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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais um Parabéns!

Foi tudo muito rápido. Ela tinha dez anos, eu onze. Sentamos em classes próximas e me lembro como se fosse hoje que trocamos nomes e telefones. Na verdade, ela me deu o dela, eu não tinha telefone naquela época. E foi assim, na quinta série do ensino fundamental na escola Vicente Pallotti em Porto Alegre que eu conheci a minha amigona Fernanda.

Assim como alguns romances que começam com amor á primeira vista, a nossa amizade também. Desde aquele dia até o final do ensino médio nós não desgrudamos. Passamos pela fase mais difícil da adolescência juntas e parceiras. Fizemos festa, choramos e brigamos muito pouco. Conhecemo-nos meninas e nos vimos transformar em mulheres.

Já faz alguns anos que não nos falamos todos os dias, nem nos vemos com a freqüência que gostaríamos, mas a verdadeira amizade que construímos é forte dentro de nós até hoje mesmo com a distância e com as separações do dia-a-dia.

A Fê, é assim que eu a chamo estava de aniversário ontem, então, nada mais justo que eu deixar aqui os meus mais sinceros Parabéns. A esta pessoa batalhadora, inteligente, alegre e linda que tenho orgulho de chamar de AMIGA!!!!

Fê...
Felicidades mil nessa tua vida tão repleta de realizações. Que todos os dias, muito mais que te transformar nessa guerreira, você consiga encontrar nas tuas batalhas prazer suficiente para te fazer sorrir e viver plenamente. Sei que a felicidade já bateu na tua porta... Tenho certeza que tu tens talento para mantê-la viva sempre na tua vida.

Aproveitando então que estamos falando de amigo, não esqueça você também de manter seus amigos sempre vivos na sua existência. Quem encontrou um AMIGO... Encontrou um ANJO...


Bjus... Hoje especial para ti Fê... Saudades!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

TRIBUTO

Hoje eu acordei com a notícia de que o escritor gaúcho Moacyr Scliar havia falecido, ele que já estava no hospital desde janeiro. Membro da Academia Brasileira de Letras e dono de várias obras literárias de diversos gêneros inclinei-me a homenageá-lo hoje aqui postando um de seus artigos publicados no jornal ZERO HORA de Porto Alegre em novembro de 2010.

MORTE GLORIOSA

Neste Dia de Finados pensamos na morte. E pensamos na morte como uma coisa triste, melancólica, o fim da nossa existência ou da existência de pessoas que foram importantes para nós e que desapareceram para sempre de nossas vidas.
Mas será esta toda a verdade? Será que precisa ser assim? Foi a pergunta que me fiz ontem, ao ler, na internet, uma pequena notícia que, por simbólica coincidência, apareceu exatamente na véspera deste dia de tristeza.
A notícia dizia que Abílio Domingos Viana, um aposentado de 71 anos, sofreu um infarto fulminante e morreu dentro de uma sala de votação em Salvador (BA) no domingo das eleições. Ele já estava ao lado da urna eletrônica, na 40ª seção da 2ª zona eleitoral, instalada no Colégio Euricles de Matos, no bairro do Rio Vermelho; disse aos mesários que não se sentia bem, pediu para sentar, desfaleceu em seguida.
Os primeiros socorros foram prestados por um médico e uma enfermeira que foram votar no mesmo colégio, na capital baiana, mas o aposentado não resistiu e veio a falecer.
Vejam agora os curiosos e significativos detalhes deste triste acontecimento. Primeiro: esse homem tinha 71 anos. De acordo com a lei, portanto, não precisava mais votar. Por que o fez? Porque eram um adepto fervoroso de um dos candidatos, de Dilma ou de Serra?
Porque era um militante político? Porque era um crente na democracia, e achava que essa crença não tem nada a ver com faixa etária? Porque estava acostumado a votar e não queria romper com uma rotina de muitos anos? Porque queria demonstrar a alguém, a familiares, a amigos, que ainda tinha condições de mostrar sua vontade como cidadão?
Não importa. O que importa é que, de alguma maneira, talvez já com dificuldade, ele foi para o local de votação. Lá, sentiu-se mal. E acabou não conseguindo seu objetivo: morreu antes de chegar à urna eletrônica.
O que poderia ter consequências. Imaginem, por um momento, que a eleição tivesse terminado rigorosamente empatada, e que o voto desse homem pudesse, por um capricho da sorte, ter sido decisivo. Imaginem a importância que o doloroso incidente alcançaria então.
Mas isso não aconteceu, e a morte acabou se traduzindo numa curta e seca notícia, que não fez sequer manchetes. Podemos, contudo, fazer justiça a esse homem. Podemos imaginá-lo chegando ao Céu (alguém duvida de que este será seu destino final?) e sendo recebido, até com honrarias, por santos e anjos. Perguntam-lhe, então, de que maneira ele quer começar sua vida eterna.
Votando, ele responde. E de imediato vai em busca da urna eletrônica, o grande e derradeiro sonho de sua vida.

MOACYR SCLIAR ( 1937 - 2011 )

Ao contrário desse pobre homem, as manchetes da morte de Moacyr Scliar já ecoavam em todo o país. Ele não esperava a morte, nós também... Ninguém espera. Mas a vida nos dá esses sustos... Nos leva pessoas que com suas palavras nos inspiram a seguir nossas próprias vidas. Mas ela também continua... Podemos sempre reviver as palavras que foram deixadas e descobrir novas inspirações.

Depois de acordar com a notícia do seu adeus também posso imaginar ele chegando ao céu e sendo recebido pelos anjos e santos que lhe ofertando um laptop lhe dizem: - Continue sua obra... O grande sonho da sua vida!!!

Até!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mais de Mim...

Sempre que eu tento me entender... Parece que alguma coisa fica sem explicação... É difícil resumir quem eu sou...


Sou tudo aquilo que me dedico ser... Gosto mais do doce do que do salgado; acordo quase sempre de mau humor, mas volta e meia distribuo sorrisos matinais acanhados. Adoro o sol e aquela chuva no meio do dia que chega sem avisar. Do final de tarde na praia, das noites frias do inverno... Prefiro estar rodeada de pessoas, mas não dispenso a solidão do meu travesseiro.

