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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Inventário

Depois do Natal recebi a visita de uma amiga de Campinas com sua família. Foi maravilhoso tê-los aqui comigo... Passeamos, viajamos, pegamos uma praia e demos muitas risadas. A única coisa que não consegui foi manter o blog atualizado, pois precisava dar atenção especial aos amigos. Hoje eles foram embora e eu já quase me despedindo de 2010 queria fazer um balanço de tudo que aconteceu na minha vida nesse ano.


O ano começou com mudanças, com uma nova vida aqui em Joinville. Em fevereiro fomos apresentados a cidade e já podemos hoje chamá-la de lar. Foi difícil deixar para trás os vínculos que criamos em Campinas, mas todos eles ainda continuam presentes de alguma forma nas nossas vidas. Já encontrei muitas pessoas especiais aqui em Joinville que espero também poder manter no meu coração.

No trabalho eu continuo de vento em polpa fazendo meus artesanatos e ganhando uma graninha extra. O blog e a coluna foram duas coisas que me impulsionaram a descobrir a minha identidade que estava um pouco apagada. Eu precisava me encontrar novamente nos meus escritos e poder compartilhá-los é uma vitória.

Sem dúvida minha maior realização foi voltar a dirigir. Deixar o medo para trás e redescobrir o prazer de todos os dias pilotar por aí. Essa era uma das minhas metas do início do ano que tenho muito orgulho de dizer: Missão cumprida! Dentre outras mais simples como: Parar de roer unhas, cortar o cabelo, trocar de cama, estar mais perto da família, seguir meu trabalho... E outras várias. É claro que algumas metas não consegui concretizar, mas elas todas entram novamente para os planos futuros e, com certeza, vou fazer de tudo para realizá-las.

Foi um ano difícil... De saudades, de batalhas diárias... Foi um ano de muitas decisões e crescimento. Como todos os outros, vai fazer diferença no meu amadurecimento. Ficamos mais calejados, cansados, mas felizes por poder estar aprendendo. Hoje eu confesso que me alivia o fato de poder recomeçar. Respirar fundo e saber que mais 365 dias nos esperam para vivermos tudo que pudermos.

E por falar em respirar... Domingo estamos viajando de férias... No nosso preferido local para desacelerar: A praia! Eu vou tentar manter contato, mas já vou avisando que vou ficar alguns dias “fechada para balanço”. Descansar a cabeça, as idéias, os pensamentos. Renovar a criatividade e voltar “tinindo” no ano que vem.

Eu tenho certeza que você também vai descansar e relaxar nem que seja na sua casa. Aproveite os próximos dias mais calmos para fazer um inventário da sua trajetória e planejar um pouco seus próximos passos. Deixe lugar para as coisas acontecerem espontaneamente na sua vida também... Para as surpresas, as descobertas, a grande chance de surpreender-se.

Espero poder reencontrá-los aqui. Poder ter a chance novamente em 2011 de compartilhar os meus pensamentos, as minhas histórias e também as minhas dificuldades. Obrigada por me ouvir e me deixar fazer parte da sua vida... Um 2011 repleto de sucessos, de momentos especiais e de sorrisos... Porque sorrindo a gente vai colhendo amigos, prazeres, amores e conquistas...

Bjus... Até o ano que vem!!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Então é Natal!

A velha e manjada canção interpretada pela Simone já anunciava o dia tão esperado... Então é Natal... A gente já degustou de uma ceia especial, muitos, inclusive eu, vão degustá-la no almoço de hoje também. O Papai Noel já deixou os presentes embaixo da árvore, você já curtiu a festa, a música, os fogos... A sua família.


Todos os preparativos valeram à pena porque tudo saiu do jeitinho que você planejou... E se não... Com certeza os deuses do Natal se incumbiram de providenciar uma solução... Mais um Milagre de Natal! Você descobriu seu amigo secreto, o mistério do seu tio que se veste sempre de papai Noel e que deixou por algum momento a barba falsa escorregar. Você se embebedou de cidra e deu muitas risadas relembrando as histórias da sua família.

Você reencontrou aquela prima que não via há muitos anos. A sua avó que nunca sai de casa, mas resolveu passar a noite com os bisnetos. Você comeu aquela deliciosa torta natalina já encomendada com uma semana de antecedência na confeitaria próximo a sua casa. Você comeu mais de um pedaço porque a dieta só daqui uma semana, na virada.

Você não resistiu à festa e deixou a música tomar conta do seu corpo... Você dançou funk, pagode, sertanejo e chorou ao ouvir o rock dos anos 80... Seu celular bombardeou mensagens de felicitações... Você chorou novamente ao ouvir a voz no telefone de alguém querido que está longe.

