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segunda-feira, 28 de maio de 2012

POEMA: Ela e Ele


"Ela é tempestade... Ele é calmaria...
Ela é extrovertida... Ele é tímido...
Ela é falante... Ele é controlado...
Ela é gargalhada... Ele é sorriso...
Ela é impulsiva... Ele é serenidade...
Ela é medo... Ele é coragem...
Ela é segurança... Ele é aventura...
Ela é preto... Ele é branco...
Ela é calor... Ele é frio...
Ela é chá... Ele é café...
Ela é água... Ele é cerveja...
Ela é samba... Ele é rock...
Ela é doce... Ele é salgado...
Ela é despojada... Ele é casual...
Ela é lágrima... Ele é contido...
Ela é força... Ele é foco...
Ela é família... Ele também...
Ela é persistência... Ele é obstinação...
Eles são às vezes dois distintos, às vezes um só coração batendo...
Eles são apoio um para o outro... Ouvintes, cúmplices...
Eles são homem e mulher amigos e amantes...
Eles são água e óleo que nesse caso se misturam!"

sábado, 26 de maio de 2012

Toca Raul!!!!!

Ontem no show do Nenhum de Nós, aqui em Curitiba, o Teddy, vocalista da banda, antes de cantar a música "Tente Outra Vez" do lendário Raul Seixas falou sobre um assunto importante: - "Vivemos numa época que o Rock anda sem o que dizer..."

Não sei se o Rock, ou somente ele anda meio sem palavras. De repente porque em décadas atrás o rock no Brasil incitava as pessoas a refleltirem sobre seu país e suas vontades. Ainda há muito som que, além de questionar os problemas, fala conosco diretamente ao coração. Mas há também música que não acrescenta idéias, que denigre e vulgariza a nação. Essa mesma nação que compra os discos e incentiva a pobreza das palavras.

Mas podemos ir além. Podemos observar a juventude dos anos 2000 e divagar diferenças. Ao lembrar da minha adolescência e falando com a minha prima também sobre isso ontem, admitimos que na nossa fase imatura também fomos rebeldes, mas não lembro de sermos bitolados. Quem sabe a cena tecnológica que cerca esses jovens contribua para a facilidade das besteirices generalizadas. O que deveria ser ao contrário. A facilidade da informação deveria encher esses adolescentes de idéias inteligentes.

Talvez seja isso que o Teddy tenha dito ontem... Com tantas coisas para dizermos ou questionarmos ou inventarmos, parece que ainda não temos o que dizer. Falta conteúdo nas nossas entranhas. Estou generalizando o assunto porque não podemos simplesmente culpar a nova geração. Também fazemos parte desse mundo que precisa de qualidade de vida e de informação. É através das nossas idéias e dos nossos exemplos que a juventude encontra um rumo.

Quando Raul Seixas diz na canção " Queira! Basta ser sincero e desejar profundo... Você será capaz de sacudir o mundo... Vai... Tente outra vez!" é como se tivesse batendo nas nossas costas nos mostrando que o caminho está ali, na nossa cara esperando o primeiro passo. Não é fácil transformar ou transformar-se, porém é aceitável tentar.

Procurar uma voz que fale com o coração e não apenas por dizer é difícil. Pode ser a voz de alguém ou a nossa própria voz. De repente esteja aí mesmo a questão: Acharmos nossa própria voz! Aquela que ecoa dentro de nós e nos liberta. A voz que faz o bem, que deseja, sonha, luta e conquista. A voz que grita, chora, defende e reza. A voz que pensa, estuda, critica e revoluciona. A voz que evolui...

Não deixe essa voz ser apenas um sussurro em sua vida. Ser por breves momentos o bater do seu coração. Deixe essa força desabafar e invadir a seu corpo. Deixe a sua voz sair e contagiar o mundo... " Tente! E não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida... Tente outra vez!"

Segue o vídeo da música...

Bjus!!!



terça-feira, 22 de maio de 2012

De Braços e Alma Abertos

Hoje eu gostaria de compartilhar a música SUTILMENTE do Nando Reis e do Samuel Rosa, cantada originalmente pelo Skank e que eu gosto muito:

"E quando eu estiver triste... Simplesmente me abrace.
Quando eu estiver louco... Subitamente se afaste.
Quando eu estiver fogo... Suavemente se encaixe.