Falo... Falo... E quando estou quieta não é porque tem alguma coisa errada... Simplesmente enchi de mim mesma. Tenho medos... Tenho coragens também. Não sou de ficar em cima do muro... Penso demais em tudo.

Sou uma mulher feita que ainda curte o rosa das meninas... Posso ser anjo... Posso ser fera! Não sei dizer ainda se sou mais razão ou emoção... Às vezes mais um, às vezes mais o outro. Não sou insegura, mas preciso de segurança.

Cuido demais de quem está do meu lado. Odeio sentir pena de alguém e que não acreditem na minha palavra. Defendo aqueles que eu amo mais que a mim mesma... Não sou perfeita e nem estou atrás de ser. Entrego-me por inteiro... Não vivo de provisórios!

Já fui mais teimosa... Não! Continuo sendo mais do que gostaria. Não tenho preguiça de conquistar e de persistir... Não tenho orgulho de pedir desculpa. Já magoei e fui magoada. Já julguei e já fui mal interpretada. Não sou boazinha, mas não tenho vocação para ser a vilã da história. Já escondi histórias que não vivi... Já vivi outras que não precisava. Já amei quem não me amou...

Sou a amiga que ouve a mãe que pega no pé, a esposa que compartilha. Sou a lágrima fácil e a risada escandalosa. Rezo por mais paciência... Rezo pelo silêncio. Sou ciumenta com as minhas coisas, sou organizada dentro da minha desorganização. Sou moleca, romântica, acelerada, inquieta, cantora de chuveiro, parceira para indiada, conselheira diversa e feliz quase sempre...

Na busca de tentar entender-me esqueci de dizer que as respostas estão dentro de mim. Ora escondidas... Ora escancaradas. O conflito é a nossa eterna busca pelo equilíbrio... Da tentativa de agregar um pouco mais de virtudes ou um pouco menos de inverdades. Somos todos assim... Um pouco cheios de qualidades, um pouco cheio de defeitos... Um outro tanto cheio de alegrias... E, espero...  Que bem pouco de tristezas e frustrações.

Bjus... Bom sabadaço!!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ELIXIR

Se não existisse espelho no mundo você sentiria que tem a sua idade? O nosso corpo à medida que envelhecemos nos sabota... Perde a força, fica lento, manso. Mas a nossa cabeça, ah, a nossa cabeça... Ela insiste em nos dizer que ainda temos pique e coragem para arriscar, ousar, se jogar... Se não fosse o espelho a nos mostrar no rosto o tempo passar e as nossas pernas não travarem diante de uma atividade prolongada pensaríamos que a idade nada mais é que um contar de números insignificantes.


Na verdade, não podemos supervalorizar a nossa idade. É muito comum ouvir: “Sou jovem de cabeça”. Porque o corpo pode sofrer mais rápido as conseqüências da maturidade, mas a nossa mente precisa trabalhar... Superar as armadilhas da vida e funcionar a toda velocidade. A nossa cabeça é nosso elixir... O remédio, a fórmula médica para manter o equilíbrio da vida. Porque equilíbrio evita estresse, depressão, mau humor... Nunca seremos robôs programados para viver sempre o melhor, mas podemos administrar nossas intempéries.

Sempre ouvi quando era adolescente que depois que completasse quinze anos a vida passaria voando. Não senti isso, mas foi só completar dezoito para a saga se concretizar... Fiz vinte, vinte e poucos e cheguei aos trinta. Pronto... Virei balzaquiana! E Já preocupada com a entrada dos “enta”... Porque depois dos quarenta você entra nos “enta” e só sai dele quando morrer. A não ser que esteja planejando chegar ao centenário.

Pode até parecer piada toda essa história, mas mesmo evitando viver só de planos, a velhice deve ser um pouco planejada. Não percebemos muito ela chegar, ela é sorrateira... Conseguir viver o presente da maneira mais saudável e realizada que pudermos é uma forma de entrarmos na maturidade com mais tranqüilidade. Com a certeza que podemos continuar aproveitando a vida, não nos deixando levar por ela.

Todos os anos ver uma velinha a mais no bolo de aniversário assusta um pouco. Faz a gente voltar no tempo e lembrar-se de como na infância queríamos crescer e fazer parte do mundo. Pronto... Conseguimos... Pegamos nosso lugar na vida! Crescemos e aprendemos há valorizar cada dia... A vivê-lo intensamente... Porque agora, diferente de quando éramos crianças, nosso tempo voa, corre na turbulência das nossas exigências, dos nossos confortos, dos nossos sonhos.

Daqui mais trinta anos quando eu já tiver passado da meia idade e for uma bela senhora de sessenta e poucos tudo ainda vai ser igual... Vou lembrar-me dos meus trinta e rir porque me achava já uma coroa. Vou lembrar-me de toda a vida que percorri e alcancei até ali, pois o ciclo não pára... Continuamos nos transformando todos os dias. Ficamos mais gastos, usados, enrugados... Mas a nossa essência está lá... Ela permanece... Acompanha-nos... Transforma-nos em jovens saudosos e realizados.

# Este texto foi publicado dia 24/02/2011 na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/

Bjus!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tudo é Possível!

Esta semana acordei pensando em tudo que ainda quero realizar... Todas aquelas coisas bobas, interessantes e fundamentais na nossa existência. Sabe do que eu to falando né? De morar numa casa bacana, de poder viajar pelo mundo, emagrecer alguns quilinhos, arrumar um novo emprego, se formar na faculdade, tirar férias de um ano só gastando o dinheiro da poupança... Ah, bem lembrado... Começar a juntar o dinheiro para abrir a poupança!

A gente quer as coisas simples também... Mais tempo para poder brincar com os filhos... Para terminar de ler um livro, acompanhar a novela; fazer um corte radical no cabelo, aprender um instrumento, freqüentar a aula de dança, Ir ao estádio ver o jogo do seu time do coração e passar um dia inteiro de pijama.

São todos desejos possíveis e realistas, mas que ás vezes ficam esquecidos pela nossa rotina. Já tentei enumerá-los, mas é muito difícil colocá-los em ordem de importância porque tudo, de alguma forma é importante. Minha maior preocupação é que os anos vão passando e sem perceber vamos empurrando nossos sonhos para frente... Vamos protelando, encontrando outras prioridades no caminho e nos esquecendo das coisas que nos completam.

