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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Simples Assim!

Eu me considero uma pessoa simples... Sempre fui de poucos luxos, acho que decorrente da criação que tive em casa. É claro que adoro conforto e coisas bonitas. Não ligo para a última moda, mas prezo qualidade. Não jogo dinheiro pela janela e não me importo de gastar a sola do sapato para buscar o melhor preço.

E não me aperto também. Sempre dou um jeito. Não há tempo ruim que me impeça de fazer alguma coisa. Posso até queimar o cérebro pensando numa alternativa, mas uma hora eu encontro as respostas.

Sou uma mulher como todas as outras, ou a maioria delas, quem sabe: Enlouqueço por uma bolsa ou sapato. Não sou ligada em jóias; fico bem feliz com uma bijuteria bacana. Celular, não to nem aí. Aqui em casa eu só fico com os "refugos". Depois que o Marcelo já usou, arranhou e enjoou eu herdo o filhote. O importante é que ele funcione e tenha algumas ferramentas básicas, o resto é só pagar a conta para nunca ficar sem crédito... Odeio celular pré-pago... Sempre fico nas mão!

Durante muitos anos eu guardei a minha carteira de motorista na bolsa sem usar. Depois que encarei o trânsito e dei adeus ao "buzão" confesso que a minha vida melhorou bastante. Na verdade, ficou bem mais fácil, mas, por outro lado, nunca tive tanta dor de cabeça. O motivo? O meu carro velho, é claro!!! Tenho muito orgulho dele, mas vamos combinar que é uma encrenca atrás da outra.

Eu sou uma feliz motorista de um ford Ka VERDE 1999. Freios, embreagem e direção hidráulica trocados recentemente. A lataria tinha um arranhão... De um pilar do estacionamneto do supermercado que tentei levar comigo assim que comecei a dirigir, mas que foi eliminado quando atropelei o motoqueiro e precisei arrumar a pintura... kkkkkkk... Ficou com pena do meu carro né? Porém foram somente essas "barbeiragens"... Por hora estou me tornando uma excelente motorista!

O único probleminha do carro é o escapamento... O "Ervilhão" ronca igual a uma Ferrari... Quem ouve de longe até pensa que uma super máquina turbinada está chegando... Até pensei em levar para arrumar essa semana, mas sexta passada ele "ferveu" em pleno temporal num trânsito caótico. Em meio a fumaça descobri que a ventuinha não estava funcionando. Resultado? Oficina novamente. Lá vou eu conversar com os meus amigos para resolver o meu problema.

Desde o final de semana e hoje depois de largar o carro na oficina estou a pé... E confesso que esse é um conforto que não abro mais mão. Até não ter o gostinho da comodidade não sentia muita falta... Hoje, depois de pegar quatro ônibus lotados carregando sacolas me lembrei o quanto meu carro velho é importante.

Quem sabe um dia desses, quem sabe agora no novo ano que vai começar, eu coloque nos meus planejamnetos um carro menos velho. Quem sabe eu abra mão um pouco da simplicidade por um pouco mais de tranquilidade. Por enquanto eu continuo pilotando por aí a minha azeitona ambulante. Uma coisa é certa: Não entendo muito de mecânica, mas ultimamente to ficando boa nisso!!!!
Bjus!!!

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