utopia talvez a minha, mas se não posso transformá-lo totalmente posso fazer a diferença para muitas pessoas, pelo menos as que passam pelo hospital em questão.

Confesso que no primeiro dia fui com poucas pretensões, mas com a mente e o coração abertos para dar o meu melhor, mas tive uma grande surpresa. Além da doação do meu tempo e da minha atenção, eu saí de lá retribuída. Fui para casa com a sensação de que fui mais ajudada do que realmente ajudei.
Talvez seja essa mesma a relação do voluntariado. É uma troca sem moeda. Você doa-se e recebe energia! A minha intenção não era angariar nada, porém tive a oportunidade de conhecer pessoas tão diferentes e outras tão iguais a mim. Com os mesmos dilemas, com a mesma rotina, com a mesma “saga cigana”.  Durante algumas horas durante o trabalho podemos compartilhar e falar a mesma língua. Executar um ofício sério, mas ao mesmo tempo dividir histórias e risadas.
É mais um daqueles presentes da vida. Um sinal de quando as coisas parecem estar estacionadas e ganhamos um empurrão. A chance de sermos felizes dividindo coisas simples e humanas. Na verdade, ser voluntário em qualquer circunstância não tem simplicidade. Descobri nesses dias que a nossa ajuda pode melhorar o meio a nossa volta, mas, principalmente melhora a nós mesmos. A grandeza da história não está em nos tornarmos grandes, mas em engrandecer nossas atitudes!
Bjus!!!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Essa Mulher

"De manhã cedo essa senhora se conforma... Bota mesa, tira o pó, lava a roupa, seca os olhos...
Ah, como essa santa não se esquece... De pedir pelas mulheres, pelos filhos, pelo pão...
Depois sorri, meio sem graça e abraça... Aquele homem, aquele mundo... Que a faz assim feliz...
De tardezinha essa menina se namora... Se enfeita, se decora, sabe tudo, não faz mal...
Ah, como essa coisa é tão bonita... Ser cantora, ser artista, isso tudo é muito bom!
E chora tanto de prazer e de agonia... De algum dia, qualquer dia entender de ser feliz...
De madrugada essa mulher faz tanto estrago... Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar...
Ah, como essa louca se esquece... Quantos homens enlouquece nessa boca, nesse chão...
Depois parece que acha graca e agradece... Ao destino aquilo tudo que a faz tão infeliz...
Essa menina, essa mulher, essa senhora... Em que esbarro a toda hora no espelho casual... É feita de sombra e tanta luz... De tanta lama e tanta cruz... Que acha tudo natural."


Assim como a música de Elis... Somos muitas mulheres em uma: Loucas e santas, fortes e frágeis, duronas e sensíveis... O mundo não é mais um obstáculo para nós. Já marcamos o nosso território, já mostramos para que viemos...

Não queremos estar acima dos homens, mas ao lado deles... Queremos descobrir horizontes, construir pontes, amores e criar nossos filhos...

Mostramos a nossa coragem, mas continuanmos ainda ingênuas e delicadas. Somos falantes, tímidas, persistentes e corajosas. Enfrentamos o tempo... Não somos vítimas da idade, somos presentes da vida!

Ainda somos mais emoção do que razão... Sonhadoras e bem humoradas. Carregamos ou nos deram para carregar um emblema no peito de super mulher. Não precisamos ser heróinas... Precisamos apenas ser mulheres...

Aquelas que riem, choram, cuidam e amam com toda a sua alma. Mulheres que sorriem, que se empinam em saltos, que mudam de cabelo e de roupa, mas que conservam valores; que não se deixam enganar; que não aceitam rótulos e esteriótipos...

Mulheres de carne e osso.. Que seguem gerações, que tem orgulho da sua história. Mulheres simples ou sofisticadas; aventureiras ou caseiras... De todas as raças!!! Mulheres que se olham no espelho e muitas vezes não se encontram, embora saibam que podem sempre se olhar mais uma vez...

Feliz dia para você mulher!!!!

Beijos!!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Devaneios

"Quando tudo estava escuro e não parecia encontrar a saída, saltei em direção daquilo que eu achava ser um rastro de luz...

No meio da névoa, sem saber realmente onde estava, tropeçando em tudo que eu não enxergava, precisei confiar nos meus instintos...