Depois de um ano inteiro de muitas batalhas... Na noite do Natal você se entregou... Você foi mãe, foi esposa, foi filha... Foi você! Hoje ainda cansada você levantou da cama e teve a certeza que todos os bons momentos de ontem vão ficar na memória... Os preparativos agora começam novamente para o Ano Novo... Mais uma festa, mais uma entrega... Que venha 2011!

Bjus... Um ótimo dia de Natal!!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Só o peru morre na véspera!

Esse Natal está sendo diferente para mim... Não sei por que, mas custei a entrar no clima e não sei se somente a meia noite minha ficha vai cair mesmo. O ano foi tão cheio de batalhas, de decisões e saudades que chegar até aqui foi um pouco sufocante.


De repente talvez por saber que na noite de hoje não vou ter a companhia de pessoas muito queridas, da minha família por inteiro. Já estou super acostumada com isso, de há muitos anos não saber o que é um Natal com a casa cheia, mas hoje especialmente tudo isso dói um pouco mais. É claro que toda essa nostalgia é passageira, pois olhar para a Mariana faceira esperando a hora de abrir os seus presentes me enche de gás e entusiasmo para ir pra cozinha e preparar a melhor ceia de Natal.

E, por falar nisso foi dada a largada para os últimos preparativos... Eu espero que você já tenha visitado o supermercado para fazer suas compras porque nesse momento ele deve estar “abarrotado” de um monte de gente atrás do Peru, das castanhas, nozes e passas, do espumante e dos presentes de última hora.

Aqui em casa tudo mais ou menos pronto. Acordei cedo, limpei tudo... A casa já está cheirosa. A Mari já está rodeando a árvore de Natal tentando descobrir os seus presentes... O Marcelo já saiu cedo também, logo ele retorna... A cidade amanheceu silenciosa... Acho que as pessoas que estão em casa aproveitaram para dormir até mais tarde e muitas foram viajar. Agora, de última hora me lembrei de alguns ingredientes que faltaram... Não brinca comigo que vou ter que encarar uma fila? Vou né... Eu disse que faria a ceia perfeita!

Mas o dia de hoje não comporta cara feia, nem tristezas escondidas. Hoje é dia de celebrar o melhor de nós mesmos. É hora de deixar para trás o que não deu certo... Aproveitar a noite para doar-se... Para sua família... Para a sua vida! Até porque só o peru morre de véspera... Não vou deixar que nada estrague esse dia especial... Essa noite que mesmo mais íntima, tenho certeza que nos encherá de paz, de otimismo e de boas lembranças!!

Um Feliz Natal para você que me acompanha aqui... Um grande beijo cheio de vibrações positivas!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mãe também tira férias...

Eu sei... Eu sou a primeira a falar que mãe não tira férias... Mas podemos! Podemos aproveitar as férias juntos com os nossos filhos e com a nossa família. Com certeza algumas obrigações não entram de férias, mas podemos amenizá-las.


Há vários programinhas divertidos para curtir com a criançada... Dá para um dia se livrar do almoço e irem almoçar num lugar especial... Em um dia de chuva dá para pegar um cineminha... Com muito calor dá para pegar uma piscina. E você nem precisa ter uma enorme em casa ou ser sócio de um clube. A velha piscina de plástico sempre vem á calhar.

Dá pra fazer uma tarde de filme com pipoca. Convidar uma amiga para passar o dia em casa... Ir à praça, no parque, andar de bicicleta... A melhor pedida, com certeza é estar na praia... Fazer castelo na areia, se jogar no mar. E se o seu marido estiver com você, dividam as tarefas. Os dois revezam os cuidados na beira da praia... O banho da volta, o almoço e o jantar... No final da tarde vá dar uma caminhada para relaxar.

É claro, que chega uma hora que nossas fichas acabam... Já fizemos tudo, brincamos de tudo, nos viramos do avesso... O que não dá é ficar se lamentando, reclamando e deixando de viver momentos tão importantes ao lado da pessoa que mais ama: Seu filho! É cansativo, eu sei... Mas é o maior presente que podemos receber nessa época... A saúde e a energia dos filhos!

Vamos então iniciar a campanha... Mãe também tira férias!! Curta os momentos que estiver sozinha e também curta os momentos divididos com sua família. De um jeito ou de outro você estará se realizando...

Bjus!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ESPELHO

“Coragem não é ausência do medo”.

Eu ouvi essa frase ontem e fiquei com ela na minha cabeça. Sim... Pra se ter coragem primeiro precisamos sentir medo... Vivê-lo... Livrar-se dele! Igual a maioria das crianças que não medem esse medo, não calculam conseqüências... Elas se jogam, se arriscam... Elas vivem tudo ou quase tudo que permitimos... Simplesmente porque lhes ensinaram atitude... Porque precisam desvendar o mundo... Vasculhar possibilidades.