Acho que com todo mundo é assim. Uns procuram realização profissional, outros maternal, outros amorosas... Tem que procure tudo, mas não consiga nada e tem quem adquiriu tudo e encontrou a paz... Ou quem tem tudo e ainda não se sinta satisfeito.

Sempre vamos correr atrás de algo... Precisamos de desejos e almejos constantes para seguir em frente, mas não devemos esquecer que as coisas básicas do dia como, por exemplo, levar seu filho para a escola, dedicar-se ao seu trabalho, passear num parque... São dádivas também da nossa felicidade. Se ainda está faltando alguma coisa para conquistar... Continue lutando! Porém continue também enxergando naquilo que já tem a oportunidade não de se contentar, mas de sentir-se abençoado.

Até!!!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Besouro Verde

Este final de semana eu fui ao cinema disposta a dar umas risadas e consegui. O longa, “O Besouro verde”, uma adaptação de uma série de TV dos anos 60, com Seth Rogen, Jay Chou e Cameron Dias, se rotula como um filme de ação, mas enquadra-se mais para uma comédia.

É a história de um jovem milionário desocupado que após a morte do seu pai, dono de um jornal, descobre em um funcionário da sua casa um criativo amigo para a sua mais nova empreitada... Transformar-se em um super herói. A bordo do seu carro super equipado, ele e seu parceiro metem-se com o tráfico da cidade e ganham alguns inimigos.

Bem mais "cult" que os super heróis do passado, o filme deixa bem claro que bancar o moçinho mascarado pelas ruas pode ser engraçado, mas requer dinheiro, habilidades e engenhocas. E que a vida é muito mais que uma batalha entre o “bem” e o “mau”.

Bjus!!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Farofada II

Se não fosse pelo mar maravilhoso e pela comida que estava deliciosa nossa farofada tinha “zicado”. O dia amanheceu nublado, mas quando chegamos à praia o sol já estava forte e quente. O mar estava meio estranho, recuado, com uma cor amarelada... Acho que por causa das últimas chuvas. Escolhemos um lugar na areia, mas minutos depois resolvemos ir para outro lugar... Lá vai o Marcelo fazer buraco para o guarda-sol.


Instalamos-nos e o Marcelo e o pai começaram a pescaria. Ou tentaram, pelo menos... O Marcelo não sabia mais o que era anzol... Os peixes comeram uns quatro. O meu pai enrolava a linha com outro pescador e um surfista se enrolava na linha do Marcelo. Até aí, tudo resolvido. A Mari estava na água com a mãe e eu tentando tirar fotos, mas, para completar a “zica”, a máquina ficou sem bateria... Nenhuma foto!

Então nos restou sentar e apreciar a comidinha que trouxemos de casa. Hummm... Isso não “zicou”... Comemos muito... Bebemos outro tanto e nos reclinamos na cadeira para descansar na sombra. O mar começou a mudar de cara, ou melhor, voltar a ser o que conhecíamos. Entramos as três então, eu a Mari e a mãe e nos deliciávamos na água morna enquanto o meu pai caia sobre uma pedra tentando salvar seu material de pesca. Carretilha emperrada... Fim de pescaria para ele. Um pouco depois o Marcelo perdeu mais um chicote e... Fim de pescaria também para ele!

A maré começou a subir e precisamos mudar de lugar mais uma vez... Lá vai o Marcelo cavar buracos! Comemos mais um pouco, fizemos castelo e decidimos ir para outro canto da praia onde o mar estava mais calmo. Fora o Marcelo precisar fazer mais buracos a escolha foi certeira. O mar estava uma lagoa e limpíssimo... Às vezes verde, ás vezes azul... Ficamos murchos de tanta água... Uma delícia!!! Mas a maré subiu um pouco mais e lá vamos nós mudarmos de lugar... E lá vai o Marcelo cavar os seus buracos....

Ficamos mais um pouco apreciando a vista, curtindo a praia, um picolé... Até que a areia começou a incomodar, o sol a queimar demais... Tá na hora de recolher a barraca... A Mari dormiu no carro, é claro... E todos nós cansados chegamos em casa sem nenhum peixe e cansados... Mais ou menos... Ainda deu tempo, mais tarde de pegar um cineminha... Mas isso é história para outro post...

Bjus... Boa semana!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BBB Falido

É difícil apontar quem nunca deu uma “espiadinha” nesses “reality shows”. Eu particularmente acompanhei muitas edições do Big Brother Brasil, só que dessa vez preciso concordar com o estupendo Luiz Fernando Veríssimo: “A décima primeira edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira”.

Eu sou uma grande admiradora do jornalista Pedro Bial, mas até ele está perdido no programa. Não sei se depois de tantas edições e da leitura do jogo já estar manjada pelos concorrentes e pelos telespectadores, a produção, ao tentar reformular o jogo o banalizou. É um desfile de mulheres que, na busca pela fama, mostram muito mais que seus corpos perfeitos... Mostram a sua falta de valores! É também a banalização da homossexualidade. Na tentativa de reverenciar o direito igual para todas as opções, vemos as ações forçadas de alguns participantes em usarem rótulos. Parece que ser “gay” está na moda. Não é mais uma forma de ser, mas uma tentativa de ser descolado.

Por mais que seja curioso olhar o que se passa no convívio de um bando de desconhecidos dentro de uma casa de luxo e de uma “Xepa” que é anos luz melhor que um casebre de favela, é irritante não encontrar conteúdo em nenhuma cabeça. Tudo é claro, reflexo de um programa que perdeu o seu encanto. Erraram dessa vez na mão... O que se vê no horário nobre da globo é uma terrível combinação da falta do que se dizer com a imagem denegrida do ser humano, principalmente das mulheres.

Certo que a falta de conteúdo não é uma exclusividade do BBB 11, mas hoje nem a curiosidade de espiar engata o controle remoto. O Luiz Fernando Veríssimo a respeito disso também fala que é melhor não perder tempo em frente à televisão, o melhor é, por exemplo, ler um livro... Não é errado assistir algo que não proporcionará nenhum acréscimo a sua intelectualidade, mas ultimamente, nem pra lazer tá dando para aproveitar. Com certeza... Vá ler um livro!

