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terça-feira, 22 de março de 2011

De Vez em Quando Ainda Somos o Sexo Frágil!

Não é de hoje que falamos no avanço da mulher, suas conquistas e revoluções. É inevitável pensar em como éramos no passado e em como nos transformamos em seres mais fortes; livres e independentes. Com certeza ganhamos nosso espaço e a possibilidade de fazermos as nossas escolhas.

Porém, após nos transformarmos em fortalezas criamos em nós mesmas um padrão difícil de entender. Hoje, escolher ser a dona de casa e a mãe presente e participativa se tornou ultrapassado. Sim, podemos fazer tudo... Podemos construir carreira e família e sermos vitoriosas. Mas por que escolher uma das coisas é questionável? Se você escolher não ter filhos e dedicar-se somente a sua profissão é considerada insensível. Se optar por sua família é considerada antiquada.

É justo dizer que todas essas discussões são levadas a sério pela sociedade, mas que para nós mulheres tornou-se uma “faca de dois gumes”. Porque é justo dizer também que somos nós mesmas que polemizamos o assunto antes de todos. Somos nós mulheres que nos cobramos demais e supervalorizamos algo que poderia ser bem simples. A nossa cobrança ultrapassa limites e ao invés de simplesmente vivermos o que nos torna felizes insistimos em questionar as nossas escolhas.

São muitos os pensamentos: Eu tenho um grande emprego. Como vou engravidar e conciliar os horários, as viagens? Como vou ver meu filho crescer e ser ativo na vida dele? Ou então: Eu parei de trabalhar quando meu filho nasceu e não tive coragem de voltar, mas quero fazer algo por mim.

Eu confesso que muitos desses questionamentos também passam pela minha cabeça e de como ser mulher ainda continua difícil. Por mais que exibimos as nossas conquistas, lá dentro, bem lá dentro da nossa alma continuamos a flor da pele, sensíveis e dependentes... Não de homens... Mas das nossas próprias convicções.

Bjus...

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