Nós crescemos e aprendemos a ter medo. É claro que ele muitas vezes é importante... É o nosso termômetro, nosso comedimento. Algumas vezes usamos para nosso bem, outras nos podamos. Em alguns momentos ele é importante na nossa alma...

Quando nos tornamos corajosos, deixamos o medo menor... Escondemos-os nas nossas entranhas... Manipulamos nossa adrenalina... Voltamos a ser crianças... Já sabemos as conseqüências dos nossos atos, mas ainda igual a elas... Testamos... Repetimos, erramos...

Até parece simples pensar em coragem e medo. Ou você tem ou não tem... Isso? Não sei... Achamos que temos coragem para algumas coisas, nos surpreendemos quando ficamos de frente para elas... Assim também quando nos amedrontamos por algo e somos energizados com desprendimentos.

Ao longo da nossa existência aprendemos a domar, dominar nossas dificuldades, nossas reticências... A coragem nos mostra a luz... Ilumina a vida... O medo nos mostra a escuridão, mas no escuro também aprendemos... Podemos ter medo... Não podemos ser covardes... Precisamos nos enxergar e saber quem somos... O que queremos e para onde vamos. As respostas nem sempre são simples e imediatas... Machado de Assis disse: “O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito... Desfaz-se. Basta a simples reflexão.”

Espelho... Espelho meu... Comece hoje... Em plena segunda feira... Pergunte a si mesmo quem é você. Descubra-se, inventem-se talvez...

Eu sou um pouco de tudo que disse Bob Marley:

“Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico...”

Eu sou toda essa mistura... A coragem de misturar Machado de Assis e Bob Marley no mesmo texto... O medo de mostrar demais quem eu me tornei...

Agora tente você... Use a sua coragem para mostrar-se e o seu medo para impulsioná-lo a ser melhor!

Até a próximo!!!

domingo, 19 de dezembro de 2010

POEMA: Despertar

"A gente acorda e espera a brisa...
Trás o vento, trás a paz...
A gente acorda e espera o novo...
Chega à esperança, chega à possibilidade...
A gente acorda e espera o abraço...
Vem o carinho, vem o beijo, vem o amor...
A gente acorda e espera a alegria...
Ilumina um sorriso, ilumina um diálogo...
A gente acorda e mede a distância...
Bate a saudade, bate a vontade de estar perto...
A gente acorda e quer voltar no tempo...
Quer mais um dia, quer mais uma chance...
A gente acorda e agradece...
Escorre uma lágrima, escorrem várias...
A gente acorda e vive...
Alguns sobrevivem... Outros se entregam...
A gente acorda e deseja mais...
Luta mais, batalha mais, se esforça mais... Sofre menos...
A gente acorda e continua sonhando...
A gente volta a dormir e acredita que no amanhã tudo pode dar certo!"

Bjus!!!!



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Meu coroa!

Eu conheci o Marcelo quando eu tinha 18 anos... Ele tinha 24! Nem ia muito com a cara dele... Ele era noivo, eu estava no auge dos hormônios... Na verdade, éramos colegas de trabalho, nos falávamos o necessário... Ele até me assustava um pouco com sua cara de invocado...


Passou um ano, viramos amigos, ele ficou solteiro, eu cansada das baladas... Descobrimo-nos, namoramos... Outro ano passou e fomos morar juntos na terra da garoa. Fomos para Sampa!

Hoje o meu sapo que virou príncipe está de aniversário... São 37 primaveras vividas até hoje... 12 comemoradas comigo... Naquela época em que nos conhecemos ele era um jovem procurando o seu destino... Seus ideais... Hoje é o meu coroa já bem resolvido ainda moldando alguns detalhes, mas certo de que alcançou o seu objetivo.

MAR: Parabéns por ter chegado até aqui... Por ter conservado as tuas características principais e adquirido novas qualidades. Por permitir-se aprender, ser, crescer! Parabéns por mais um aniversário... Por mais um ano de conquistas, de dias difíceis, de vida... Parabéns pelas tuas escolhas que deram certo, pelas tentativas que muitas vezes fracassaram, mas que te ensinaram, pela oportunidade de entender o que realmente é importante na tua trajetória.

Hoje então, meu coroa... Estou aqui para te dizer: FELIZ ANIVERSÁRIO!!!! Que muitos outros ainda possamos estar juntos... Curtindo, aprendendo, amando... Um dia tu me disseste que eu não sabia o que era amar: Obrigada por me mostrar!



Olha nós três ontem a meia noite cantando parabéns...


Assoprando a velinha com a Mari...


Os convidados virtuais...


BJus!!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rumo á Pinheira...

De tarde quero descansar... Chegar até a praia e ver... Se o vento ainda está forte e vai... Ser bom subir nas pedras sei...”