# Este texto foi publicado dia 16/02/2011 na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.

Bom findi!!!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parabéns... Amiga!

A vida muitas vezes nos dá de presente pessoas especiais... Pessoas que, de alguma forma nos elevam a alma, nos fazem sentir-nos grandes. Eu tenho presente na minha vida muitas pessoas assim... Muitos amigos que uma vez colocados no meu coração, jamais sairão. É difícil de explicar essas reações do nosso íntimo. Podemos conhecer pouco, mas o suficiente para querermos no nosso percursso sempre. É mais um desses mistérios da vida que tornam a nossa trajetória única e especial.


Hoje, ao ler um e-mail de uma dessas amigas e dela me fazer chorar, a pedidos dela também, quero deixar mais que um Feliz Aniversário... Quero deixar a certeza de uma amizade que a distância afastou, mas que a admiração conserva sempre presente.

Rita... Minha eterna “Chefa”... Sabes que mais que o sonho de poder, quem sabe um dia compartilhar novamente experiências contigo é poder mais uma vez compartilhar a minha amizade. Tu és uma dessas pessoas especiais que a alma bate e o coração jamais esquece. Parabéns pelo teu dia... Pela grande dádiva de aniversariar! Que hoje e todos os outros dias da tua caminhada sejam repletos de luz, sabedoria, plenitude, amor, sucesso e, como eu gosto de dizer... Muitos sorrisos!

Felicidades sempre!!!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Comer Rezar Amar



Já comentei que estava lendo esse livro e coincidiu de ontem eu terminá-lo e conseguir ver o filme em DVD. Foi ótimo porque toda a história estava bem viva na minha mente. É claro, que já tinha noção que o filme ia resumir bastante a história do livro, mas até achei que ele foi bastante fiel modificando algumas partes mais para o final, na qual ela se apaixona pelo brasileiro Felipe.


O filme, assim como o livro, é uma história suave, de busca interior, então por isso, sem nenhuma adrenalina. Não vá esperar lutas, tiros e sangue, pelo contrário... Há muitos cânticos, lágrimas e paisagens paradisíacas (O final da história é a passagem de Liz por Bali, na Indonésia).

O que mais me encantou nesse conjunto da obra, livro e filme, é algo citado pela escritora Elizabeth Gilbert que resume um pouco essa busca pelo seu Eu e sua redescoberta do amor: “Porém, o que me impede de agora me deixar levar por um clima completo de conto de fadas é a seguinte sólida verdade, uma verdade que realmente se entranhou nos meus ossos ao longo dos últimos anos: eu não fui resgatada por um príncipe; eu administrei o meu próprio resgate.”

É a coragem de uma mulher que a se ver no fundo do poço, sentindo-se culpada por seu divórcio e por sua entrega desgovernada aos amores da sua vida, larga tudo rumo a uma viagem espiritual em busca do seu equilíbrio e do seu perdão. E no final... Depois de se reencontrar, o amor novamente invade seu coração. Termino então com uma frase do filme:

                           “Perder o equilíbrio por amor é parte de uma vida equilibrada"

Bjus!!!!!!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Exercitando Corpo e Mente...

Semana passada voltei as minhas aulas de bike indoor... Nem preciso dizer que no final do primeiro dia estava acabada, com as pernas bambas. Por mais que a preguiça ainda das férias insista invadir o meu corpo, confesso que depois que a aula termina um entusiasmo toma conta da minha alma.

Acho que um dos objetivos da atividade física é esse mesmo. Além de nos proporcionar condicionamento, saúde, também nos dá disposição. Nada melhor que suar bastante, colocar toda a energia pra fora e depois relaxar sabendo que fez algo por si mesmo.

Não sou muito fã de academias, de pegar peso pesado e da neurose de ter um corpo escultural. Com certeza nesse início das atividades to correndo atrás dos excessos das férias, mas principalmente estou à procura de saúde. E se a conseqüência disso for perder uns quilinhos e modelar um pouquinho o corpo... Beleza... Vamos nessa! O legal é encontrar um esporte ou uma atividade que não seja apenas um sacrifício (Porque às vezes a gente nem quer sair de casa e vai só na força mesmo), mas que seja por prazer também.

Eu sou daquelas pessoas agitadas, falantes e tal... Não me dou muito bem em atividades inertes, mesmo sabendo que me faria muito bem relaxar e buscar a concentração. Quem sabe mais pra frente eu faça paralela com a bike o Yoga para buscar aquele silêncio que já comentei estar almejando. Também não posso ficar com os horários muito soltos na academia... Se deixar por mim eu antecipo os ponteiros no relógio para o treino acabar antes. Todas essas coisas precisam ser levadas em consideração antes de encontrar o exercício certo. E, claro, nem preciso dizer, a liberação do seu médico.

O importante é que estou disposta a pedalar ainda mais... Desafiar meus limites e superar-me a cada aula. Se você está aí paradão... Tá na hora de se mexer! Aproveite que o ano recém começou e dedique um pouquinho do seu tempo no seu próprio bem estar. Requer força de vontade e dedicação, mas compensa... Tudo que a gente faz com entrega compensa de alguma forma...

Bjus!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ilhados

Quinta feira passada fui à reunião da escola da Mari e depois a levei num shopping aqui no centro de Joinville para ela tomar sorvete. Ficamos um tempo por lá e até vimos que havia chovido... Mas nem me preocupei com o fato. Ao sairmos do estacionamento estávamos ilhados.

Sim... Ilhados... Água por todos os lados... Na rua havia um único “risco” de asfalto na qual os carros brigavam por um espaço. Os vidros do carro todos fechados, uma fina chuva caindo na rua, o barulho do desembaçador me atordoando e um calor insuportável na pequena Joinville.

Eu novamente me vi tensa, nervosa, suando e procurando novas rotas e alternativas. A cada rua que eu entrava avistava um carro voltando de ré, porque não tinha como seguir em frente... Tudo alagado. Tive que dar uma volta enorme para achar um ponto seco da cidade. Mas aí, é claro todos pensam a mesma coisa e aquela fila se formava... Num trajeto que normalmente eu levaria uns dez minutos... Passaram uma hora.

