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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apelidinhos carinhosos

Fala pra mim... Você e seu marido têm um apelidinho especial! Eu tenho certeza que sua namorada chama-lhe de alguma coisa bem fofinha. E não é para ter vergonha... Acho bem bacana essa forma de tratamento. Não precisa ser nada muito meloso ou infantil, mas algo que agrade os dois. E se preferir, também não precisam se tratar assim... Nada mais original do que o tratamento convencional... O nosso nome é a nossa melhor marca!


Eu discordo dos apelidinhos que, mesmo dizendo que são carinhosos, lá no fundo nos deixam com a pulga atrás da orelha. Um dos meus sobrinhos, por exemplo, chama “carinhosamente” a sua namorada de “gorda”... Coitadinha, ela é magérrima! Mas ele não é o único... Têm muitos por aí que chamam à namorada ou a esposa de “cabeção”, “baleia” e tantos outros. Não consigo entender o romantismo dessas palavras... O amor escondido por trás de tamanha falta de bom gosto... Meu sobrinho amado, assim a titia fica decepcionada... Tu és bem mais criativo que isso!

Aqui em casa temos nosso apelidinho... Ele não é ofensivo, mas confesso que é bem estranho... Já é a nossa marca, nosso patrimônio... Não me lembro muito bem como ele surgiu e também não sei explicar o porquê agradou a ambos. As pessoas que convivem conosco ouvem com freqüência, mas escancará-lo aqui vai perder toda a intimidade que ele necessita para ser especial. Tá, eu sei... Escancarei o do sobrinho, mas o dele pode... Depois me acerto com ele. É a minha reinvidicação de que nós mulheres precisamos ser bem tratadas também nos apelidinhos... Sei que muitas vezes a intenção é genuína, mas fica meio estranho.

Nesses casos, na qual os casais têm um carinho especial de se comunicarem, é importante que os dois estejam contentes com a expressão. Não adianta nada só um estar satisfeito com a brincadeira... Brincar sozinho não tem graça! E acho meio brega chamar a mulher de “mãe”, ou o marido de “pai”. A “breguice” não deixa de ser uma forma de ser, é atual, moderno às vezes também... Mas cada um tem sua posição dentro da família... Você já tem a sua mãe, o seu pai, não precisa de mais um.

Bem, eu vou continuar com o meu apelidinho escondido... Tá ouvindo Bernardo... Sei que tu tá louco para falar... Te segura! E você pode continuar com o seu, escolher um novo ou acabar com essa história. Se o negócio estiver muito forçado, não tá certo... O apelidinho precisa ser leve, descontraído, um meio de unir e não afastar... Se você sente-se pesado na hora de falar, tem alguma coisa errada... Não complique seu momento de intimidade... Deixe-o rolar naturalmente... Com apelidos ou sem o importante é se respeitarem, se curtirem e claro... Se amarem!

Bjus... To indo pegar o meu avião... To chegando Porto!

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