E quando eu estiver triste... Simplesmente me abrace.
E quando eu estiver louco... Subitamente se afaste.
E quando eu estiver bobo... Sutilmente disfarce.
Mas quando eu estiver morto... Suplico que não me mate, não... Dentro de ti, dentro de ti.

Mesmo que o mundo acabe, enfim... Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim... Dentro de tudo que cabe em ti"


Todas as vezes que eu escuto essa música me pergunto se estou percebendo as atitudes, os desejos e os conflitos das pessoas que estão muito próximas de mim. O quanto é importante ser presença para aqueles que amamos em situações distintas... Seja na extrema felicidade, seja na imensa dor.

E para isso não é necessário mirabolantes fórmulas de comemoração ou de estímulos... Pequenas formas de demonstrar que nunca estamos sozinhos. É a força de um abraço, de um beijo e até de um silêncio. É a companhia para ouvir, aconselhar ou sorrir. É a percepção de quem se gosta. Que não precisa muitas vezes de palavras, mas de atitudes... Atitudes simples e verdadeiras que evidenciam a naturalidade da convivência e da intimidade.

Estar ao lado de alguém que te ame e que te conheça. Que através do seu olhar entenda as suas emoções. Seja em relacionamentos românticos, de amizade ou familiares. Seja apenas a pessoa que tenha o "timer" certo da sua vida!

Nós dizemos que somente as crianças precisam de referências. A presença da mãe e do pai, por exemplo. Nós adultos também precisamos desse conforto. De olhar dentro dos olhos de alguém e enxergar nós mesmos. De afinar idéias e pensamentos. De querer o bem para sempre... De ser gratuitamente responsável pela felicidade alheia.

Todo mundo precisa daquela pessoa que simplesmente; subitamente; suavemente e sutilmente te carregue para o colo. Que ofereça segurança, respeito e tranquilidade. Que se doe sem interesse... Que te eleve! Todo mundo precisa de alguém que faça a alma transbordar de afeto!

Talvez hoje, no dia do abraço, demonstre para essa ou essas pessoas o quanto um gesto tão simples pode extravasar tanto sentimento... É fácil demais; de graça e não fere ninguém!!!

Segue o vídeo da música...




Um abração!!!!

domingo, 20 de maio de 2012

Caça Fantasmas!

O dia começou sendo um típico sábado cinzento em Curitiba. O sol aparecia encabulado por entre as nuvens com um friozinho gostoso... Tudo dentro da santa normalidade. Saí para almoçar com a minha filha e a minha mãe e depois um passeio pelo shopping. Era dia ainda quando decidimos voltar para casa. Numa imensa "lomba", daquelas que o meu carro só sobe em terceira bem embalado, fui inventar de ultrapassar outro carro que conseguia ser mais lento que eu, quando o "ervilhão", meu carro velho, simplesmente parou de funcionar. Como? Pois é, me fiz a mesma pergunta... Foi como alguém, um fantasma talvez, tivesse arrancado a chave da ignição... Uma loucura!!!!

Fora o susto e de quase ter provocado um acidente, acabei novamente passeando de guincho! Já fazia algum tempo que o "ervilhão" não me colocava nessas enrrascadas... Porém, assim como uma mãe que intui os problemas das suas crias, já havia pensado que o meu filho motorizado causaria problemas. Depois de quase 1h esperando o socorro conseguimos chegar guinchadas em casa. Geladas de frio, tudo bem, mas salvas!

O socorrista, seu Jorge, não o cantor, infelizmente, mas o funcionário da seguradora que me ajudou, acho que não sabia cantar, mas fez um belo trabalho no meu carro. Não satisfeito com o mistério da pane procurou em cada canto existente a possibilidade da falha elétrica. E acreditem se quiser... O culpado de toda essa indiada foi um mísero fúsivel de 3 amperes... O mais fraco, o menor existente, um pequeno pininho roxo que rompeu com as estruturas já cansadas, é bom dizer, da minha máquina possante idosa. Depois de algumas "pontes" para substitituir o pequeno fusível, que será providenciado novo na segunda-feira, o "ervilhão" já está circulando normalmente pelas ruas de Curitiba... Maravilha!

Mas o dia ainda tinha mais para oferecer. Já havia combinado com o Marcelo para saírmos á noite aproveitando a estadia da minha mãe em casa que numa boa ficaria tomando conta da Mari, minha filha sem motor. Mais ou menos né... Tem uma pilha duracell que não termina nunca! Depois de um banho quente para esquentar o frio nos arrumamos e partimos para a diversão. Diante as milhares de opções de restaurantes e barres da cidade escolhemos um que nos pareceu bem aconchegante. E realmente era... Mas, os garçons... Putz... Um desastre... Mais um no meu dia!!!