Tudo bem, o importante era estarmos seguros longe das poças... A Mari acabou dormindo e assim que chegamos em casa o tempo já estava abrindo como se nem houvesse caído um pingo de chuva. Vai entender! E olha que eu vi carros abandonados no meio da água, gente saindo do trabalho com as calças dobradas, pés descalços ou então segurando o sapato e andando confortavelmente de chinelos e roupa social (Algumas pessoas que já conhecem o ritmo da cidade são mais precavidas. Certo elas!).

É assustador o poder da água... A possibilidade de imaginar que ela vai levar tudo embora. E, às vezes ela leva... As pessoas perdem suas casas, perdem suas vidas... Há muita culpa em tudo isso... De nós indivíduos que precisamos ser educados, que devemos nos conscientizar que o lixo no chão das ruas é um grande “entupidor” de ralos e facilitador de enchentes; De administradores das cidades que precisam achar soluções imediatas para tanta água que se acumula; De total descontrole da natureza que á medida que os anos vão passando vai se tornando mais violenta, imponente, letal! Culpa nossa também que evoluímos sem pensar nas conseqüências dela.

Que loucura! Uma experiência que espero poder evitar. Orgulhosa por um lado por ter conseguido manter a calma e sair do problema. Impotente por outro por não controlar os efeitos de tantas chuvas nesse verão. Mas a vida segue... A gente recomeça... Lembra do que viveu e se fortalece. Eu não perdi nada, não sofri traumas, mas muitos são devastados... Ou a gente respeita a natureza... Ou vamos ser devorados por ela!

Um beijo... Ótima semana!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Semeando o bem...

Já faz algum tempo que uma palavrinha, na verdade um palavrão, não pelo sentido depreciativo, mas pelo seu grande significado, vem me acompanhando. Seja num livro ou numa revista que esteja lendo, no perfil de alguém em alguma rede social ou numa propaganda de televisão. Ela invade os meus pensamentos...
                          
                                                                    GENTILEZA

A gentileza pode virar um hábito na sua vida... Um hábito de tempo ao próximo. Porque o nosso tempo é curto, nossa vida é corrida, mas precisamos encontrar tempo para desejar nem que seja um “bom dia”! Ser gentil é ser educado... É ser simples nas atitudes, mas grandioso na alma.

Fui descobrir a pouquíssimo tempo sobre José Datrino, o “Profeta Gentileza”. Ele deixou sua vida para trás para andar pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro entregando flores e disseminando palavras do bem para quem estivesse disposto a ouvir. A sua grande obra foi uma pintura nas pilastras de um viaduto carioca com frases de amor, respeito... Gentileza... Depois que ele morreu em 1996 a sua obra foi danificada por pichações e, mais tarde recebeu uma camada de tinta cinza. Em 1999 foi feita uma campanha (Rio com Gentileza) para restaurar seus escritos.

Muitos blogs já comentaram sobre ele, mas eu ainda não tinha visto sua imagem. A cantora Marisa Monte tem uma música que relata essa história e termina a mesma usando as palavras do “profeta”: “O amor é a palavra que liberta”.



Talvez atitudes tão despretensiosas como essa... De escrever nas paredes tudo aquilo que queremos para nós mesmos e para o mundo nos faça pensar que nos falte toda essa despretensão... De desejar amor... De merecer respeito...

Eu tenho quase certeza que se olharmos o outro com olhos de boa vontade vamos impulsionar um caminho de mais educação e de mais afeto. A minha gentileza gera a sua... E assim construímos um ciclo...

Esse vídeo, o clipe da música Gentileza da Marisa Monte, já foi bastante divulgado na internet, mas não custa nada incentivar a gentileza, não é!

Bjus...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Musicando...

Na época de férias na praia a gente vê de tudo e ri mais um pouco de tudo que vemos. Tem sempre alguém com o seu porta-malas do carro aberto com suas enormes caixas de som tocando tudo que é tipo de música. E quando eu digo tudo, é porque rola tudo mesmo... Desde sertanejo, pop, samba, pagode, forró, funk e muito mais.


Foi numa dessas ocasiões, que conheci uma música de uma banda de forró. A música compara o amor ao capim, mais ou menos assim: “O amor é feito capim, mas veja que absurdo, a gente planta ele cresce, aí vem uma vaca e acaba com tudo...” Tá certo, a música por mais infeliz que seja no seu comentário tem lá no fundo a sua razão. Mas aí, só as traídas para confirmarem a história.

O grande absurdo é que todos os dias somos invadidos por músicas como essa. Que nos arrancam algumas risadas, mas que caem no esquecimento na próxima estação. De repente seja essa mesma a intenção de seus compositores. Alavancar um grande sucesso, arrecadar o máximo de divulgação e dinheiro que conseguirem.

Eu entendo todas essas jogadas de marketing e as constantes tentativas de sucesso relâmpago, mas ainda sim não consigo imaginar o que essa “arte” pode influenciar na vida de alguém. Porque a arte na sua melhor concepção e a música se encaixa nela, deveria estar aí para nos hipnotizar... Levar-nos a lugares imaginários, aquecer o nosso coração, iluminar uma idéia. Ela deveria contar a história de um amor verdadeiro, de algum que não tenha dado certo também, mas de forma a não nos igualar a vacas.

Com certeza sou eu que estou por fora de tudo que essa geração aprecia. De tudo que boas risadas podem valer... Não há dúvida que o estilo de música que cai na boca do povo é divertida e alegre, contraponto de tudo de difícil que encaramos na nossa rotina. É como se fosse um extravaso, uma tentativa de desligamento do mundo que tentamos deixar para depois. Tudo bem... Cada um diverte-se da maneira que achar melhor... Eu vou continuar achando que música de verdade diverte mesmo, mas não banaliza nada!!!

# Este texto foi publicado dia 08/02/2011 na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.
 
Bjus!!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Rei dos Camundongos!

Sempre quando saímos de férias e ficamos um período relativamente grande fora de casa somos surpreendidos na volta por visitantes ilustres... Pequenos camundongos que se alojam num quartinho de bagunça na garagem de casa. Como é um quarto de guardar “tralhas” vocês vão achar que é um verdadeiro caos, mas sabe que é bem arrumadinho! Porém as caixas de papelão e as malas de viagem são redutos perfeitos para a busca de comida desses pequenos roedores.


