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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Caminhos Pontilhados

Tem dias que eu não sei se acredito mais no destino ou nas ações do homem. Se todos tem uma sina ou se somos capazes de empurrar para frente nossos sonhos.

De vez em quando eu e todo o resto do mundo talvez parece carregar um fado. Não importa o quanto de sacrifícios e novos caminhos eu procure, volto sempre ao ponto de partida. Traço planos ou esqueço-me deles; Crio expectativas ou administro-as. De uma maneira ou outra tudo aquilo que eu acho ser o melhor anda para trás ao invés de progredir.

Há quem diga que somente Deus é capaz de decidir o que é bom ou ruim para a nossa vida. Eu acredito, mas, as vezes, para chegar no melhor é necessário experimentar outros caminhos.
É como se durante toda a vida devêssemos ser ou ter apenas uma escolha. Seja um amor, um trabalho ou um problema. Algo que nos persegue, que nos trasforma em especialistas e que, mesmo cômodo, também sufoca e exige mudança.

Parece-me vez e outra que entro numa tenda colorida num parque de diversões e me deparo com uma cigana pedindo para ler a minha mão. Nas linhas da palma ela vê a minha saga. E em todas as sinuosas curvas que a minha mão desenha aparece sempre o mesmo sonho, porém também sempre a mesma realidade que o contraria.

Será que uma bola de cristal, cartas de tarô, búzios e médiuns seriam capazes de decifrar o meu futuro? De encaixar os meus pensamentos com as possibilidades do momento e transformar os meus desejos em ações concretas? Talvez todos esses artifícios possam me iludir ou me empurrar para o meu objetivo, mas, por mais que eu lute contra os desejos de Deus e a s vontades do universo, não há dúvida que está dentro de mim todo o poder capaz de transformar o meu destino.

Está no poder do meu cérebro e nas batidas do meu coração a vontade de ser maior que qualquer sina. Que qualquer resposta negativa e qualquer pessoa que diga que eu não sou capaz. Os contratempos da vida são pegadinhas desse tal destino. Um teste para a nossa força. Não a certeza absoluta, mas a possibilidade de fazer escolhas certas.

Não é fácil tornar-se esse ser equilibrado e cheio de segurança. Há momentos que o choro e a queda são inevitáveis. Aqueles dias que dão vontade de desistir... De erguer a bandeira branca e pedir para recomeçar. De repente o recomeçar não seja iniciar do zero, mas colocar os pensamentos no lugar. Não perder a esperança, a fé nas pessoas e no poder de algo superior. Acreditar em si e contar um pouquinho com a sorte. Ter a consciência que o destino está traçado com linhas pontilhadas. Linhas capazes de trilhar novos rumos. Um dia de cada vez... Um passo depois do outro... O hoje é mais importante que o amanhã... Assim deveria ser!

Bjus!!!

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