Aqui em casa estamos todos em contagem regressiva para as férias... Exatamente dezesseis dias nos separam da praia e da vida boa. Não sei vocês, mas pra mim, o melhor de estar de férias é não ter os compromissos diários. Claro que com a ressalva que nós mães nunca tiramos férias, estamos sempre trabalhando para os filhos, mas mesmo assim, até as rotinas deles a gente dá uma amenizada.

Eu olho para a minha janela todos os dias e não acredito vendo tanta chuva que em duas semanas eu vou estar na praia. Não dá para crer que o verão está aí e ainda estou de casaco. Mas não vejo a hora de acordar cedinho, colocar o biquíni e dar bom dia para o sol e aquele mergulho no mar. Depois do almoço tirar um longo cochilo na rede e antes do sol ir embora dar uma bela caminhada na beira da praia curtindo a paisagem.

Sabe aquela sensação de cansaço de não fazer nada¿ É isso que to precisando... Esperar a noite cair e tomar sorvete no centrinho, espiar as lojinhas, comer um crepe e ir dormir com o cheirinho da brisa do mar... Chegam férias...

Outro barato de tudo isso é que vou estar rodeada de parte da família... Das crianças, das risadas. A gente fala besteira, joga canastra antes do almoço, come pipoca e bolinho quando a chuva nos visita. A gente faz trilha pela mata e esse ano vai ter desfile de bicicleta... Esse ano também vão ter integrantes novos no pedaço... Agregados, assim como eu... Podem vir... Mãos a mais na cozinha sempre é necessário!

Assim como a música “Vento no Litoral” do Legião Urbana citada no começo no post, o verão tem tudo para ser maravilhoso... Sombra e água fresca! Não vou conseguir ficar longe do computador... Vou manter o blog atualizado... Pelo menos umas duas vezes na semana vou tentar escrever... Mas juro pra mim mesma que só vou espiar o blog... O resto do mundo que me perdoe, mas estarei de férias...

“que faço isso pra esquecer... Eu deixo a onda me acertar... E o vento vai levando tudo embora...”

Bjus... Salgados como as ondas do mar...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desembaralhando...

Hoje recebi vários comentários do post de ontem relatando que viajei total na maionese. É assim mesmo... Às vezes colocar no papel o desabafo fica difícil, mas a gente tenta. Tudo é um pouco também por essa época que me alegra, mas que me deprime também...


Final de ano é estranho... Adoro o espírito de Natal, do cheirinho de ceia na mesa, da minha filhota encantada pelo Papai Noel. Mas, por outro lado bate uma nostalgia... Uma saudade de quem está longe, de quem eu não posso dar aquele abraço. Nessa época o Marcelo trabalha mais do que gostaria, é quase um turista na própria casa. Eu e a Mari acabamos ficando mais sozinhas e mais reclusas.

Pra completar o dilema a chuva ainda não parou por aqui... A temperatura caiu e já estou quase esperando a neve. Os casacos que já tinham sido guardados voltaram para o armário e as galochas também... Vai entender esse clima! Aí você sai de casa e todo mundo tá correndo, tem fila de carro para entrar no shopping, você não encontra mais o que quer comprar, o dinheiro vai acabar e você nem está na metade da lista de seus presentes; o supermercado é um tumulto... Todo mundo atrás do peru...

Calma... Não vai me chamar de estraga prazer, de mal humorada... Juro que eu não sou... Mas esse tempinho cinza ajuda tudo a ficar mais escuro ainda... Uma das coisas que eu mais me orgulho de mim mesma é o meu otimismo, a minha vontade para que tudo dê certo. Porém quando entro em dezembro quero que acabe logo... Quero a perspectiva do ano novo, das novas conquistas, das novas possibilidades que projetamos. É como se respirássemos fundo já cansado com toda a turbulência do ano que ficou para trás e soltássemos um longo suspiro de tudo que ainda vamos viver.

Assim como o sol que tá custando a aparecer aqui, to esperando também que ele ilumine aqui dentro de mim... Tenho certeza que logo logo quando as férias chegarem e tudo parecer mais colorido eu volte a enxergar o cinza não tão cinza... É a prova absoluta de que somos feitos de carne e osso... Sonhos e desilusões... Amores e desamores... Sorrisos e lágrimas... Vitórias e derrotas... Felicidades e tristezas... Precisamos viver tudo, encarar tudo, ser um pouco de tudo.

A chama dentro de mim não se apaga... Ela de vez em quando ameniza, vive no breu... Mas quase sempre é alta, acesa... Falta pouco para a contagem regressiva, para os fogos da virada. Além de comer os doze grãos de uva, guardar as doze sementes de lentilha na carteira e fazer todos os pedidos necessários... Vou olhar para as estrelas, se elas aparecem, é claro e agradecer por tudo que até hoje me fizeram estar aqui... Viva e feliz!