Dois rapazes, muito bem intencionados, mas com pouquíssima prática atendiam o setor que estávamos sentados. Já na primeira solicitação descobrimos como seria a noite. O Marcelo olhando o cardápio resolveu perguntar: - O que seria essa coxinha de frango cremosa? O garçom muito sério nos encarou e disse: - Não sei, sinceramente não sei! Eu e o Marcelo nos olhamos meio pasmos e pedimos mais um tempo para decidir o que queríamos.

O outro garçoim jovem se aproximou e resolvemos fazer a mesma pergunta sobre o até então incógnito frango. A resposta foi diferente, mas não nos esclareceu a bendita dúvida: - Olha só patrão, hoje vamos ficar devendo esse prato, a cozinha não está fazendo. Ok, melhor não insistir mais, vamos deixar a galinha fora dessa! Vamos tentar as bebidas. Mais uma vez o Marcelo: - Por favor, quero duas cervejas dessa aqui. O garçom: - Desculpa mais uma vez, mas essa aí "acabou de acabar".

Não sei explicar como nessa altura minha paciência ainda resistia, mas o meu humor estava inabalável! Sorte de todos! Então escolhemos outra cerveja, uns petiscos e " voilá"... Nos esbaldamos num mix de bolinhos de aipim com carne seca, pastelzinhos de queijo, batata e franguinho frito. Uma delícia!!!

Antes de eu arriscar pedir a sobremesa reparei que a minha consumação, que o Marcelo guardava não estava em cima da mesa. levantamos; olhamos em baixo de tudo; chamamos os garçons iniciantes... Nada! Sumiu, evaporou do lugar! Mais ou menos como a pane do ervilhão... Sem explicação! Chamamos o gerente que muito atencioso resolveu o nosso problema sem muitos transtornos. Ao buscar a máquina do cartão de crédito para finalizar a conta achou a consumação no balcão do caixa. Perfeito!!! Alguma alma caridosa encontrou a fugitiva e entregou a quem poderia ajudar.

O gerente nos devolveu as duas comandas já carimbadas como pagas e ainda ficamos mais um pouco degustando a sobremesa. Entre colheradas de sorvete e bolo do meu Petit Gateau, O Marcelo exclama: - Jú, acho que eu perdi a consumação novamente. O meu doce agora com gosto amargo perdeu a graça. Diferente da primeira vez tínhamos perdido uma consumação com o carimbo de pago e com o nome de um homem. Uma alma caridosa novamente poderia ajudar ou então alguém bem mal intencionado poderia se aproveitar da situação. Com aquelas caras bem deslavadas chamamos o gerente e o Marcelo disse: - Cara, tu vai achar que eu sou louco, mas a consumação sumiu de novo! Nem ele se aguentou e abriu um sorriso tipo assim: - Tá de brincadeira né!!!

Muito gentilmente, como já havíamos pago, fomos escoltados pelo gerente até a porta para o segurança liberar a nossa saída. Pedimos mil desculpas e saímos dando risada. Não gosto muito de dizer quando o dia tem seus entraves e que as coisas são difíceis, que nem deveríamos ter acordado, porém ontem, depois de passear de guincho e quase ser presa no restaurante, foi bom terminar a noite bem quietinha embaixo das minhas cobertas. Um lugar seguro talvez, mas tenho as minhas dúvidas... Acho que tem fantasma andando por aqui!

Bom domingão!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Na ponta do Brasil!

Já faz algum tempo, mais de dez anos, que moro longe da cidade e do estado que eu nasci. E todas as pessoas que cruzaram ou ainda cruzam o meu caminho nessa coleção de lugares por onde já passei, estranham um pouco essa minha fascinação pelo Rio Grande! Como todo bom gaucho, sou bairrista assumida, sei de todas as qualidades do meu pampa, mas viver fora abriu também a minha cabeça para todos os defeitos que ainda cultivamos.

Não sei muito bem explicar essa relação com a terra que carregamos, mas como em qualquer lugar que mantém suas tradições possuímos extremo orgulho das nossas origens e de tudo que vem dos nossos rincões. Todos enfim deveriam ter esse orgulho de suas raízes; valorizar a sua terra e exibí-la.