Aproveitando então a estadia do meu pai por aqui ele prontamente dedicou-se na armação das ratoeiras... Sempre duas de cada vez... Esmagou os queijos de tal forma que nem o mais rápido dos ratos poderia tirá-lo de lá. Com aquele ar de “assassino de camundongos” ele deixou as ratoeiras armadas na noite de segunda feira e na manhã seguinte nosso guerreiro nos chama para prestigiar o seu feito. Segurando os míseros bichos pelo rabo ele comemora: - Peguei dois de uma vez!

Eu, além de todo o nojo que ainda sinto só de pensar a respeito e que a minha cara indicava, estava orgulhosa do meu caçador de camundongos. Por via das dúvidas, ele resolveu deixar as ratoeiras armadas no caso de algum novo inquilino aparecer pelo quartinho. Na manhã de ontem, ele muito bem sentado na sombra do pé de limoeiro ouve um pequeno barulho vindo da garagem. Adivinhem... Mais um lindo ratinho preso na armadilha!

Meu corajoso exterminador de camundongos mais uma vez se exibe com seu feito. Pelo rabo ele joga o rato no lixo e estufa o peito dizendo: - Acho que o meu trabalho ainda não terminou... A família é grande! Eu, já não sei se fico feliz pela morte dos pobres coitados ou se lamento o fato de mais alguns aparecerem querendo moradia.

Mais uma vez as ratoeiras são armadas e bingo! Hoje acordo com mais uma vitória do exterminador... Mais um camundongo esmagado e eliminado! Já foram quatro... Quatro pequenas ratazanas infernizando os meus dias... Dizem que eles andam de duplas... Pois bem... Quem sabe agora eles nos deixem em paz... Mas se resolverem ainda nos visitarem só tenho um recadinho: - Se cuidem ratinhos... Porque o rei dos camundongos ainda está por essas bandas!

Até a próxima...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

No silêncio

Eu estou lendo um sucesso de vendas de alguns meses atrás, o livro “Comer Rezar Amar", de Elizabeth Gilbert. Eu me segurei para não ir até o cinema ver o filme com a eterna “Pretty Woman” Julia Roberts, pois queria ler o livro primeiro e antes mesmo de começar a minha leitura achei que seria um pouco entediante a parte que a autora relata sua experiência na Índia. Mas tive uma grata surpresa, pois já no início da sua narrativa ela conta a sua busca por um Deus e uma espiritualidade que não estão nas tentativas convencionais de oração.


Eu ainda não terminei de lê-lo, ainda estou no final da segunda parte do livro, o Rezar, na qual ela conta sua passagem de quatro meses num Asbram na Índia, na sua busca pela evolução espiritual. De certa forma, por estar tão longe da nossa realidade, é fascinante acompanhar a história de Liz, assim que seus amigos a chamam e como ela mesma se identifica, no seu retiro religioso a procura do seu “Eu”. Sem falar nas curiosidades que ela conta sobre yoga, meditação, mantras e toda a devoção espiritual do povo indiano.

Uma das suas tentativas no Asbram é conseguir ficar em silêncio, logo ela que é uma falante nata. O silêncio de ouvir a voz de Deus, que segundo ela, é a sua própria voz interior. E foi esse ponto em especial que me fez refletir sobre mim mesma... Sobre como é difícil ficar em silêncio, deixar de falar para simplesmente ouvir...

Eu falo por todos os lados, não pago imposto, não tenho vergonha... Eu faço amizade até com surdo e mudo e, de vez em quando, canso de mim mesma. Treinar esse silêncio anda me parecendo uma boa pedida. Saber dosar a minha simpatia e procurar uma introspecção pode levar-me ao caminho  da calma e da paciência.

Porém, não estamos num lugar distante da realidade dos dias, na qual essa prática é bem vinda e incentivada. No nosso mundo, no nosso mundo diário o silêncio nem sempre é visto como dádiva, como elevação da alma. O ser falante e sociável geralmente é quem consegue abrir as portas do futuro e galgar melhores oportunidades e desafios. Mas também é quem mais dificuldade tem de encontrar a si mesmo. Porque o parar para se conhecer, o silêncio de se escutar vai além do tédio... É o medo de ficar sozinho.

Porque o silêncio e a solidão andam juntos... Para calar você precisa de uma certa reclusão. Encontrar o equilíbrio disso tudo é para mim o mais difícil... Concentrar-me no som que brota dentro dos meus pensamentos e transformá-los em dádiva. Encontrar dentro dos meus conflitos as respostas para uma vida mais tranqüila.

To pensando seriamente em dedicar um pouquinho do meu tempo nessa busca do silêncio. Desse estágio de poder conversar com o meu próprio Deus... Com a voz que clama dentro de mim e que quer se libertar e tomar conta das minhas entranhas. É tão moderno hoje buscar esse equilíbrio de corpo e mente... Não to ligando muito se é atual ou extremamente ultrapassado... É só a minha busca pela paz de viver!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

BOM-MOCISMO

Estava semana passada lendo a reportagem de capa da revista VEJA com os apresentadores da Rede Globo Angélica e Luciano Huck sobre a “Reinvenção do Bom-Mocismo”. Com certeza, os dois, juntos e separados são figuras que exaltam as boas maneiras. Não acredito que tudo na vida deles gire perfeitamente, afinal são um casal como tantos outros que diariamente lutam pela sua união, mas particularmente gosto do Luciano Huck e das suas boas intenções. Não acho que ele tenha programas sociais, mas, de alguma forma, as pessoas que ajuda nos seus quadros bem elaborados do Caldeirão, saem contempladas pelo menos com o incentivo de uma mudança de vida.


É claro que estando na televisão ele almeje alto índice de audiência nas tardes de sábado, mas acredito que, além de visar o seu trabalho, ele realmente quer e gosta de ajudar quem lhe pede socorro. Talvez seja por isso, com essa fórmula certeira de unir o sucesso profissional com as suas convicções e valores que o torne essa figura de “bom moço”.