Bjus!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cabeças pensantes

Todos os dias julgamos e somos julgados. Algumas vezes falamos com convicções e certezas absolutas, outras falamos por ressentimentos, mágoas... Frustrações. Certo é que entendemos de nós mesmos... E de vez em quando nem de nós conseguimos decifrar... Ainda sim queremos desvendar os mistérios alheios. Porém, corremos o risco de estarmos ligeiramente equivocados.


Cada ser tem sua opinião, seus valores, sua forma de enxergar a realidade e vivê-la da maneira que achar correta. Mas, mesmo assim quando as nossas convicções não batem com a do outro... Julgamos! Batemos o pé com a nossa verdade e deixamos todo o nosso sentimento ferido falar mais alto. Algumas vezes por conta disso ofendemos, machucamos e somos machucados.

É tão difícil entender a si próprio e como não seria mais difícil ainda entender o próximo? Ora medimos as palavras ora falamos tudo que vem na cabeça. Tudo que a raiva e o dissabor provocam no nosso interior. Somos intolerantes, incompreensíveis, insensatos. Perdemos a chance de ficar calados, perdemos a chance de nos poupar.

Somos humanos, somos corajosos e covardes ao mesmo tempo. Iludimos o outro e a nós mesmos. Ao invés de perdoar preferimos remoer, guardar as feridas. Ao invés de aceitar a incompreensão, gostamos mais de ser incompreendidos, vítimas, pobres coitados... Olhamos no olho, mas não enxergamos a alma... Mascaram-se as cicatrizes, suturam os machucados, esquecem de retirar os pontos. Ficamos com marcas!

Achamo-nos passados pra trás, humilhados, caídos. Mas, quase sempre nos esquecemos de olhar para baixo e ver quem também deixamos sofrer. Apontamos o dedo e não gostamos de ser indicados. Falamos o que queremos e não queremos ouvir o que nos faz calar. Levantamos a mão, mas não queremos apanhar... Queremos pedir desculpa, mas não queremos ouvir um não aceito.

Somos todos cabeças pensantes... Diferentes, iguais, mutantes. Sabemos hoje o que queremos e rezamos para que amanhã ainda tenhamos o controle. Não podemos ser vítimas de nossos próprios experimentos... Mas, se experimentarmos devemos sim ser as cobaias e arcar com as possíveis conseqüências...

Pensando bem, não sei mais o que eu to falando... Já me perdi no meio dessa confusão toda que a gente faz tentando explicar o que sentimos o que queremos... O que somos!

Até a próxima!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Corujando!

Mais uma vez vou ter que dedicar esse espaço para a minha filhota. É realmente irresistível não comentar mais uma de suas peripécias. A última aconteceu no sábado... Foi à apresentação final do balé... Uma encantadora bailarina pingüim invadiu o teatro do SESC aqui de Joinville.

Depois de um dia corrido, muito corrido por sinal, arrumei a minha bailarina e fomos para o teatro pegar um lugarzinho especial na platéia. A Mari enquanto não vestiu sua saia armada não sossegou. Estava radiante com a fantasia, com o cabelo arrumado, com a oportunidade de apresentar-se.

Uns quinze minutos antes da hora marcada para o início do espetáculo a deixei com a professora e me sentei com a máquina fotográfica preparada para registrar tudo que eu podia. Pais corujas é claro! A primeira apresentação do balé a gente não esquece! As luzes se apagaram e um som invadiu a sala: “Com vocês os pingüins do baby I...”

A Mari é super despachada e nada tímida... Mas pela primeira vez a vi nervosa... Ansiosa em fazer tudo certo e travada algumas vezes por todas as luzes em cima dela. Os seus olhos nos procuravam, mas ao mesmo tempo prestavam atenção na professora que escondida atrás das cortinas lembrava alguns passos... Mesmo assim deslizava, sorria... Encantava-nos!

As bailarinas estavam lindas, todas... Esforçaram-se ao máximo, e, o mais importante, curtiram o momento que tanto esperavam. A minha artista como sempre me surpreendeu pela desenvoltura e pelo desembaraço. Ela dançou, rodopiou e um pouco diferente do que és no dia-a-dia, incorporou a suavidade, a calma e a elegância de uma verdadeira bailarina.

Corujices á parte... Encerrou-se um ciclo tão importante e bonito na vida dela. O balé continua no ano que vem... Mas foi tão lindo vê-la se dedicar, ensaiar e comprometer-se. Divertir-se principalmente... Ser parte de uma fantasia, de uma história... Vê-la literalmente crescer na ponta dos pés!!!!

Olha a minha bailarina aí:





Bjus!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anjo

Nas vésperas do Natal a nossa agenda fica lotada. São compromissos variados com a família, com os colegas do trabalho, com a escola do filho. Sem falar nos diversos presentes de amigo secreto que aparecem por todos os lados. Ontem foi a festa de encerramento da escola da Mari e fomos vê-la na tradicional apresentação natalina.