Porém, ainda sim, é lá que pretendo fixar a minha morada. Na verdade, a cidade me faz muita falta... De frequentar antigos lugares; passar simplesmente naqueles que fizeram parte da minha infância e adolescência, mas, com certeza, se não fossem as pessoas que lá estão, qualquer outro lugar do planeta, eu acho, poderia ser o meu lar.

É claro que durante essa jornada fora de casa fiz e continuo fazendo muitos amigos. Pessoas importantes e especiais que entraram na minha vida de formas diferente, mas que igualmente ocupam o meu coração. As pessoas que me fazem falta são as da família e todos os amigos do passado, que, de uma certa forma fazem parte da grande família que construimos durante a vida.

Talvez o que muita gente não compreenda quando falo em voltar, seja o muito tempo sem poder falar a própria lingua. A velha história de fazer parte de algum lugar. De repente, para você isso soaria desnecessário, mas o estar longe me provoca essa solidão. Posso estar cercada de pessoas queridas e bem intencionadas, mas sempre falta algo... Sempre falta um tic-tac diferente no meu coração... Não precisa ser a batida perfeita, mas áquela que volte a contagiar-me por inteiro.

Não sei viver pela metade e me esforço sempre para entregar-me ao dia por inteiro. Acho que ao longo dos anos eu consegui me encontrar nesse novos lugares... Consegui respirar outros ares e ser feliz! O que acontece no momento é que minha respiraç ão ficou ofegante... Ela falha de vez em quando pedindo uma trágua. Meus pulmões querem respirar sem pressão e sem esforço... Querem a paz de casa.

Não sei ainda se consegui explicar a falta que Porto Alegre me faz... Hoje mais que antes... Depois que a aventura de viver longe de casa já fez aniversário e que já perdeu um pouco do charme, preciso da calmaria dos velhos sonhos. Porque aventurar-se para longe é sedutor. Conhecer novas pessoas e novas culturas é tentador. Com certeza foi a experiência mais grandiosa que já vivi até hoje. E a mais sofrida também... Pela saudade... Pelas doses homeopáticas de incentivos e coragem que aprendi a injetar em mim mesma. Por todo o amadurecimento e independência que adquiri entre choros e risadas.

Não sou feita de tristezas... Não valorizo mais as coisas ruins do que as boas, só preciso, de vez em quando colocar para fora as minhas dores... Escrevendo talvez... Escrevendo sobre essa saudade que hoje me sufoca, mas que em breve vai me libertar... Vou sentir falta de tudo que construí por aí afora, mas tá na hora de voltar a brincar em antigos quintais... Lá na ponta do país, no paralelo 30!


Até!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sonhos perfeitos em atitudes imperfeitas... Mães simplesmente!

Estive pensando no que escrever sobre o dia das mães e a primeira palavra que pairou na minha mente foi PERFEIÇÃO! Ao mesmo tempo que esbocei um sorrisinho ligeiro no canto da boca, uma tremenda culpa e reprovação fecharam o meu semblante.

Você deve estar confuso, se perguntando o por quê da minha reação. Eu explico... Não somos perfeitas e nunca seremos... Essa é a questão! Como em tudo que me proponho realizar desejo ser a melhor fui descobri a pouco tempo vivendo esse papel de ser humano mágico aos olhos dos filhos que não preciso ser perfeita.

Eu aprendi depois de muitas noites mal dormidas questionando os meus atos que não é essa tentativa de perfeição que tornará a minha filha independente, educada e especial. Serão nos meus acertos, mas também em todos os meus erros que aprenderemos juntas. Nos limites do dia-a-dia; nos longos desabafos; nos valores e experiências trocados; nas conversas banais; num colo fazendo cafuné; em momentos simples e complicados.

Talvez hoje olhando para a minha mãe, minha melhor amiga, eu enxergue a perfeição do momento. Porque o segredo não está em sermos perfeitas, mas em transformarmos nossos momentos juntos e os de aprendizado em uma verdadeira obra prima. Nesse equívoco de achar que não podemos errar deixamos de evoluir como mães e como seres humanos. Nossos filhos todos os dias nos dão lições espetaculares. É uma troca constante de amor e de valores.

Vejo muita gente por aí encher o peito dizendo ser "mãe coruja". O que é isso? É aquela que zela, que cobre, que verifica as refeições , o banho e os deveres de casa? Que joga bola, brinca de bonecas e conta histórias? Sim, é ser todos esses "perfeitos exemplos" maternos sem esquecer de ensinar a pedir desculpa por um erro; não cultivar precoceitos; respeitar; ensinar a andar com as próprias pernas; repreender; dar o exemplo; dizer não!

