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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nosso Tempo

''Não sou, nem devo ser a MULHER-MARAVILHA, apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... Uma mulher''.

Lia luft já dizia que precisamos apenas ser mulheres. Que não somos um tanto de tudo, mas um pouco de cada sentimento, de cada tentativa certa ou errada que a vida nos apresenta.
Somos, na verdade todos assim... Homens e mulheres buscando a perfeição que, lá no fundo sabemos que não existe, que é desumana e inaceitável. Queremos nos manter intactos e fortes o maior tempo que pudermos e esquecemos de aceitar que não podemos ser super heróis sempre.

Nós queremos oferecer o melhor para quem amamos e não reclamar do pouco tempo que nos resta no dia, nos finais de semana, no ano inteiro que passa e não sentimos. Queremos tudo, mas não queremos dar nada em troca. Não queremos imprevistos, surpresas indesejáveis e conta bancária vazia.

O que não queremos é confessar que de vez em quando somos frágeis e fracos. Que algumas vezes nos cansamos com a rotina e com o diário. Não queremos que o mundo saiba que recuamos, desistimos e mudamos de idéia. O que não queremos é ser passados para trás pelo relógio, pelas dificuldades, pelas nossas fraquezas...

Talvez algum dia, quando toda a nossa imaginação e nossos desejos se tornarem reais... Quando ao invés de pernas termos calda, ao invés de braços termos asas... Quando deixarmos de ser humanos e virarmos personagens de conto de fadas... Tudo funcione no nosso tempo e nas nossas vontades...

Quem sabe sem os obstáculos do caminho percebamos que tudo perca a graça e o seu valor. Quem sabe assim a gente descubra que já somos heróis sem calda e sem asas... Que já fazemos milagres diários e que já podemos sim admitir que não precisamos carregar o mundo nas costas!

Bjus... Bom Findi!

Um comentário:

  1. É incrível a capacidade que a mulher tem de querer realmente levar tudo nas costas. Mas, não conseguimos e isto nos deixa, vamos dizer, frustradas. Precisamos refletir e parar, levar o que é realmente necessário e assumir de vez o que queremos ser, frágeis, porém, não fracas.

    Bjs
    Sandrine

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