Já estou bem acostumada a vê-la se apresentar, fazer caras e bocas, coreografias e cantorias mil... Mas, dessa vez, fui surpreendida por anjos numa cantata. Acreditem... A Mari de anjo é coisa rara... rsrsrsrs... Ela não teve muito tempo para ensaiar a música devido nossa viagem para Porto Alegre, mas é uma artista nata... Estava literalmente divina!

Ela mais os colegas entraram pelo corredor do teatro escuro segurando uma lamparina. Posicionaram-se no palco com tudo que tinham direito: Roupa de anjo, auréola e asas imaginárias... Segurando uma estrelinha dourada fechavam os olhinhos e improvisavam um “uhuhuhuhuh”.... A Mamãe aqui não conteve as lágrimas e me emocionei vendo a minha filhota crescida ali na frente de todos. Porque em casa, nas rotinas de todos os dias, ainda confundo-a um pouco com o meu bebê, a minha princesa recém chegada da maternidade. Lá da platéia tive a nítida noção que o bebê foi embora e deu lugar a uma encantadora menina.

Mas falar dos próprios filhos é fácil... Porém, todos aqueles anjinhos do infantil três da escola Dos Santos Anjos aqui de Joinville me surpreenderam um pouco. Pela harmonia que conseguiram encantar todos ali. Pela parceria de um ano de muitas descobertas e de muito aprendizado. De amizades que foram construídas e que serão se possível preservadas.

A minha “anja” hoje está em casa de férias... Ainda cantarolando as músicas de ontem... Por enquanto está tudo tranqüilo, mas com certeza daqui uns dias vou ter que pedir ajuda aos anjos do céu. Mariana em casa... Ninguém segura!

Bjus... Bom final de semana!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As luzes da cidade

O que mais me encanta nessa época do ano é a luz que ela proporciona. São muitas... A luz do sol que brilha até mais tarde com o horário adiantado, do calor que faz as pessoas saírem das suas tocas e sentirem o cheiro da cidade e a luz dos enfeites natalinos que adornam casas, prédios, lojas, árvores...

A noite chega e você acende as luzes do seu pinheiro de Natal... Você olha pela janela e enxerga a janela de um vizinho com sua árvore também a piscar. Deslumbramos-nos com a cidade pintada com luzes de diversas cores, de vários tipos... Suavizam a realidade tão apertada e tão difícil dos dias. Elas provocam esperança aos nossos olhos. É através de um pisca-pisca que descobrimos que um pouco de criança ainda existe em nós.

Os faróis dos carros que sempre parecem tão fortes perdem o seu poder para uma estrela iluminada na ponta de uma torre de caixa d água. Uma cascata de lâmpadas cai sobre a lateral de um prédio... Fogos de artifícios anunciam a chegada do bom velinho em algum lugar de tantos da cidade.

Não há limite para tantas luzes. O comércio veste-se de verde e vermelho, os postes ganham enfeites de sinos, as portas das casas belas guirlandas. Tem árvores de Natal enormes que cantam, caminhões cobertos de lâmpadas e presépios gigantes. Em qualquer lugar que você entra ouve as músicas natalinas embalando a correria das compras de final de ano. Nas paredes das escolas desenhos do Papai Noel com barba de algodão, estrela cadente de papel picado e a velha bota preta pintada de tinta um pouco borrada. São todas as luzes do Natal!

Mais do que as luzes ligadas na tomada e de todos os símbolos representativos, no mês de dezembro descobrimos as luzes que trazemos dentro de nós mesmos. Diante de tanta luminosidade também nos fechamos um pouco, reavaliamos nosso caminho... Fazemos planos para o futuro... Sentimo-nos mais carentes, mais sozinhos... Queremos a família, a ceia pronta na mesa, os presentes espalhados embaixo da árvore. Quando as luzes da cidade começam a piscar já sabemos que está na hora de respirar fundo e começar tudo de novo... Que bom que podemos!

# Este texto foi publicado ontem na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.

Bjus!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Chove chuva... Chove sem parar...

Depois de passar um final de noite de sábado e um dia maravilhoso de domingo na encantadora Floripa, cheguei a Joinville recepcionada por sua famosa chuva ao pé da serra. Confesso que já estava esperando por ela... Nada melhor que sentir-se realmente em casa!

Ela cai sem remorso, sem piedade... Faz crescer rapidamente a minha grama cortada há reles dez dias, deixa a minha cachorra tão suja que nem sei mais quem é ela e quem é o pano de chão. Escurece a minha casa, me faz querer ficar até mais tarde na cama. Essa chuva queima as luzes dos enfeites de Natal das ruas, esconde o clima de verão... Alivia o papai Noel nas suas roupas pesadas de frio polar. Pelo menos ele curte o chuvisqueiro e a brisa que vem com ela.