Uma certa vez, a Mari devereia ter uns três anos, me pediu para fazer algo e eu neguei. Sem nem perceber ela virou-se e deixou escapar um CHATA. Eu confesso que jamais esqueci essa palavra; ela continua ecoando nos meus ouvidos, porém aceitei que esse também deve ser o meu papel: Ser a CHATA da vez!

Se fôssemos perfeitas não poderíamos ser chatas. Não cobraríamos; não negaríamos e viveríamos um mundo cor-de-rosa irreal. Porque mãe de verdade explode! Perde a paciência vezes mil; chora de cansaço; grita pedindo socorro e mesmo assim é feliz á beça! Nessa loucura de sentimentos, emoções e reações não existe perfeição. Ora agimos com a razão, ora nosso coração derrete nossas ações.

A perfeição está nos momentos compartilhados. Num sorriso de bom dia; num beijo cansado de boa noite; num andar de mãos dadas pela praça; no cantarolar de uma música de ninar. A perfeição está no gesto que protege do vento; na doação diária de pais e filhos. No choro escondido depois de uma palmada; dos diálogos do adolescer; de não e sim que se revezam na construção da personalidade.

Eu já assimilei que na minha trajetória maternal haverá muitos erros e muitas vitórias. Porem, o mais importante, é que aprendi a deixar rolar e curtir todas as particularidas que o ser mãe me proporciona. As dificuldades e as responsabilidades também caminharão juntas, não há como dividir, mas é exatamente assim... Seguindo os passos do meu maior exemplo de mãe, a minha, que vou construindo a minha história com a Mari.

Quem sabe um dia ela, além de me chamar de mãe possa me chamar de amiga. Entender que aquela CHATA do passado tinha motivos para tantas cobranças e ensinamentos. Esse sim, de repente, vai ser o momento mais PERFEITO que eu possa imaginar.

Feliz Dia para todas essas mães imperfeitas que já descobriram ou ainda descobrirão que a perfeição está no olhar dos seus filhos!
Um beijo especial para a minha mãe que é tudo de mais sagrado que eu tenho na vida... TE AMO HORRORES!!!!

Bjus!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vergonha Alheia!

No avião semana passada voltando de Porto Alegre assistindo ao programa do canal GNT, o Saia Justa, achei interessante um dos temas abordados. Algo que faz parte do nosso cotidiano e que raramente pensamos no seu significado: A Vergonha Alheia!

É aquela vergonha que não é própria, não é nossa, mas que sentimos por alguém, por uma ação ou reação. Sabe aquele político que faz promessas mirabolantes, ou que usa de artifícios de campanha tão embaraçosos que chegamos a fechar os olhos quando ele aparece na televisão? Isso é vergonha alheia... A sua e a minha vergonha diante tanta cara de pau!

Ou quando você está numa roda de amigos e alguém comete uma gafe. Fala da ex-namorada do outro na frente da atual. Nessa hora ninguém sabe o que dizer, nem para onde olhar... É a tal da vergonha alheia novamente...

Numa volta ao centro da cidade de Porto Alegre, em frente a uma loja de roupas infantis, um homem bem humorado gritava no microfone as ofertas do dia vestindo a roupa do Kiko, personagem da série CHAVES. Tenho certeza que ele estava ganhando honestamente seu trocado e até se divertindo, mas envergonhada passei por ele e só consegui dar aquele sorrisinho forçado. E quantos outros personagens na rua não encontramos diarimente? É gente vestida de caixa de remédio, leguminosas ou personagens mil. Bom, aí já virou mico total!

A vergonha alheia não tem cara certa. Você pode ouvir ou ver algo que lhe constranja e pemanecer inalterado. Ou então, sua cara transparece toda a sua reprovação. Pode ser as bochechas coradas; os olhos cerrados ou uma risada descontrolada. Não há aviso; não há remédio ou contra indicação.

O que foi discutido no programa e que realmente fez todo sentido para mim é como podemos ser hipócritas sentindo vergonha de atitudes que esporadicamente podemos cometer ou o bom senso que ela nos impacta. Na verdade, o sentir vergonha de si mesmo ou dos outros nada mais é do que a medida certa para os nossos impulsos. Talvez seja por esse controle de atitudes mal pensadas ou imaturas que a vergonha alheia exista. Ela nos faz sentir na pele o que não gostaríamos de viver.

Bjus... Boa semana!