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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Crise? Fala sério...

E lá vamos nós para a crise novamente. Liga-se a televisão nos noticiários e inevitavelmente ouvimos da queda das bolsas de valores. Tá, e agora? Preciso guardar dinheiro ou gastá-lo todo bem rapidinho? Será que a crise na Europa vai afetar o Brasil? Ou se afetar a China vai nos afetar indiretamente? Realmente não sei... Tudo isso ainda somado ao fato da Dilma estar fazendo faxina nos ministérios... Tudo muito incerto! Certo mesmo é que estamos sempre muito vulneráveis!

Ontem mesmo fui ao shopping e não vi sinal de crise alguma, bem pelo contrário, muitas caixas de televisão desfilando pelos corredores. Tá certo que ouço meu marido reclamar das vendas... Mas também quem é que pode vender quando as lojas abarrotadas de roupas de inverno tomam uma rasteira da estação. Em pleno inverno, temperatura de 30º na rua. Antecipam-se liquidações e quando quase acabam os estoque de casacos e das roupas de lã, mais uma rasteira... A temperatura cai, o frio volta e as lojas? As lojas ficam  sem as roupas de inverno, já desfilando a coleção primavera verão... Isso sim que é crise!

Na verdade, não precisamos saber como anda a NASDAQ, a BOVESPA ou se os bancos estão falindo... Estamos sempre em crises mundiais, financeiras ou pessoais. Cada um, da sua maneira sofre seus conflitos diários. Seja o meu marido em crise de vendas, seja a minha filha em crise porque não quer tomar banho.  O aluno que tirou nota baixa na prova e está bem perto da recuperação; Do taxista que bateu o carro e vai precisar ficar dois dias sem rodar; Do velho que desanimado não entende a empolgação dos jovens vizinhos que ensaiam a música nova da banda; Da mãe de primeira viagem que está a vinte dias sem dormir; Do casal de namorados que rompeu no último final de semana.

São muitas as crises! Todos os dias, todos nós passamos por algum desafio. Mas, mesmo assim precisamos ainda preocupar-nos com tudo que acontece no resto do mundo e com toda a bagunça da nossa política. Não bastasse apenas nossos conflitos internos, ao sentar confortavemente no sofá ouvimos que tudo ainda pode desmoronar.

Bem, eu vou tentar não sofrer por antecedência. Vou continuar vivendo um dia de cada vez tentando resolver as minhas próprias crises. Meu conselho para você é continuar acreditando em dias melhores, em políticos incorruptíveis e bancos solidificados. Quantos aos seus conflitos? Bom... Aí só você mesmo para sair dessa crise!

Bjus!

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