O dia parece noite, a noite continua noite... A escova não dura no cabelo, as roupas não secam e cheiram cachorro molhado. Você acende as luzes da casa de manhã e agradece o barulhinho dos pingos caindo quando encosta sua cabeça no travesseiro. Você precisa carregar a sombrinha pesada dentro da bolsa e molhar o pé ao atravessar a rua. As crianças já acordam elétricas e voltam da escola mais ainda porque não puderam brincar no parquinho.

Você dirige abafado dentro do seu carro. A não ser que você, diferente de mim, tenha um bom ar condicionado... Não é o meu caso. O desembaçador custa a funcionar, o limpador faz um barulho infernal... O trânsito fica lento, arrastado... Se você estiver andando na rua leva um banho de poça d água, molha a roupa, a bolsa, o dinheiro no bolso e ainda divide todos os vírus dentro do ônibus lotado e com suas janelas encerradas.

Pois é... Pode parecer um desastre tanta chuva nessa cidade. Às vezes realmente é difícil ver o céu sempre cinza. Esquecer do canto dos pássaros nos amanheceres ensolarados. Às vezes a chuva trás a nostalgia, a tristeza, a saudade. Ela faz a gente pensar, se encolher, comer, se esconder. Mas também ela trás um pouco de calma, um pouco de paz... Já tá na hora do sol voltar a brilhar nessa terra. Da gente poder calçar o chinelo de dedos e aproveitar o horário estendido, a cidade enfeitada, as férias que vão chegar. To achando que ao invés de trenó o Papai Noel vai ter que alugar um barco... Um bem grandão... Para caber todos os presentes... E tem muita gente aqui esperando o seu... Só preciso avisá-lo para não me dar um guarda chuva... Já tenho uma coleção!!!!!

Bjus...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amigos de alma

Hoje eu ouvi de umas amigas a seguinte frase: “Engraçado como a gente nem se conhece direito e parece que já nos conhecemos há anos!”. Com certeza isso já aconteceu com você. De aparecer alguém na sua vida que lhe cativa e se afina com seu modo de ser e de viver.

Nesses casos não importa o quanto tempo você conhece a pessoa, mas tudo que ela representa desde a sua chegada. Eu tenho vários amigos que são muito especiais até hoje e que caíram na minha frente de pára quedas e tomaram conta do meu afeto. São aquelas pessoas que não precisam de palavras medidas e de muitas paparicações. Estão sempre dispostas a ajudar ou simplesmente sorrir junto.

Com certeza a empatia gerada de ambas as partes tem muito a ver com os valores que se identificam, com as idéias que se equivalem, ou pela aceitação do bom humor do outro. Ainda não conheço ninguém com cara amarrada que consiga algum tipo de amizade. A não ser que alguém sinta pena e ache que cara amarrada seja fome. Você curte a pessoa pela boa companhia que ela representa pela liberdade que ela invoca e pelo bem estar que ela emana. É um bater de olhos instantâneos seguidos da sensação de convívio antigo. É como se você já estivesse escolhido àquela pessoa no passado para ser seu parceiro.

Encontrar afinidades por aí é como se as almas se encontrassem. Você conhece pouco ou não conhece nada, mas o seu interior já deu o aval, a carta branca para você se entregar e trazer para perto um futuro grande amigo. Você não está imune de magoar-se e ferir-se, mas em primeira instância seu coração está aberto para descobrir tudo o que essa nova amizade pode oferecer.

É mais uma daquelas causas inexplicáveis, sem respostas concretas, sem certezas absolutas. É um encontro de luz, de áureas que se equivalem e se encaixam. Não é sempre que somos avassalados por esse brilho, por essas pessoas que nos conquistam em segundos. Então você já sabe... Se sua alma estiver perdida por aí, talvez você encontre a saída no ombro de uma outra alma... No ombro de um amigo!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tchau Porto!

Fazer as malas para iniciar uma viagem é uma maravilha. Tudo é festa e alegria. A gente escolhe as roupas, já imagina todos os passeios que fará as pessoas que irá encontrar os lugares que irá conhecer. Agora fazer as malas de volta é uma tortura. Você pode não comprar uma agulha a mais, mas sua mala vai penar para fechar. Você estica, puxa, senta em cima... Um quebra cabeça sem fim.


Eu estou nesse dilema... Procurando uma mala extra pra levar de volta as mesmas coisas que eu trouxe. Claro que uns presentinhos aqui, outros ali... Porém mais que presentes a gente leva na mala as lembranças. O pensamento dos momentos que tudo saiu perfeito, daqueles que faltaram alguma coisa, dos amigos que mais uma vez te contemplaram com um abraço.

