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sábado, 5 de novembro de 2011

Poema: TOMBO

"Levei uma rasteira da vida. Descobri que não estou no centro... Que tudo aquilo que eu achava perfeito... Se desfez! E por mais que eu procure respostas, que eu decifre os mistérios da minha existência, nada parece ter explicação. O tempo confunde e me enlouquece cada vez mais.

Uma voz interna ecoava e dizia que eu era especial; meu ego me fazia forte. Não cheguei a subir no pedestal, mas já estava pronta para escalá-lo. O tombo foi curto, mas doeu na alma. Precisei abrir os olhos e entender que não estou só nesse mundo. Que além do meu, outros corações batem incessantemente...

Eu posso sorrir e chorar; transparecer a minha alegria ou desatar o meu pranto. Não há nada que eu faça que modifique a sensação de ter errado. De ter passado a mim mesma para trás... De acreditar demais nas minhas convicções; de achar suficiente amar por nóis dois.

O tempo fechou... Nublou tudo aqui dentro de mim. As perspectivas de tempo bom são escassas, parece que uma onda de frio vai prevalecer por alguns dias. Quem sabe, quando o sol voltar a invadir o meu coração eu levante do tombo que precisei cair. Talvez, quando eu voltar a sentir o meu corpo aquecido possa olhar-me novamente no espelho e dizer: - Já passou, vamos continuar a andar".


Bjus, bom findi!

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