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quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Minha Mãe Sempre tem Razão!

Na sexta feira antes do feriadão de Carnaval apareceu nos meus braços, pernas e pescoço uma urticária bem leve. A coceira incomodava um pouco, mas a irritação aparecia e sumia de uma hora pra outra. A minha mãe, que estava aqui em casa ficou insistindo para eu ir ao médico, mas eu achava que era algo do estômago, algo passageiro.

Depois de muita, mas muita insistência dela resolvi ir no final da tarde ao hospital. Coloquei então a “coroa” no carro e fomos para o pronto socorro do hospital Dona Helena aqui de Joinville. Uns quarenta minutos se passaram e fui chamada para o atendimento de cadastro. Logo em seguida me chamaram para a triagem. A enfermeira verificou minha temperatura e nesse momento tinha apenas uma irritação no pescoço perto da orelha e no cotovelo. Saí da sala da triagem certa que seria atendida, mas fui surpreendida com umas vinte pessoas esperando na minha frente.

Havia dois médicos atendendo e eles gritavam o nome do paciente de dentro da sala. Suas caras não eram muito amigáveis, aliás, cara de médico plantonista em pronto socorro de hospital não é muito boa mesmo. Ao meu lado aquela cena desconfortável de sala de espera de hospital: Uma mulher chorando de dor ao meu lado, outros vários com seu “cachorrinho” de soro, uns mancando... E eu ali... Já envergonhada pela minha coceira. Mas o que a gente não faz para se livrar das queixas de uma supermãe preocupada?

O meu nome foi “gritado” por um corredor e fui á caminho da sala. Logo que sentei  e o médico já me perguntou: - Então dona Juliana, o que aconteceu? Como não tinha o que enrolar mesmo fui logo contando a verdade para ver se amenizava o meu constrangimento: - Bom to alguns dias com uma coceira e uma vermelhidão na pele e hoje incomodou mais. Eu acho que não é nada, mas to com a minha mãe lá em casa e para o meu feriado ser tranqüilo tive que vir. O médico para minha surpresa riu e disse: - Eu tenho uma mãe assim também. Porém, eu completei: - E para ela ficar bem calminha eu preciso sair dessa sala com a receita de algum remédio.

Ele me examinou e disse o que eu já sabia. Uma pequena irritação na pele, mas nada que eu devesse me preocupar. Passou-me a receita de um “antialérgico” e disse para eu cobrar da “mamãe”. É claro que não iria fazer isso com ela, mas deveria! Saímos do hospital e passamos na farmácia. O agradinho a minha mãe saiu mais caro do que eu imaginava, mas a fiz ouvir minhas reclamações até chegarmos em casa onde, é claro, ela me fez tomar um comprimido.

Resumindo a história... Só tomei aquele comprimido e para sorte do meu irmão, que também estava aqui em casa, ele usou alguns comprimidos para sua “renite alérgica”. Pelo menos assim, o prejuízo não foi de tão ruim né! Mas a caixa do remédio ficou no lugar onde deixei depois da farmácia até ontem.

Cheguei em casa da academia, fui tomar um banho e de repente estava eu toda “empipocada” pelos braços e pescoço. Agora não era uma simples irritação, era como se um bicho tivesse me mordido várias vezes. Pensei logo na minha mãe e corri para a caixa do antialérgico. Tomei um comprimido e uma hora depois tudo tinha desaparecido.

Pois é, acho que alguma coisa me causa essa reação alérgica. Ainda não descobri o quê. To cuidando da minha alimentação e vou ter que procurar um médico para fazer alguns testes. Ontem, a única coisa que eu pensei foi: “Graças á minha mãe eu tinha o remédio em casa”! É isso aí... Elas nos incomodam, “sugam” a nossa paciência, nos tratam como crianças, mas... Quase sempre elas têm razão!

Bjus, bjus!!!

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