Usei todos os outros sentidos que me restaram e encontrei um lugar para respirar e chegar á superfície...

Mesmo longe da escuridão, eu sabia que para encontrar a luz era preciso todos os dias manter-me aquecida...

Era difícl não sentir o frio nas minhas entranhas... Não podia reclamar mais, porém, ainda sim faltava alguma coisa...

Foi então que encontrei outras pessoas iguais a mim... Eu não era a única perdida, outros seres também precisavam se aquecer...

Ao perceber que não estava sozinha produzi meu próprio acalento. Passei a enxergar meus tormentos como tempestades... Avassaladores, mas passageiros...

Até nos dias mais difíceis não acalmei o meu sorriso. Não estava tentando esconder a minha tristeza, mas manter a minha alegria...

Descobri finalmente que para algumas enfermidades não há remédios farmacêuticos. Apenas pequenas doses diárias do nosso próprio reagente. A vacina habita minha mente. Adicionando doses pequenas todos os dias de paciência, bom humor, ânimo e coragem vou elaborando a cura...

No lixo deixei a auto piedade, as reclamações, os desgostos, as mágoas e tudo que parecia me causar dor. Não foi fácil, mas atravessei a barreira do medo e senti conforto...

Talvez eu esteja andando devagar... Meus passos meio desgovernados ainda procuram o caminho certo. Na verdade nunca foi mistério o caminho da luz, mas precisei perambular por outras trilhas para descobrir que é extamente lá que eu preciso estar!"

Até!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tambor


Eu não sou noveleira, mas a novela do horário das 18h na Globo, "A Vida da Gente" que finalizou hoje me conquistou desde o primeiro dia por sua suavidade e sensibilidade. Por mostrar, é claro, paisagens da minha Porto Alegre e me levar todos os dias um pouco até lá! Mas, principalmente por compartilhar o cotidiano... De sonhos, tristezas e conquistas iguais ao de todo mundo.

Hoje, na última parte do capítulo, ao entrar a música "Oração ao Tempo" na voz da Maria Gadu, tema de abertura da novela, não consegui segurar o meu pranto. Porque assim como a música, essa era a grande chave da história: O tempo!

Não sabemos lidar com ele; não sabemos esperar por ele. Apressamos decisões; cobramos respostas; o culpamos pela rapidez que a vida passa, porém esquecemos que somos nós que apertamos o botão da velocidade. Insistimos tanto em acelerar os finais, que nos perdemos nos meios.

" Tempo, tempo, tempo , tempo... É um dos deudes mais lindos..."

Será ele então, o tempo, o nosso curador? O ser mágico e sobrenatural que tem o poder de amenizar dores, amores e afins? Ele não cura a saudade, mas a transforma em acalento. Ele nos amadurece, nos dá marcas que revelam o quanto de experiência e sabedoria acumulamos na nossa trajetória.

O tempo deixa a lágrima cair sem vergonha; deixa o coração entender o mistério do amor; deixa o inimigo conquistar o perdão. Ele limpa mágoas, varre desilusões, fortifica o que era frágil e abre caminho para recomeços.

" Compositor de destinos... Tambor de todos os ritmos, entro em acordo contigo... tempo, tempo, tempo , tempo..."

Com certeza a forma como deixamos o tempo trabalhar nas nossas vidas, influencia na nossa visão de futuro. Viver as armadilhas do tempo presente é o acordo que fazemos com ele para elevar-nos. Tudo bem que as vezes nos sentimos sufocados e presos. Ao invés de acelerado, o tempo pára. Somos alvos de medos e desatinos que a nossa mente é incapaz de entender. O nosso grande Deus torna-se o inimigo.

Aos poucos, bem pouco, ele nos ensina que o engatinhar faz parte do crescimento. Mesmo achando que tudo estava inerte, o tempo, mesmo devagar, nunca está parado. O sofrimento é que nos faz sentir estagninados. Á medida que descobrimos a luz, ou melhor, a solução para nossos infortúnios, seguimos o fluxo...

Deixemos então ele trabalhar. Ajudar-nos a escrever as linhas rabuscadas da nossa vida. Quem sabe assim, seguindo o seu curso a gente sobreviva aos seus mistérios e entenda que nossos anseios, desejos e sonhos não precisam de pressa nem calmaria... Somente o tempo certo para que tudo seja natural!

Bjus... Bom final de semana!!!!