Hoje eu estou dando tchau para Porto... Mais um de tantos que já fazem parte da minha existência. Acostumada? Acho que nunca... De alguma forma todas as vezes que eu deixo para trás com o meu aceno as pessoas que eu amo, deixo também um pouco de mim mesma. Por outro lado, eu sigo outra metade que também é importante na minha vida... É a minha coragem de poder dizer tchau!

Tchau Porto... To indo feliz porque senti o cheiro do Natal, estive no colo da família, dos amigos, da minha cidade. To pronta para respirar fundo mais uma vez, começar a contagem do novo ano, fazer novos planos, ir à busca de algo que a gente nem sempre sabe o que é, mas que de certo modo nos impulsiona para frente. Junto com o choro da despedida vem o choro da chegada, da saudade de casa, da rotina que mesmo às vezes sufocando nos situa em algum lugar. Não tenho planos de esquecer essas bandas... Então, mesmo manjado... Adeus não Porto... Até breve!!!

Bjus... Já morrendo de saudades!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tempo de escolhas

Vivemos e morremos com as nossas escolhas... Elas são diárias, intermitentes, incansáveis... Uma após a outra vamos construindo a nossa realidade. Ás vezes escolhemos certo, outras errado. Abdicamos, sofremos, corremos o risco de acertar ou errar completamente. Faz parte dessa incansável forma de viver a vida.
Em algum ponto do nosso percurso podemos voltar a trás... Recomeçar... O tempo não volta, mas algumas decisões podem mudar... Batemos de cara na parede, vamos ao fundo do poço... Revemos nossos conceitos, nossos valores, nossas convicções... Ás vezes superamos tudo na boa... Achamos graça, aprendemos... Outras vezes nos ferimos, penamos para voltar a carregar um sorriso no rosto.

O certo é que algumas pessoas se cobram menos, se exigem menos... Estressam-se de menos. Outras se torturam, pesam tudo, deixam de viver algumas coisas para se sentirem confortáveis no futuro... Não sei se é errado, se é cômodo, se é limitante... É só uma maneira de preservação, defesa ou segurança!

Tomar uma decisão pode mudar a sua vida... O que vale pensar é que pode ser para melhor... Para um crescimento, para uma vida regada por mais prazer, mais amor... Posso dizer que talvez seja mais fácil se jogar, pensar depois, ver no que dá... Viver o problema quando ele pintar, sufocar, te engasgar por inteiro. Mas nem todo mundo lida assim com eles. Pensar em tudo antes é deixar sim de viver um pouco...

E aí já tomou a sua decisão? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... Difícil não!!! Seja o que for da maneira que tiver que ser... Faça sempre do jeito que seu coração mandar... Ou sua mente... Não sei... A grande resposta está em sermos o que somos... Uma hora a gente acerta!!!

Bjus!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Beleza natural

Esse final de semana estava num grande shopping de Porto Alegre e me permiti observar as pessoas que passavam. É uma confusão de tribos e crenças, sorrisos e caras feias que com certeza rendem um livro. Mas vamos tentar resumir tudo nessa coluna aqui mesmo...

Muitas coisas nos levam a passear no shopping... Ou você vai somente para passear e “laranjar” mesmo, ou você vai comprar alguma coisa específica, ou para fazer uma refeição, ou para o cinema, ou para paquerar, ou para acompanhar alguém... Ou acha tudo um saco e está lá obrigado geralmente pela namorada ou pela esposa. Eu sei, eu sei.

Eu não gosto muito do shopping lotado, mas é um bom momento para a gente achar graça de alguém e alguém também poder achar graça da gente. Porque se vê de tudo... Desde patricinhas bem arrumadinhas... Crianças berrando com seus balões... E aquelas pessoas que levaram horas para escolher uma roupa diferente para sair de casa e mesmo assim erram feio... Tudo bem... Gosto não se discute... nem beleza... Mas tem gente que força a barra!

Mário Quintana dizia assim: “Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude... Mas que trabalheira!”

Não é um julgamento entre belos e feios, mas temos o nosso direito de opinar sobre as coisas e as pessoas que nos agradam... Sem dúvida “os bonitos” têm algumas facilidades... São naturalmente despojados, arrumados, confiantes... Os não tão acariciados com a pele perfeita, o cabelo arrumado, o corpo em forma... Precisam de recursos, mas aí que mora o perigo: Preocupam-se tanto em agradar, em estar dentro de algum padrão... Que exageram, tropeçam no excesso de cuidado.

Mas também quem disse que para ser bonito tem que ser belo? Não... Mas dá uma trabalheira mesmo... Ainda com a palavra emprestada de Mário Quintana podemos dizer que “o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso...” Isso aí! Ninguém tem mesmo... Mas uma passadinha em frente ao espelho não custa nada!!!!

Bjus!!!

# Este texto foi publicado ontem na minha coluna COTIDIANO no portal http://www.dentrodobairro.com.br/.