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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Menos cor... Mais valor!

O meu pai compartilhou no facebook uma história que aconteceu em um avião da TAM e que se diz verídica. Eu acredito mesmo que tenha acontecido, mas gostaria mesmo era de desmentir tudo. Segue a história:
" Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..

'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'

'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível’.

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável’.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé."


É inaceitável que ainda exista esse tipo de preconceito. Um racismo que vai além das diferenças de pele, julga os valores de cada um.

Um exemplo bem comum de toda essa confusão de raças é a nomenclatura de um lápis de cor específico que as crianças aprendem, alguns na escola, outros em casa mesmo. Quem nunca falou que precisava pintar o boneco do desenho com lápis cor da pele? Mas e aí? Cor de quem? Esse nome é dado ao lápis de tom rosado, mas que muitos também chamam de rosa antigo, rosa fraco ou pêssego.

Desde a infância somos orientados a ser preconceituosos sem nem percebermos. Em situações bem simples como essa da utilização de um lápis de cor podemos magoar e/ou ofender alguém por achar que a cor de pele branca é a única e mais importante do planeta. É assim, em pequenos momentos que crescemos e nos transformamos em pessoas iguais a essa senhora da história acima. Alguém que se acha melhor do que o outro por sua cor.

Eu já ouvi a minha filha falando em lápis cor de pele e aos poucos vou explicando todas as diferenças que existem. Não só a diferença de raças, mas as diferenças sociais, portadores de deficiências e síndromes. É nosso dever como pais direcionar a mente dos nossos filhos para o correto. Porque discriminação nunca foi certo. Infelizmente ainda ouvimos absurdos e não acreditamos que já viramos séculos. Lutar por uma sociedade igual parece ultrapassado... Será?

Bjus...

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