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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mais uma entre eu e o ervilhão... Ah, e uma moto!

Eu estava pensando em abrir esse post dizendo que eu estou numa maré ruim e cercada de "zicas", igual a minha cunhada que fez uma cirurgia na gengiva e precisou dormir sentada e no dia depois descobriu que precisava fazer um tratamento de canal. E para completar essa semana ela torceu o pé e está sem poder colocá-lo no chão por, no mínimo, até segunda.

Não... Não posso achar que estamos azaradas. Os nossos problemas tem solução e data de validade... Não dá para reclamar sabendo que tem gente nesse mundo e até bem próximo de nós passando por perrengues bem sérios. Então cunhada amada e preferida... Estamos bem... Uma dorzinha ali, uma batida de carro aqui... Pois é, eu e o "ervilhão", meu carro, continuamos aprontando... Dessa vez não foi ele que me deixou na mão... Eu que provoquei uns arranhões...

Algumas estatísticas dizem que a maioria dos acidentes acontecem perto de casa. É verdade, pelo menos aconteceu comigo. Ontem, aproximadamente 100 m da minha casa eu e um motoqueiro estrassadinho nos batemos. Eu estava dando sinal para entrar na portaria do meu condomínio e não vi a moto que se aproximava. Pronto... Atravessei a rua e foi feito o estrago. Só vi a moto bater da porta do carona e o motoqueiro pular no asfalto.

Graças á Deus a Mari estava dormindo e não presenciou nada, só acordou quando eu desci do carro para ver se o motoqueiro havia se machucado. Nenhum arranhão, mas a moto dele ficou com uns probleminhas. Eu desde o início admiti a culpa, pois a preferencial era dele, mas ele, em nenhum momento admitiu que estava em alta velocidade. Tudo bem, as vezes a gente precisa engolir umas para não se incomodar, mas não admito machismo nos dias de hoje.

Precisei ouvir do cidadão que não entendia nada de leis de trânsito, que bati nele de propósito e, para completar, não queria papo comigo. Na verdade, queria que eu passasse um cheque bem gordo para pagar o conserto da moto. Eu falei que o meu carro era velho, mas tinha seguro, então ele preferiu esperar o Marcelo que já havia sido acionado por mim por telefone. O Marcelo chegou e o "camarada" ficou bem calminho... Ouviu tudo que eu já havia falado, mas foi só o Marcelo repetir que ele aceitou numa boa. Polpe a minha beleza... Homem metido a machão ninguém merece! Enfim, ninguém se machucou; o meu seguro vai pagar o estrago dele e eu vou usar a minha franquia para consertar a porta do ervilhão.

Confesso que essa noite antes de dormir visualizei a cena da moto batendo no meu carro diversas vezes, e se tivesse acontecido tempos atrás talvez hoje desistisse de pegar o carro novamente. Porém, a maturidade me ensinou que devemos sempre andar para frente. Os acidentes e os problemas acontecem e não adianta a gente ficar remoendo ou se culpando. Precisamos seguir... Respirar fundo; colocar a cabeça do travesseiro e ter a certeza que todos os dias seremos melhores.

Hoje, como obra do destino, quase que outro motoqueiro invade o meu caminho. Dessa vez era eu que estava na preferencial e sorte nossa que ele me viu. Levando a Mari para a escola um blecaute total apagou dezenas de sinaleiras. Um estresse para tentar cruzar avenidas... Mas chegamos calmamente no nosso destino.

Isso tudo me mostrou que há um pouco menos de dois anos quando decidi pegar o carro novamente estava preparada para assumir essa responsabilidade. É claro que devemos ter todo o cuidado do mundo para evitarmos acidentes, mas estando na rua corremos o risco. Meu maior orgulho hoje pela manhã foi acordar não me lamentando... Sabendo dos meus erros, mas não me torturando com eles. Eu tenho total segurança e controle de tudo que proponho realizar... Não há machismo suficiente no mundo que me faça pensar ao contrário... Não mesmo! Eu e o ervilhão continuaremos fazendo histórias por aí... Mas sem mais acidentes, please!

Bjus

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