Não vejo problema algum de um homem que sim, ganha muito dinheiro com o seu trabalho usar o mesmo para tentar modificar a cara do país que vive. De ajudar arrumando uma casa, dando a oportunidade de um dinheiro extra ou simplesmente lhe encorajando a seguir em busca dos seus sonhos. Esse papo pode até parecer piegas e render muito “ibope”, mas ainda é melhor alguém se mexendo e fazendo do jeito que puder, do que outros que criticam e não saem do lugar. Talvez essa pintura não feche com a realidade que vivemos, com a falta de estruturas básicas. Porém, praticar o bem não importando a quem não é piegas, não é careta, não é desonesto.

Seja você “Angélicas”, “Lucianos”, ricos, pobres, professores, médicos, donas de casa, dentistas, marceneiros, jornalistas, padeiros, advogados, apresentadores de TV ou políticos de boa vontade... O Bom-Mocismo que acredito não é aquele que visa a perfeição e a individualidade... Aquele que é careta e ultrapassado... O cara que não tem vícios e reza todas as noites antes de dormir... Que não passa na sinaleira se o sinal estiver amarelo e que não anda de pés descalços nem dentro da própria casa. Eu acredito naquele que promove o bem... Em quem se esforça para viver uma vida plena sem ultrapassar o limite do próximo. Aquele que está ligado no mundo, nas boas causas, na realidade... No Bom-Mocismo de enxergar no outro a possibilidade de crescimento e de trabalho.

Até!!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quem não tem cão... Caça com gato!

Vocês já ouviram muito essa expressão e ela se tornou muito verdade hoje aqui em casa. Eu já tinha relatado a minha saga para comprar uma piscina de plástico. Como eu disse apelei pela internet e antes mesmo do tempo previsto ela chegou. E também minha mãe e meu pai... Nem preciso dizer tamanha minha felicidade.

Ontem mesmo começamos os preparativos para a montagem do nosso pequeno paraíso artificial... Demorou um pouquinho para encher, pois a água aqui em Joinville é menos do que fraca... É uma lenda!!!! Hoje pela manhã então, tudo pronto para o primeiro mergulho. O sol apareceu... O calor também... E, sem delongas nos jogamos na piscina. Uma maravilha... Um refresco para o corpo e para a alma!

As férias acabaram, mas o calor continua intenso por essas bandas... Aqui no sul faz muito calor diferente do que muita gente que mora do sudeste para cima acredita. Pois é... Não é só de frio que vivemos... As temperaturas no verão são altíssimas e sufocantes. Por isso então como não teríamos mais a praia para nos refrescar, nada melhor que um pedaçinho de água, ou melhor, 4.000 litros de água para nos aliviar o mormaço. É um “quebra-galho” poderoso e muito eficiente. A gente não precisa se amontoar em clubes nem em parque aquáticos lotados. Sem falar que está ali, a nossa disposição na hora que quisermos... Tanto de dia quanto de noite...

Enfim... Meu pequeno paraíso de “prástico” está aí... Fazendo parte da paisagem da minha casa... Nem acredito... Depois de todo o suador das últimas semanas, agora só resta render-me a sombra e água fresca, tarefa que não será nem um pouco difícil! É isso então caros seguidores... A gente sempre dá um jeitinho... Sabe como é... Quem não tem cão... Caça com gato!!! Eu to indo lá... Dar uns mergulhos!!!!

Olha ela aí...



Bjus!!!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Amor á distância


Ontem dei muitas risadas assistindo o filme Amor á distância com a revelação dos filmes de comédia Justin Long e a engraçadíssima Drew Barrymore. E como hoje é sexta feira, se você no final de semana ficar em casa, nada melhor que passar na locadora e se entregar a um bom filme. Sou suspeita em comentar uma comédia romântica, pois sou fã do segmento, mas me encantei com o humor bem apresentado e com uma sexualidade abordada de maneira tão próxima a nossa realidade.


O casal do filme se conhece num bar de Nova York, na mesma noite que ele termina um namoro. Eles passam a noite juntos e decidem se encontrar casualmente, pois ela dentro de algumas semanas se muda para outro estado. É claro, e essa é a parte mais óbvia do filme, que eles não conseguem manter tudo muito casual e se envolvem ao ponto de se apaixonarem. Então resolvem manter um relacionamento á distância que, aos poucos, vai sofrendo com a difícil rotina de viverem separados.

Tudo isso se desenrola com seqüências de piadas muito bem sacadas juntamente com um toque especial de personagens secundários que são divertidíssimos. Sem falar na trilha sonora que é um arraso, incluindo The Cure, The Pretenders, Fanfarlo, Joe Purdy (Com a música “Miss me”, minha favorita no filme), entre muitas outras. E com pequenas referências ao filme Top Gun com "Take My Breath Away” e “(I´ve Had) The Time of May Life” do filme Dirty Dancing.

É uma leve história de amor que passa por decisões tão complicadas como escolher a realização profissional ou largar tudo para se estar perto de quem se ama. Decisões que afetam toda a estrutura de uma vida e que, se bem pensadas, podem ter alternativas viáveis para não se abdicar de nada.

Bjus... Ótimo final de semana!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Egoísmo de morrer

Outro dia estávamos numa roda de família conversando sobre largar vícios e levar uma vida mais saudável. A conversa enveredou para a morte e no que ela acarretaria aos outros. Geralmente os fumantes dizem que param de fumar quando bem entenderem e que estão fazendo mal a si próprios. Estão ali quietos no seu canto prejudicando a própria saúde. Será?

A nossa conversa partiu desse mesmo exemplo. Claro que o fumante está fazendo mal a si mesmo, a seu pulmão e a outros diversos males que pode causar ao seu organismo, e vale lembrar que há várias pesquisas de que as pessoas que convivem diretamente com fumantes acabam “fumando Junto”. Mas não era esse ponto que gostaria de tocar.

É o ponto de, se morrer, estará somente fazendo mal a si mesmo. Mentira! E todos que ficam e querem a sua presença, o seu sorriso, a convivência dos dias? Achar que se maltrata sozinho é muita ingenuidade, ousaria mais até... É o egoísmo de querer morrer. Muitas doenças estão fora do nosso controle, do nosso poder de querer viver... Mas muitas outras estão diretamente ligadas aos vícios que mantemos.

