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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

BULLYNG

BALEIA, COTONETE, LEITÃO, ESPETO, LAGARTIXA, PEREBA, ETIÓPIA, CHEROSO, CABEÇA, BOLA DE NEVE, FOGUINHO, PESCOÇO, TOPOGIGIO, RAPUNZEL, FIFI, POLENTA, GORDO, RATÃO, TAQUARA, BOLA SETE, MALA, PIOLHO, DUMBO, POUCA TELHA, MEGAFONE, NERD, QUATRO OLHOS, CDF...
Você deve ter um amigo que tenha algum apelido estranho.Você mesmo deve ter um apelido escondido ou escancarado. Qualquer um, do mais simples ao mais elaborado, eles surgem de uma característica marcante, de um acontecimento ou de qualquer coisa que seja engraçada ou estranha. Um apelido pode ser carinhoso, de brincadeira, mas também pode ser humilhante e traumatizante.
Algumas pessoas não se importam de ser rotuladas. É divertido, emblemático e algumas vezes quebra barreiras e distâncias. Mas, uma tênue linha circunda todo esse cenário. Há quem não ligue para um apelido e até o incorpore para o resto da vida, mas há também quem não aceite a brincadeira. E nós não podemos dizer que assim seja errado. Cada pessoa carrega a sua verdade... Desde que não ultrapasse o limite do outro.
O que me cabe hoje discutir aqui é o fato que um simples rótulo, uma simples observação pode afetar uma vida inteira e causar problemas seríssimos. Com absoluta certeza você já ouviu a palavra BULLYNG. Esse termo inglês que classifica atos de violência física e psicológica vem se tornando comum entre os adolescentes, principalmente nas escolas. As diferenças não estão sendo respeitadas, a individualidade banalizou-se. Para mim é inconcebível observar que alguns ainda acreditam que características físicas possam definir um ser humano.
Ao parar para procurar o erro, o lugar onde tudo se desencaixa... Meu desespero: Parece que tudo está errado! Evoluimos, mas continuamos esfregando pedras para obter fogo. O crescer ainda continua complicado, mas a criança está rodeada em casa de adultos que já cresceram e vivenciaram a "burrice" do adolecer. De pais que precisam ser exemplo, que precisam dialogar, que precisam educar. Não vejo outra saída se não a de concentrarmos nossos esforços dentro de casa e ensinar respeito, empatia e valores.
O BULLYNG discrimina e afeta o psicológico da vítima. É uma tortura diária e cruel. Não é algo passageiro, pode prolongar-se por toda a vida escolar e adulta. Ao invés de sair da escola pronto para encarar novos desafios... Criam-se pessoas inseguras, vulneráveis e com medo de encarar a si mesmo. Um problemão para as escolas que precisam estar atentas e preparadas para enfrentar a situação, mas um "pepino" ainda maior para os pais que precisam enxergar sinais, que precisam estar presentes e preparados para procurar ajuda.
O exemplo usado aqui foi com apelidos, rótulos. Há também as intimidações e agressões. Todas elas deixam marcas profundas e, se não tratadas e entendidas, com consequências assustadoras. Volto a dizer que a escola precisa trabalhar o assunto, mas tudo começa em casa... É lá que aprendemos e somos educados. Em casa somos direcionados para o certo e para o errado. Somos nós pais que moldamos o adulto de amanhã. Por isso, tenha consciência de que, em grande parte, a má atitude do seu filho pode ser sua também.
DIGA NÃO AO BULLYNG... DIGA NÃO A INTOLERÂNCIA E AO PRECONCEITO!!!

Bjus!!!

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