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domingo, 29 de janeiro de 2012

E Se...

Eu adoro começar o post com uma música... Geralmente é algo que eu ouvi e me transportou há algum lugar ou momento. Hoje, mais uma vez, eu quero compartilhar a letra e o vídeo de uma canção que eu ouvi no espetáculo teatral Tangos e Tragédias aqui em Porto Alegre nesse mês. É uma música antiga do Titãs, bem conhecida também, mas que reflete um ciclo tão cheio de mudanças na minha vida... Chama-se EPITÁFIO!

“Devia ter amado mais, ter chorado mais... Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais... Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são... Cada um sabe a alegria
e a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos, trabalhado
menos... Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos... Ter morrido de amor

Queria ter aceitado a vida como ela é... A cada um cabe alegrias
e a tristeza que vier

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos, trabalhado menos... Ter visto o sol se pôr...”


Cada pequena parte da letra coloca-nos de frente com o “SE” do nosso cotidiano. A cada dia deparamo-nos com possibilidades que aproveitamos ou deixamos passar... “Ah, SE eu tivesse feito isso... Ah, SE eu tivesse feito aquilo...”. É muito fácil dentro de mim pensar e dizer que nunca deveríamos passar vontades ou deixar de encarar um desafio. Porém, fazer tudo isso acontecer é muito mais que um simples SE... É o SE das conseqüências e das exigências.
Não há dúvida que complicamos tudo e que depois que deixamos de usufruir medimos a perda. A coragem no ato de uma decisão é a grande incentivadora das mudanças. Somos tão corajosos com algumas atitudes e tão covardes para outras. Ficamos sem respostas e deixamos a vida passar com pontos de interrogação.  Queremos o certo, mas nem sempre o certo é o melhor. Acreditamos no destino, ele existe mesmo, mas não pode fazer tudo sozinho...
Esse é o nosso dilema, que não é novo e nem velho... É sempre atual, sempre nos acompanha por aí: Deixar o SE para trás!!! Enquanto eu penso nessas transformações, queria que muitas coisas mudassem em mim: Queria me conter menos, abstrair mais, resmungar menos, dançar mais, estressar menos, criar mais, examinar menos, aventurar-me mais, falar menos, ouvir mais, encanar menos, acreditar mais, planejar menos, realizar mais... Eu queria desligar-me das perguntas e construir as minhas próprias respostas.
A cada novo dia podemos saborear o gostinho da realização ou do SE... Podemos aprender um novo caminho, uma nova forma de agir... De sermos mais simples e mais sábios, mas com menos cobranças... De não querer somente certezas, mas o mistério das surpresas.
Eu estou nesse rumo... Querendo descobrir essa estrada com menos pedras, com mais flores, com mais ar... De transformar as sensações em atitudes; de colocar o bem estar sempre em primeiro lugar. Todos nós, de certa forma estamos... Todos nós temos a chance de mudar o nosso epitáfio!
Bjus!!!´Boa semana!




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