Não estou aqui querendo novamente levantar bandeira contra o tabagismo, por exemplo, mas antes de prejudicarmos a nós mesmos, precisamos analisar se não estamos de alguma forma, interferindo na vida de alguém. Tudo bem, eu sou a primeira que diz que devemos nos olhar primeiro, nos cuidar, nos amar... Mas não vivemos sozinhos... Em nossa volta há muitas pessoas que prezam por nossa vida também. Quando temos o controle da nossa saúde nas mãos, não vamos dar sorte pro azar e antecipar o fim da nossa jornada.

Não podemos ser egoístas e não pensar em toda falta que faríamos na vida de alguém. Sempre, por mais difícil que seja sobreviver aos percalços do dia-a-dia... Ainda vale a pena estar vivo e celebrar todos os dias essa conquista. Pode parecer que não interferimos no curso da vida em estarmos aqui... Mas interferimos no curso de quem nos ama e nos quer vivos. Você pode até achar que também é um egoísmo querer a pessoa viva, porque ela lhe trás conforto, mas vamos combinar que é muito melhor apoiar o egoísmo de viver!

Bjus!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Filhos do mundo!

Hoje eu vou começar com um texto que recebi de uma amiga e que me emocionou... Chorei porque é a mais pura e de certa forma cruel verdade... Amamos tanto os nossos filhos e não podemos esquecer que eles são pequenos empréstimos cedidos a nós... Eles são do mundo!

FILHOS DO MUNDO
"Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos. Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo! Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os filhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo.
O problema é que meu coração já é deles. É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, ORAR e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!"

Às vezes me bate uma saudade de quando a minha filhota era bem pequena, sem andar, totalmente dependente de mim e dos meus passos. Hoje, ainda pequena, já começa a construir o seu caminho. Sim, ela ainda depende muito de mim, das minhas decisões e das minhas escolhas... Mas a cada dia a vejo tentando realizar tudo sozinha: “Deixa mãe, deixa que eu me esfrego... Deixa mãe, deixa que eu como sozinha... Olha só mãe já coloquei as roupas nas minhas bonecas...” E por aí vai milhões de descobertas diárias. E o pior é que eu mesma sou a primeira a ensiná-la essas independências, a fazer questão que ela se liberte de mim... Porém, quando acontece, quando percebo que estou saindo do comando dessa pequena vida me sinto impotente.

Ainda não aprendi a controlar o meu coração todas as vezes que o assunto é a minha filha. Ele palpita e sofre só de pensar em algum perigo, em algo do futuro que não poderei estar ao seu lado. Mas como já disse o texto... Ela é do mundo! Todos os filhos são! Estamos apenas preparando o início de suas vidas... O restante, a maior parte dela, a mais importante será por conte deles próprios. Através da base que construímos como família farão escolhas e alicerces. Que responsabilidade então nossa, de pais e mães que, de toda a forma, contribuem para a formação dos filhos. Tudo que hoje dizemos e exemplificamos para eles servirão no futuro de esboço para suas vidas.

É por isso que o texto diz que somos corajosos... Porque além de sofrer todas as dores desse amor incondicional... Somos responsáveis por seu caráter e seus princípios. Sim... Você constrói valores no seu filho a cada amanhecer... A cada pergunta respondida... A cada exemplo de boa ação da sua própria vida. Educá-los e torná-los jovens aptos a seguir em frente parece tarefa fácil... Mas nunca vi nada tão difícil em toda a minha vida. Com certeza as recompensas de se ter filhos são infinitas... Não há como explicar esse amor... Mas nem tudo são rosas... É muita canseira e grana voando pela janela.

Eu ainda choro muitas vezes imaginando que poderia ter agido de forma diferente com minha filha em alguma situação. Eu ainda me cobro se estou fazendo certo e direcionando-a para o melhor caminho, ou o mais fácil, ou o menos esburacado. Não sei... Tenho o maior orgulho da minha princesa, das suas atitudes e do seu carinho... Mas acho que mãe e pai precisam se perguntar todos os dias se estão no caminho... Só assim, se questionando e os preparando para o mundo vamos poder na velhice olhá-los de perto e dizer: São parte de nós!

Bjus!!!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ciumenta

" Ciumenta... Para de ser tão ciumenta... Assim nenhum homem te aguenta... Se liga ou você vai me perder..."
Adoro essa música do César Menotti e Fabiano porque quando se tem 20 anos ou um pouquinho menos, a maioria de nós mulheres é invadida por um sentimento tão presente na nossa rotina: O Ciúme! Não podemos nem sequer imaginar alguma situação envolvendo os nossos parceiros que toda aquela raiva escondida aflora nos nossos olhos.


Ficamos fora de controle, choronas, mimadas, inconsoláveis... Não há desculpa que resolva ou amenize o problema... Fazemos beiço, imploramos um pedido de perdão. Vale ressaltar que tem muita mulher feita, que já passou da adolescência e que continua a flor da pele... A beira de um colapso nervoso pelo ciúme.

Á medida que os anos vão passando e que vamos amadurecendo perdemos um pouco desse descontrole. Ainda continuamos ressabiadas, com pé atrás de algumas coisas, mas aprendemos a dosar nossos nervos e principalmente aprendemos a medir nossa confiança. Sabemos que não podemos largar tudo de mão... Deixar por conta dos homens e das mulheres desesperadas por um cara com aliança no dedo... Porém... Descobrimos que ser uma mulher extremamente ciumenta e possessiva é ser descartável; substituível e chata demais!

Tem muita mulher que não se considera nem um pouco ciumenta... Que diz deixar seu parceiro livre e sem incomodações... Até pode ser mais liberal sim, mas o que se passa dentro dela, suas encanações, seus mistérios... É quase igual um vulcão prestes a entrar em erupção... Tá lá quieto... Inofensivo... De repente... Explode! É pior que algumas crises ciumentas inofensivas de vez em quando... E vamos combinar que, de vez em quando, é bom saber que alguém zela por nós e tem medo de nos perder.

Tudo, com doses homeopáticas de controle e bom senso é bem vindo na nossa vida. O ciúme também... O que não pode é fazer dele um agente aterrorizador do seu relacionamento e de toda a sua vida. Ele não pode ditar as suas ações... Pode deixar você mais esperta e mais ligada na sua relação. Goste primeiro de você... Se mesmo assim seu companheiro lhe aprontar e não lhe der valor... Deixe a fila andar e ame novamente outro!

Até a próxima!